Não possui cadastro?

Cadastre-se

Já possui conta?

Faça login

Pagamento aprovado... Acessos liberados

Seu pedido foi aprovado com sucesso

Já liberamos o acesso ao espaço exclusivo para assinantes.

Acessar área exclusiva

Pedido não processado :(

Infelizmente o seu pedido não foi processado pela operadora de cartão de crédito

Tente novamente clicando no botão abaixo

Voltar para o checkout

Boletim

Boletim PBO

Boletim PBO: acompanhe o que realmente importa do universo da obesidade

Boletim PBO
Edição 02/2025 #86

Boletim PBO

  1. Publicado em: 28 de jan de 2025

  2. Período: De 16 a 27 de janeiro/2025

  3. Resenhas desta edição:
    1. Definition and diagnostic criteria of clinical obesity

      Autores: Francesco Rubino, David E Cummings, Robert H Eckel, Ricardo V Cohen, John P H Wilding, Wendy A Brown, Fatima Cody Stanford, Rachel L Batterham, I Sadaf Farooqi, Nathalie J Farpour-Lambert, Carel W Le Roux, Naveed Sattar, Louise A Baur, Katherine M Morrison, Anoop Misra, Takashi Kadowaki, Kwang Wei Tham, Priya Sumithran, W Timothy Garvey, John P Kirwan, José-Manuel Fernández-Real, Barbara E Corkey, Hermann Toplak, Alexander Kokkinos, Robert F Kushner, Francesco Branca, Jonathan Valabhji, Matthias Blüher, Stefan R Bornstein, Harvey J Grill, Eric Ravussin, Edward Gregg, Noor B Al Busaidi, Nasreen F Alfaris, Ebaa Al Ozairi, Lena M S Carlsson, Karine Clément, Jean-Pierre Després, John B Dixon, Gauden Galea, Lee M Kaplan, Blandine Laferrère, Martine Laville, Soo Lim, Jesús R Luna Fuentes, Vicki M Mooney, Joseph Nadglowski, Agbo Urudinachi, Magdalena Olszanecka-Glinianowicz, An Pan, Francois Pattou, Philip R Schauer, Matthias H Tschöp, Maria T Van Der Merwe, Roberto Vettor, Geltrude Mingrone

      Fonte: The Lancet Diabetes &, Endocrinology

      Publicado em: 2025

      Tipo de arquivo: Artigo de periódico

    2. Perceptions of obesity among healthcare professionals and policy makers in 2023: results of the global OPEN survey

      Autores: John B. Dixon; Rohana Abdul Ghani; Paolo Sbraccia

      Fonte: Obesity Science &, Practice

      Publicado em: 2025

      Tipo de arquivo: Artigo de periódico

Destaques do período

Eventos

Fique de olho

Agenda do Painel Brasileiro da Obesidade:

Fique de olho em nosso canal do Youtube! 

Quinta-feira, às 11h.

Definition and diagnostic criteria of clinical obesity

Autores: Francesco Rubino, David E Cummings, Robert H Eckel, Ricardo V Cohen, John P H Wilding, Wendy A Brown, Fatima Cody Stanford, Rachel L Batterham, I Sadaf Farooqi, Nathalie J Farpour-Lambert, Carel W Le Roux, Naveed Sattar, Louise A Baur, Katherine M Morrison, Anoop Misra, Takashi Kadowaki, Kwang Wei Tham, Priya Sumithran, W Timothy Garvey, John P Kirwan, José-Manuel Fernández-Real, Barbara E Corkey, Hermann Toplak, Alexander Kokkinos, Robert F Kushner, Francesco Branca, Jonathan Valabhji, Matthias Blüher, Stefan R Bornstein, Harvey J Grill, Eric Ravussin, Edward Gregg, Noor B Al Busaidi, Nasreen F Alfaris, Ebaa Al Ozairi, Lena M S Carlsson, Karine Clément, Jean-Pierre Després, John B Dixon, Gauden Galea, Lee M Kaplan, Blandine Laferrère, Martine Laville, Soo Lim, Jesús R Luna Fuentes, Vicki M Mooney, Joseph Nadglowski, Agbo Urudinachi, Magdalena Olszanecka-Glinianowicz, An Pan, Francois Pattou, Philip R Schauer, Matthias H Tschöp, Maria T Van Der Merwe, Roberto Vettor, Geltrude Mingrone
Fonte: The Lancet Diabetes &, Endocrinology
Publicado em: 2025
Tipo de arquivo: Artigo de periódico
Link para o original

Por que o tema é relevante?

A obesidade sendo uma condição crônica e sistêmica, que afeta um número crescente de pessoas no mundo, ao ser definida exclusivamente pelo índice de massa corporal (IMC), deixa de considerar aspectos relevantes da saúde individual. Sendo fundamental reconhecer a obesidade não apenas como um fator de risco, mas como uma doença com manifestações clínicas distintas e bem definidas.

