Resumo traduzido por

A adoção de políticas fiscais baseadas na tributação específica de bebidas açucaradas (SSBs) tem sido recomendada por agências internacionais de saúde, por serem medidas que potencialmente reduzem o consumo. Este estudo é uma comparação de risco ex ante que estima o impacto de três cenários tributários (20, 25 e 30%) com taxa de repasse de 100% aos SSBs na prevalência de peso elevado e obesidade na população brasileira. Foram utilizados dados sobre hábitos de consumo, peso e altura de 46.164 adultos com 20 anos ou mais de recentes pesquisas nacionais brasileiras. A mudança no consumo após impostos foi estimada com base na elasticidade-preço da procura. As alterações percentuais no excesso de peso para a tributação de 20, 25 e 30% foram de 1,84% (IC95%: 1,82; 1,86), 1,89% (IC95%: 1,87; 1,90) e 2,25% (IC95%: 2,24; 2,27). ), respectivamente. A mudança na prevalência de obesidade foi de 1,93% (IC95%: 1,87; 2,00), 2,90% (IC95%: 2,80; 3,02) e 4,16% (IC95%: 4,01; 4,32), respectivamente. Os impostos sobre os SSBs poderão ter um resultado mais favorável entre os consumidores mais pesados, que são os jovens adultos (20-29 anos), especialmente os homens, promovendo assim uma maior redução na prevalência de peso elevado e obesidade.