Resumo traduzido por

Numerosos estudos relataram a associação de alimentos ultraprocessados ​​com excesso de peso corporal; no entanto, a natureza e a extensão desta relação não foram claramente estabelecidas. Esta revisão sistemática foi realizada para analisar as evidências atualmente documentadas sobre a associação entre alimentos ultraprocessados ​​com sobrepeso e obesidade. Foi realizada uma pesquisa bibliográfica utilizando múltiplas bases de dados bibliográficas para artigos relevantes publicados antes de novembro de 2019. O modelo de efeitos aleatórios, nomeadamente o método DerSimonian-Laird, foi aplicado aos tamanhos dos efeitos dos conjuntos. As potenciais fontes de heterogeneidade entre os estudos foram exploradas utilizando o teste Cochrane Q. Quatorze estudos (um estudo de coorte e treze estudos transversais) foram incluídos nesta revisão. Foi identificada associação significativa entre consumo de alimentos ultraprocessados ​​e excesso de peso (tamanho do efeito combinado: 1,02; intervalo de confiança de 95% (IC 95%): 1,01, 1,03, p < 0,001) e obesidade (tamanho do efeito combinado: 1,26; IC 95% : 1,13, 1,41, p < 0,001). Nossos achados revelaram associação positiva entre alimentos ultraprocessados ​​e excesso de peso corporal. Estudos futuros com desenhos longitudinais e controle adequado de fatores de confusão são necessários para esclarecer se a ingestão de alimentos ultraprocessados ​​altera parâmetros antropométricos e leva à obesidade.