Qual é o objetivo do estudo?

Redefinir e estabelecer critérios diagnósticos objetivos para a obesidade clínica, diferenciando-a da obesidade pré-clínica.

Quais as principais conclusões?

Com intuito de alinhar os critérios de diagnóstico da obesidade, o estudo apresenta a diferenciação entre obesidade pré-clínica e clínica, fundamentada na presença ou ausência de manifestações clínicas, como sinais e sintomas de alteração fisiológica, ou na capacidade do indivíduo de realizar atividades diárias.
Na obesidade pré-clínica, há excesso de adiposidade, mas sem alterações funcionais nos órgãos ou tecidos. Essa condição representa maior risco para o desenvolvimento de obesidade clínica e outras doenças não transmissíveis. Por isso, o manejo deve ter um enfoque preventivo, com intervenções que visem reduzir os fatores de risco, incluindo mudanças no estilo de vida e monitoramento contínuo da saúde do indivíduo.
Por outro lado, a obesidade clínica é definida como uma doença crônica e sistêmica, na qual o excesso de adiposidade já resultou em disfunções orgânicas significativas. Essas alterações podem incluir insuficiência cardíaca, disfunções metabólicas ou respiratórias e limitações funcionais, como a dificuldade de mobilidade ou na realização de atividades cotidianas. As estratégias de manejo incluem intervenção terapêutica, visando corrigir ou reverter os danos causados, por meio de tratamentos personalizados, incluindo abordagens farmacológicas, cirúrgicas e mudanças comportamentais.
O artigo destaca a importância de critérios diagnósticos mais precisos que o IMC, como a medição da circunferência abdominal e métodos diretos de avaliação da gordura corporal, para diferenciar as duas condições. Esse refinamento diagnóstico é essencial para diagnósticos precoces, tratamentos eficazes, políticas públicas adequadas e redução do estigma relacionado ao peso.

Perceptions of obesity among healthcare professionals and policy makers in 2023: results of the global OPEN survey

Autores: John B. Dixon; Rohana Abdul Ghani; Paolo Sbraccia
Fonte: Obesity Science &, Practice
Publicado em: 2025
Tipo de arquivo: Artigo de periódico
Link para o original

Por que o tema é relevante?

As percepções equivocadas e a falta de consenso sobre o status da obesidade como uma doença dificultam a prestação de cuidados adequados, o que perpetua estigmas e lacunas no tratamento. É fundamental entender como profissionais de saúde e formuladores de políticas percebem e abordam a obesidade, para melhorar a gestão e reduzir suas consequências para a saúde.

Qual é o objetivo do estudo?

Examinar o estado atual dos cuidados com a obesidade e as percepções que influenciam a entrega desses cuidados entre profissionais de saúde e tomadores de decisão de saúde em nível global. 

Quais as principais conclusões?

O presente estudo realizou um levantamento abrangente em oito países (Austrália, Brasil, Canadá, Alemanha, Itália, Malásia, Espanha e Turquia), envolvendo profissionais de saúde e tomadores de decisão, com o objetivo de identificar barreiras nos cuidados clínicos e nas políticas de saúde e explorar atitudes e práticas relacionadas à obesidade.
Embora a maioria dos profissionais de saúde relatasse experiência no atendimento a pacientes com obesidade, apenas um terço recebeu mais de 20 horas de treinamento formal sobre o tema, com enfermeiros reportando um volume menor de formação em comparação aos médicos. Países como Brasil, Espanha e Turquia destacaram-se, com mais da metade dos participantes indicando uma formação mais robusta na área.
Apenas 26,4% dos profissionais de saúde e 29% dos tomadores de decisão classificaram a obesidade como uma doença crônica, enquanto muitos a consideraram associada a escolhas de estilo de vida, desconsiderando sua complexidade biológica e socioambiental. No que tange aos métodos diagnósticos, somente 44,6% dos casos de obesidade foram registrados como doença crônica nos prontuários médicos.
Menos da metade dos profissionais de saúde relatou o uso de diretrizes clínicas específicas para obesidade, com os endocrinologistas sendo os principais utilizadores desses recursos. Em torno de 50% dos profissionais recomendam intervenções como aconselhamento nutricional, exercícios e suporte psicológico, e 37% indicam cirurgia bariátrica, com maior oferta no Brasil e na Austrália.
Por fim, somente 35,7% dos tomadores de decisão relataram que seus governos reconhecem a obesidade como doença crônica, e 30% indicaram sua classificação formal. O compromisso político foi limitado, com 20% reportando esforços consistentes, e apoio financeiro insuficiente, com poucas políticas cobrindo medicamentos e tratamentos especializados.

Oi 👋 o que você está achando do Portal?
Esse acesso é exclusivo para assinantes