Resumo traduzido por

Em todo o mundo, os grupos socialmente desfavorecidos têm uma saúde mais precária em comparação com os grupos mais favorecidos. Este livro examina o papel que o estigma e a discriminação desempenham na criação e manutenção destas disparidades de saúde entre grupos. O estigma é uma construção social em que as pessoas que são distinguidas por uma “marca” são vistas como desviantes, socialmente excluídas e desvalorizadas. O estigma e a discriminação que ele gera afectam negativamente a saúde através de múltiplos mecanismos que operam em vários níveis de influência diferentes. Coletivamente, estes moldam tanto as orientações das pessoas em relação aos membros de grupos estigmatizados como as experiências, e muitas vezes os autoconceitos, dos membros de grupos visados ​​pelo estigma. O estigma afecta as respostas afectivas, cognitivas, comportamentais e fisiológicas a nível individual que aumentam o stress na vida de grupos estigmatizados. O estigma também restringe o acesso a recursos sociais e comunitários relevantes para uma boa saúde e expõe os indivíduos a ambientes mais tóxicos. Todos agem para minar a saúde das pessoas estigmatizadas. Este volume fornece uma análise de ponta, multidisciplinar e multinível da saúde e das disparidades de saúde através da lente integradora do estigma. Reúne pesquisas de importantes psicólogos sociais e de saúde, sociólogos, estudiosos de saúde pública e especialistas em ética médica que estudam estigma e saúde. Integra literaturas independentes sobre os resultados do estigma e da discriminação relacionados com a saúde e os diversos caminhos e processos pelos quais o estigma e a discriminação afectam múltiplos resultados de saúde. O livro também é prospectivo: discute as implicações desses temas para políticas, intervenções e cuidados de saúde, bem como identifica as direções mais importantes para pesquisas futuras.