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Time trends and projected obesity epidemic in Brazilian adults between 2006 and 2030

Artigo de periódico
Time trends and projected obesity epidemic in Brazilian adults between 2006 and 2030
2022
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Ficha da publicação

Nome da publicação: Time trends and projected obesity epidemic in Brazilian adults between 2006 and 2030

Autores: José Matheus Estivaleti, Juan Guzman-Habinger, Javiera Lobos, Catarina Machado Azeredo, Rafael Claro, Gerson Ferrari, Fernando Adami, Leandro F. M. Rezende

Fonte: Scientific Reports

Publicado em: 2022

Tipo de arquivo: Artigo de periódico

Link para o original

Resumo

We examined time trends and projected obesity epidemic in Brazilian adults between 2006 and 2030 by sex, race/skin color, educational attainment, and state capitals. Self-reported body weight and height of 730,309 adults (≥ 18 years) from the Vigitel study were collected by telephone interview between 2006 and 2019. A multinomial logistic regression model was used to predict the prevalence of body mass index (BMI) categories as a function of time by 2030. The prevalence of obesity increased from 11.8% in 2006 to 20.3% in 2019. The projected prevalences by 2030 are estimated to be 68.1% for overweight, 29.6% for obesity, and 9.3% for obesity classes II and III. Women, black and other minority ethnicities, middle-aged adults, adults with ≤ 7 years of education, and in Northern and Midwestern capitals are estimated to have higher obesity prevalence by 2030. Our findings indicate a sustained increase in the obesity epidemic in all sociodemographic subgroups and across the country. Obesity may reach three out of 10 adults by 2030.

Resumo traduzido por

Examinamos as tendências temporais e a projeção da epidemia de obesidade em adultos brasileiros entre 2006 e 2030, por sexo, raça/cor da pele, escolaridade e capitais. O peso corporal e a altura autorreferidos de 730.309 adultos (≥ 18 anos) do estudo Vigitel foram coletados por entrevista telefônica entre 2006 e 2019. Um modelo de regressão logística multinomial foi utilizado para prever a prevalência das categorias do índice de massa corporal (IMC) como função do tempo até 2030. A prevalência da obesidade aumentou de 11,8% em 2006 para 20,3% em 2019. As prevalências projetadas até 2030 são estimadas em 68,1% para sobrepeso, 29,6% para obesidade e 9,3% para obesidade classes II e III . Estima-se que mulheres, negros e outras etnias minoritárias, adultos de meia-idade, adultos com ≤ 7 anos de escolaridade e nas capitais do Norte e Centro-Oeste tenham maior prevalência de obesidade até 2030. Nossos resultados indicam um aumento sustentado na epidemia de obesidade em todos os aspectos sociodemográficos. subgrupos e em todo o país. A obesidade pode atingir três em cada 10 adultos até 2030.

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Por que o tema é relevante?

Dados globais apontam que a meta de desacelerar o  crescimento da obesidade até 2025 não será alcançada. O objetivo faz parte do Plano de Ação para Controle das Doenças Crônicas Não-transmissíveis da Organização Mundial da Saúde (OMS). Além de projeções mundiais da prevalência da obesidade, são necessárias estimativas locais que possam nortear as políticas públicas de saúde e os gestores.

Qual é o objetivo do artigo?

Analisar a tendência temporal (2006-2019) e a projeção da prevalência das categorias de Índice de Massa Corporal (IMC) em adultos brasileiros entre 2006 e 2030, de acordo com sexo, idade, raça, nível educacional e unidade da federação. 

Quais as principais conclusões?

O estudo baseou-se em informações coletadas pelo inquérito populacional Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) de 2006 a 2019. 

A partir desses dados, foi possível observar que as prevalências de excesso de peso, obesidade e obesidade grau II/III aumentaram em todas as classes sociodemográficas entre 2006 e 2019, sendo que este crescimento foi maior entre mulheres, adultos jovens, negros e outras minorias étnicas e adultos com 8 a 11 anos de educação. 

A estimativa é de que a prevalência de mulheres com obesidade seja de 30,2% e a de homens de 28,8% em 2030. As maiores taxas são projetadas em adultos de meia idade (35 a 50 anos), negros e outras minorias étnicas, além de pessoas com menor nível de escolaridade (até 7 anos de estudos). Em termos geográficos, estima-se que o Nordeste e o Centro-Oeste tenham as maiores prevalências de obesidade em 2030, sendo Manaus (35,8%), Cuiabá (34,9%) e Rio Branco (32,8%) as capitais com mais pessoas com IMC acima de 30 Kg/m². Por outro lado, as menores taxas de obesidade são previstas para Florianópolis (23,0%), Palmas (23,8%) e Curitiba (24,9%).

(Fonte: Adaptado de ESTIVALETI et al., 2022)