What is a “high” prevalence of obesity? Two rapid reviews and a proposed set of thresholds for classifying prevalence levels
Nome da publicação: What is a “high” prevalence of obesity? Two rapid reviews and a proposed set of thresholds for classifying prevalence levels
Autores: Tim Lobstein, Jo Jewell
Fonte: Obesity Reviews
Publicado em: 2022
Tipo de arquivo: Artigo de periódico
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O artigo faz uma revisão sobre as atuais classificações do que é uma prevalência “baixa” ou “elevada” de obesidade. De acordo com as categorias identificadas, os autores comparam a sua aplicação para dados populacionais. Finalmente, o trabalho se propõe a recomendar valores para classificação de sobrepeso e obesidade em crianças e adultos.
Resumo traduzido por 
O artigo faz uma revisão sobre as classificações atuais do que é uma prevalência “baixa” ou “elevada” de obesidade. De acordo com as categorias identificadas, os autores comparam a sua aplicação para dados populacionais. Finalmente, o trabalho se propõe uma recomendação de valores para classificação de sobrepeso e obesidade em crianças e adultos.
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Por que o tema é relevante?
Categorias como “alto” e “baixo” ajudam a estabelecer prioridades nas políticas públicas de saúde. É importante compreender o que elas significam a fim de monitorar a prevalência de obesidade e definir se as metas estabelecidas são alcançadas, como a da Agenda para o Desenvolvimento Sustentável, que prevê reduzir em um terço as mortes prematuras por doenças crônicas não-transmissíveis e acabar com todas as formas de desnutrição.
Qual é objetivo do estudo?
Comparar a aplicação de diferentes categorias de prevalência de obesidade apresentadas em políticas públicas e pesquisas científicas; além de desenvolver valores de recomendação para classificar a prevalência do excesso de peso em crianças e adultos.
Quais as principais conclusões?
O levantamento de estudos sobre o tema identificou que o menor valor de prevalência de obesidade classificado como “alto” era inferior a 10% em adultos e a 5% em crianças e adolescentes. Os critérios para essas definições fundamentaram-se no julgamento dos próprios pesquisadores e não dispunham de referências para a sua definição. Por outro lado, nos documentos de saúde pública voltados para crianças menores de cinco anos, quatro padrões foram apresentados: Organização Mundial da Saúde(OMS)/ UNICEF, World Bank Group, Popkin et al.2 e World Obesity Federation. O primeiro referencial foi citado em 87% das publicações. Diante do baixo poder discriminatório da classificação do World Bank e Popkin et al., os autores recomendam a utilização dos referenciais da OMS/UNICEF.
Os mesmos valores podem ser aplicados para crianças e adolescentes de 5 a 19 anos. Há uma forte associação entre a obesidade na adolescência e na vida adulta. Análises realizadas pelos autores mostraram ser duas vezes maior a prevalência de obesidade em adultos. Por isso, eles sugerem o limite de 20% para identificar os países com elevada presença de obesidade no público adulto.
De acordo com a proposta apresentada, vários países seriam classificados como elevada prevalência de obesidade. Os valores recomendados classificariam 21%, 39% e 55% deles como alta e muito alta prevalência de obesidade em menores de 5 anos, indivíduos de 5 a 19 anos e adultos, respectivamente. Uma versão piloto destas recomendações foram aplicadas e analisadas pela OMS/UNICEF em vários países em 2020-2021. O trabalho espera que World Obesity Federation também adote os valores sugeridos na sua próxima edição do Atlas Series.
Proposta de classificação da prevalência do excesso de peso (sobrepeso e obesidade) em diferentes faixas etárias: