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Boletim

Boletim PBO

Boletim PBO: acompanhe o que realmente importa do universo da obesidade

Boletim PBO
Edição nº 03/2022 #11

Boletim PBO

  1. Publicado em: 15 de fev de 2022

  2. Período: De 28 de Janeiro a 10 de Fevereiro/2022

  3. Resenhas desta edição:
    1. Linguagem importa! Atualização de linguagem para diabetes, obesidade e outras condições crônicas de saúde

      Autores: Fórum DCNTs

      Publicado em: 2022

      Tipo de arquivo: Documento

    2. Social media’s influence on adolescents′ food choices: A mixed studies systematic literature review

      Autores: Adam J. Kucharczuk, Tracy L. Oliver, Elizabeth B. Dowdell

      Fonte: Appetite

      Publicado em: 2022

      Tipo de arquivo: Artigo de periódico

      Tipo de estudo: Revisão

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Linguagem importa! Atualização de linguagem para diabetes, obesidade e outras condições crônicas de saúde

Autores: Fórum DCNTs
Publicado em: 2022
Tipo de arquivo: Documento
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Por que o tema é relevante?

A forma de comunicação do profissional da saúde é essencial para a construção de uma relação empática e respeitosa, que seja capaz de estimular a autonomia e o autocuidado do indivíduo. É por meio dela que se constrói a confiança necessária para o tratamento principalmente nas condições crônicas não transmissíveis (CCNT), que carregam aspectos estigmatizadores.

Qual é o objetivo do estudo?

O trabalho traz recomendações sobre uma forma de comunicação mais adequada que valorize o indivíduo com CCNT e evite estereótipos e a sua estigmatização. O intuito é que o material sirva como referência não só para profissionais da saúde, mas para todos que estão envolvidos com a temática.

Quais as principais conclusões?

A linguagem é uma poderosa ferramenta tanto para engajar uma pessoa para no seu autocuidado quanto para desmotivá-la, inclusive na busca por atendimento clínico para evitar críticas. Nos últimos anos, surgiram recomendações sobre como aprimorar a comunicação com o indivíduo, para que ele se sinta acolhido. 

O documento aborda, diversas expressões corriqueiramente utilizadas como controlar o peso, que podem ser substituídas por manejo/gerenciamento/cuidado com o peso. Embora pareça simples, a palavra controle pode remeter a algo externo, talvez inatingível. A sua ausência (fora de controle e descontrolado) remete a sentimentos negativos de culpa e frustração. 

Chamando a atenção para a própria CCNT ao invés de DCNT, a substituição de doença por condição se faz no contexto de que a primeira está associada a situações curáveis, o que não é o caso de muitas condições crônicas como a diabetes mellitus. Além disso, condição evita a estigmatização relacionada à doença. De forma semelhante, também optar por referir ao indivíduo como pessoa com obesidade/diabetes/hipertensão ao invés de doente/enfermo ou, ainda, paciente uma vez que associada à hospitalização.

A mudança de linguagem é evolutiva. Assim, é natural que se reflita na área da saúde também. A conscientização sobre a sua importância é fundamental para alcançar o atendimento humanizado e que reflita no empoderamento do indivíduo sobre a sua condição. 

Social media’s influence on adolescents′ food choices: A mixed studies systematic literature review

Autores: Adam J. Kucharczuk, Tracy L. Oliver, Elizabeth B. Dowdell
Fonte: Appetite
Publicado em: 2022
Tipo de arquivo: Artigo de periódico
Tipo de estudo: Revisão
Link para o original

Por que o tema é relevante?

A cada dia, o adolescente passa mais tempo acessando a internet e menos assistindo à televisão. Este cenário despertou interesse das indústrias de alimentos e bebidas, que têm investido em contas nas redes sociais. Novas estratégias de marketing surgiram direcionadas para o ambiente das mídias sociais. 

Qual é o objetivo do estudo?

Esta revisão sistemática da literatura investigou como a propaganda de alimentos e bebidas nas mídias sociais influencia a escolha de alimentos de adolescentes.

Quais as principais conclusões?

O estudo identificou duas dimensões da influência das propagandas de alimentos nas mídias sociais.

  • Os adolescentes eram mais propensos a se lembrarem de alimentos não saudáveis. 

Quando expostos aos anúncios, eles:

  • ingeriam alimentos e bebidas não saudáveis em maior quantidade;
  • consumiam mais os produtos anunciados, como snacks, fast food, bebidas açucaradas e energéticos;
  • compartilhavam com maior frequência posts de alimentos não saudáveis em relação aos de marcas consideradas saudáveis; e,
  • ficavam menos tempo diante de imagens de comidas saudáveis.

Os autores apontaram que o efeito das propagandas foram dose-resposta, isto é, quanto mais exposto ao anúncio, maior era o consumo de alimentos não saudáveis.

  • A influência de celebridades. 

A presença de celebridades e influenciadores na propaganda de alimentos e bebidas, fez os adolescentes:

  • consumirem mais snacks e produtos não saudáveis;
  • curtirem mais a imagem do alimento quando divulgado por uma celebridade; e,
  • no sexo masculino, terem uma alimentação mais saudável quando era um atleta profissional presente no anúncio.

As adolescentes relataram a importância das mídias sociais na pressão que sentem com o próprio peso. Entretanto, negaram que a presença de celebridades tenha impacto neste sentimento ou nas suas escolhas alimentares.

Os adolescentes passam várias horas conectados aos meios digitais e, nesse ambiente, são suscetíveis à propaganda de alimentos. Por isso, políticas públicas e novas legislações podem contribuir para a regulamentação do ambiente virtual para a promoção da alimentação saudável e diminuição da propaganda de snacks, bebidas açucaradas e alimentos ultraprocessados. Enquanto isso, profissionais da saúde devem orientar os adolescentes e seus pais sobre os riscos da exposição a esse tipo de anúncio de alimento.