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Boletim

Boletim PBO

Boletim PBO: acompanhe o que realmente importa do universo da obesidade

Boletim PBO
Edição 01/2025 #85

Boletim PBO

  1. Publicado em: 14 de jan de 2025

  2. Período: De 06 a 13 de janeiro/2025

  3. Resenhas desta edição:
    1. Insegurança alimentar, meio ambiente e habitabilidade em domicílios situados nas áreas urbana e rural no Brasil

      Autores: Eloah Costa de Sant Anna Ribeiro, Aléxia Vieira de Abreu Rodrigues, Luana Teixeira Ghiggino, João Henrique Rabelo Câmara, Rosana Salles da Costa, Aline Alves Ferreira

      Fonte: Cadernos de Saúde Pública

      Publicado em: 2024

      Tipo de arquivo: Artigo de periódico

    2. The greater the number of altered eating behaviors in obesity, the more severe the psychopathology

      Autores: Elvira Anna Carbone, Marianna Rania, Ettore D’Onofrio, Daria Quirino, Renato de Filippis, Lavinia Rotella, Matteo Aloi, Vanessa Teresa Fiorentino, Rinki Murphy, Cristina Segura-Garcia

      Fonte: Nutrients

      Publicado em: 2024

      Tipo de arquivo: Artigo de periódico

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Quinta-feira, às 11h.

Insegurança alimentar, meio ambiente e habitabilidade em domicílios situados nas áreas urbana e rural no Brasil

Autores: Eloah Costa de Sant Anna Ribeiro, Aléxia Vieira de Abreu Rodrigues, Luana Teixeira Ghiggino, João Henrique Rabelo Câmara, Rosana Salles da Costa, Aline Alves Ferreira
Fonte: Cadernos de Saúde Pública
Publicado em: 2024
Tipo de arquivo: Artigo de periódico
Link para o original

Por que o tema é relevante?

O estudo aborda a relação entre insegurança alimentar, saneamento básico e habitabilidade no Brasil, considerando a relação com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), vinculado ao ODS 2 (Fome Zero) e ao ODS 6 (Água Limpa e Saneamento). 

Qual é o objetivo do estudo?

Investigar a relação entre a insegurança alimentar e as condições de saneamento básico e moradia nos domicílios brasileiros, diferenciando as áreas urbanas e rurais. 

Quais as principais conclusões?

O estudo utiliza dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2017/2018, para investigar os fatores associados aos níveis mais graves de insegurança alimentar, analisando sua correlação com as condições de saneamento básico e de habitação em áreas urbanas e rurais no Brasil.
Nas zonas urbanas, a presença de poços rasos, esgoto inadequado e descarte impróprio de lixo estão relacionados a altos níveis de insegurança alimentar. Os motivos estão relacionados com a falta de rede de esgoto que contribui para o desperdício de água e o descarte inadequado de resíduos nas redes de drenagem, criando ambientes insalubres com a presença de animais sinantrópicos que causam problemas de saúde e prejuízos econômicos. Esses fatores evidenciam como a infraestrutura urbana deficiente afeta a saúde e a qualidade de vida, comprometendo a segurança alimentar de muitas famílias.
Nas áreas rurais, a insegurança é mais prevalente em domicílios próximos de valas, encostas e rios poluídos, além de locais com queima de resíduos. A inadequação do saneamento, com o lançamento de esgoto em locais inadequados, contribui para a poluição da água, resultando na contaminação dos alimentos e aumento de doenças parasitárias. A presença de animais sinantrópicos e a degradação ambiental, como a exploração intensiva do solo e o desmatamento, afetam negativamente o manejo do solo e a dinâmica hídrica. Nesse contexto, a cadeia de abastecimento de alimentos fica prejudicada, além de longo prazo, comprometer a produção, a precificação e a segurança alimentar.
A insegurança alimentar emerge como um indicador das desigualdades sociais e dos impactos da falta de infraestrutura básica que comprometem a saúde, a qualidade de vida e a segurança nutricional de milhares de famílias. Apesar dos avanços em políticas públicas, a universalização do saneamento básico ainda enfrenta estagnação, principalmente em áreas periféricas e rurais, onde os serviços são frequentemente insuficientes ou inexistentes. Por tanto, se faz necessário monitorar não apenas a segurança alimentar, mas também a segurança hídrica, dado o papel central da água tratada e do saneamento básico na garantia de condições de vida dignas e sustentáveis.

The greater the number of altered eating behaviors in obesity, the more severe the psychopathology

Autores: Elvira Anna Carbone, Marianna Rania, Ettore D’Onofrio, Daria Quirino, Renato de Filippis, Lavinia Rotella, Matteo Aloi, Vanessa Teresa Fiorentino, Rinki Murphy, Cristina Segura-Garcia
Fonte: Nutrients
Publicado em: 2024
Tipo de arquivo: Artigo de periódico
Link para o original

Por que o tema é relevante?

O estudo aborda como os distúrbios alimentares como vícios alimentares, compulsão, o ato de “beliscar” e alimentação noturna têm ganhado destaque como fatores que agravam a obesidade e as psicopatologias gerais e alimentares.

Qual é o objetivo do estudo?

Avaliar a frequência e os tipos de distúrbios alimentares em indivíduos com obesidade e analisar a relação desses comportamentos com a psicopatologia.

Quais as principais conclusões?

O estudo evidencia a presença de alterações comportamentais relacionadas ao distúrbio alimentar em 67% dos pacientes. A categorização dos pacientes em três grupos, pela quantidade de alterações observadas, demonstrou a diversidade dessas manifestações clínicas.
O grupo sem alterações alimentares, apresentou sintomas psicopatológicos mínimos, com baixo impacto psicossocial e alimentar no desenvolvimento e manutenção da obesidade, indicando uma condição menos complexa em termos comportamentais e psicológicos. Os pacientes do segundo grupo, com comportamento alimentar alterado, predominantemente, pelo consumo excessivo de doces, mostraram psicopatologia de intensidade moderada sobre a preocupação com peso e a forma corporal.
Por fim, o grupo com as múltiplas alterações, como a compulsão, o vício alimentar e ingestão noturna, apresentou os níveis mais altos de psicopatologia, incluindo ansiedade, depressão, baixa autoestima, estresse e preocupações excessivas com peso e forma corporal, além de um impacto psicológico e metabólico severo. Esse perfil está associado a uma obesidade mais complexa, com maior risco de complicações e necessidade de tratamentos personalizados.
Esses três grupos, tornam possível observar que quanto mais componentes alterados são identificados, maiores são os sintomas psicopatológicos, demonstram a diversidade de fatores que interferem na obesidade e a importância de compreender os diferentes perfis comportamentais e psicopatológicos para o desenvolvimento de estratégias de tratamento mais personalizadas, eficazes e integradas.