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Sobrevivendo ao estigma da gordura: um estudo socioantropológico sobre obesidade

Artigo de periódico
Sobrevivendo ao estigma da gordura: um estudo socioantropológico sobre obesidade
2009
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Ficha da publicação

Nome da publicação: Sobrevivendo ao estigma da gordura: um estudo socioantropológico sobre obesidade

Autores: Rafael da Silva Mattos, Madel Therezinha Luz

Fonte: Physis: Revista de Saúde Coletiva

Publicado em: 2009

Tipo de arquivo: Artigo de periódico

Link para o original

Resumo

Esta pesquisa teve como objetivo a apreensão e interpretação de sentidos e significados que alunos com obesidade atribuem às práticas corporais de saúde realizadas no Projeto de Exercício Físico Adaptado para Obesos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, no sentido de compreender os motivos que levam esses alunos a procurarem e a permanecerem no Projeto de Extensão. Trata-se de um estudo de caso de natureza socioantropológica situado no campo da Saúde Coletiva, cuja estratégia metodológica foi a articulação entre observação etnográfica (participante), entrevistas informais e formais (gravadas). Concluímos que atividades coletivas de indivíduos que partilham um mesmo estigma podem resultar em efeitos positivos para o grupo, na medida em que o encontro com os pares permite que vivenciem experiências construtoras de valores coletivos e cordiais, produtores de sentidos para além do desejo de emagrecimento.

Resumo traduzido por

Esta pesquisa teve como objetivo a compreensão e interpretação dos sentidos e significados que alunos com obesidade atribuem às práticas corporais de saúde realizadas no Projeto de Exercício Físico Adaptado para Obesos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, no sentido de compreender os motivos que levam esses alunos a procurarem e a permanecerem no Projeto de Extensão. Trata-se de um estudo de caso de natureza socioantropológica situado no campo da Saúde Coletiva, cuja estratégia metodológica foi a articulação entre observação etnográfica (participante), entrevistas informais e formais (gravadas). Concluímos que atividades coletivas de indivíduos que compartilham um mesmo estigma podem resultar em efeitos positivos para o grupo, na medida em que o encontro com os pares permite que vivam experiências construtoras de valores coletivos e cordiais, produtoras de sentidos para além do desejo de emagrecimento.