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The Perils of Ignoring History: Big Tobacco Played Dirty and Millions Died. How Similar Is Big Food?

Artigo de periódico
The Perils of Ignoring History: Big Tobacco Played Dirty and Millions Died. How Similar Is Big Food?
2009
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Ficha da publicação

Nome da publicação: The Perils of Ignoring History: Big Tobacco Played Dirty and Millions Died. How Similar Is Big Food?

Autores: Kelly D. Brownell, Kenneth E. Warner

Fonte: Milbank Quarterly

Publicado em: 2009

Tipo de arquivo: Artigo de periódico

Link para o original

Resumo

Context: In 1954 the tobacco industry paid to publish the “Frank Statement to Cigarette Smokers” in hundreds of U.S. newspapers. It stated that the public's health was the industry's concern above all others and promised a variety of good-faith changes. What followed were decades of deceit and actions that cost millions of lives. In the hope that the food history will be written differently, this article both highlights important lessons that can be learned from the tobacco experience and recommends actions for the food industry. Methods: A review and analysis of empirical and historical evidence pertaining to tobacco and food industry practices, messages, and strategies to influence public opinion, legislation and regulation, litigation, and the conduct of science. Findings: The tobacco industry had a playbook, a script, that emphasized personal responsibility, paying scientists who delivered research that instilled doubt, criticizing the “junk” science that found harms associated with smoking, making self-regulatory pledges, lobbying with massive resources to stifle government action, introducing “safer” products, and simultaneously manipulating and denying both the addictive nature of their products and their marketing to children. The script of the food industry is both similar to and different from the tobacco industry script. Conclusions: Food is obviously different from tobacco, and the food industry differs from tobacco companies in important ways, but there also are significant similarities in the actions that these industries have taken in response to concern that their products cause harm. Because obesity is now a major global problem, the world cannot afford a repeat of the tobacco history, in which industry talks about the moral high ground but does not occupy it.

Resumo traduzido por

Contexto: Em 1954, a indústria do tabaco pagou para publicar a “Declaração Frank aos Fumadores de Cigarros” em centenas de jornais dos EUA. Afirmou que a saúde pública era a preocupação da indústria acima de todas as outras e prometeu uma série de mudanças de boa fé. O que se seguiu foram décadas de enganos e ações que custaram milhões de vidas. Na esperança de que a história alimentar seja escrita de forma diferente, este artigo destaca lições importantes que podem ser aprendidas com a experiência do tabaco e recomenda ações para a indústria alimentar. Métodos: Uma revisão e análise de evidências empíricas e históricas relativas às práticas, mensagens e estratégias da indústria do tabaco e de alimentos para influenciar a opinião pública, a legislação e a regulamentação, os litígios e a conduta da ciência. Constatações: A indústria do tabaco tinha um manual, um roteiro, que enfatizava a responsabilidade pessoal, pagando cientistas que entregassem pesquisas que suscitassem dúvidas, criticando a ciência “lixo” que descobriu os danos associados ao fumo, fazendo promessas de autorregulação, fazendo lobby com recursos maciços para sufocar a acção governamental, introduzindo produtos “mais seguros” e, simultaneamente, manipulando e negando tanto a natureza viciante dos seus produtos como a sua comercialização para crianças. O roteiro da indústria alimentícia é semelhante e diferente do roteiro da indústria do tabaco. Conclusões: Os alimentos são obviamente diferentes do tabaco e a indústria alimentar difere das empresas do tabaco em aspectos importantes, mas também existem semelhanças significativas nas acções que estas indústrias tomaram em resposta à preocupação de que os seus produtos possam causar danos. Dado que a obesidade é hoje um grande problema global, o mundo não pode permitir-se uma repetição da história do tabaco, em que a indústria fala de uma posição moral elevada, mas não a ocupa.