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Weighted breaths: exploring biologic and non-biologic therapies for co-existing asthma and obesity

Favoritos do PBO Artigo de periódico
Weighted breaths: exploring biologic and non-biologic therapies for co-existing asthma and obesity
2024
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Ficha da publicação

Nome da publicação: Weighted breaths: exploring biologic and non-biologic therapies for co-existing asthma and obesity

Autores: Albert W. Pilkington, Bhanusowmya Buragamadagu, Richard A. Johnston

Fonte: Current Allergy and Asthma Reports

Publicado em: 2024

Tipo de arquivo: Artigo de periódico

Link para o original

Resumo

To discuss the effectiveness of biologics, some of which comprise the newest class of asthma controller medications, and non-biologics in the treatment of asthma co-existing with obesity. Our review of recent preliminary and published data from clinical trials revealed that obese asthmatics respond favorably to dupilumab, mepolizumab, omalizumab, and tezepelumab, which are biologics currently indicated as add-on maintenance therapy for severe asthma. Furthermore, clinical trials are ongoing to assess the efficacy of non-biologics in the treatment of obese asthma, including a glucagon-like peptide-1 receptor agonist, a Janus kinase inhibitor, and probiotics. Although many biologics presently indicated as add-on maintenance therapy for severe asthma exhibit efficacy in obese asthmatics, other phenotypes of asthma co-existing with obesity may be refractory to these medications. Thus, to improve quality of life and asthma control, it is imperative to identify therapeutic options for all existing phenotypes of obese asthma.

Resumo traduzido por

Para discutir a eficácia de produtos biológicos, alguns dos quais compõem a mais nova classe de medicamentos controladores de asma, e não biológicos no tratamento de asma coexistente com obesidade. Nossa revisão de dados preliminares e publicados recentes de ensaios clínicos revelou que asmáticos obesos respondem favoravelmente a dupilumabe, mepolizumabe, omalizumabe e tezepelumabe, que são produtos biológicos atualmente indicados como terapia de manutenção complementar para asma grave. Além disso, ensaios clínicos estão em andamento para avaliar a eficácia de produtos não biológicos no tratamento de asma obesa, incluindo um agonista do receptor de peptídeo semelhante ao glucagon-1, um inibidor da Janus quinase e probióticos. Embora muitos produtos biológicos atualmente indicados como terapia de manutenção complementar para asma grave apresentem eficácia em asmáticos obesos, outros fenótipos de asma coexistentes com obesidade podem ser refratários a esses medicamentos. Portanto, para melhorar a qualidade de vida e o controle da asma, é fundamental identificar opções terapêuticas para todos os fenótipos existentes de asma obesa.

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Por que o tema é relevante?

O artigo aborda a relação entre as condições de asma e obesidade, que são duas doenças crônicas com altas taxas de incidência global. A coexistência dessas resulta em pior controle da asma, aumento da descompensação da doença e diminuição da qualidade de vida. 

Qual é o objetivo do estudo?

Explorar a eficácia de terapias biológicas e não biológicas no tratamento de pacientes com asma e obesidade concomitante. 

Quais as principais conclusões?

Entre 2010 e 2019, embora o número global de mortes atribuídas à asma tenha diminuído em 17,4%, a morbidade relacionada à doença continua a crescer. Em particular, o número de mortes por asma entre indivíduos com sobrepeso e obesidade aumentou para 69% de 1990 a 2019. Esse fenômeno destaca um problema crescente: a obesidade não só eleva a prevalência e a incidência de asma em crianças e adultos, mas também contribui para a gravidade da doença.
Indivíduos asmáticos com obesidade enfrentam condições mais graves e têm um controle da asma menos eficaz, resultando em uma qualidade de vida reduzida. O tratamento desses pacientes é particularmente desafiador. Tratamentos biológicos, como o dupilumab, mepolizumab, omalizumab, e tezepelumab apresentam bons resultados em melhorar a função pulmonar e o controle da asma. No entanto, alguns fenótipos de asma relacionados à obesidade não respondem bem a esses tratamentos e apresentam resistência, tornando as intervenções farmacológicas menos eficazes.
Portanto, a crescente combinação de obesidade com asma não apenas aumenta a dificuldade de manejo da doença, mas também sublinha a necessidade urgente de abordagens mais eficazes para o tratamento de asmáticos com sobrepeso e obesidade. A relevância de terapias emergentes, como os probióticos e agonistas do receptor GLP-1, é destacada como uma área promissora, sendo os probióticos, suplementos para restaurar o equilíbrio saudável da microbiota intestinal, que pode reduzir a inflamação e melhorar a função pulmonar em indivíduos com asma associada à obesidade.