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Boletim

Boletim PBO

Boletim PBO: acompanhe o que realmente importa do universo da obesidade

Boletim PBO
Edição 03/2025 #87

Boletim PBO

  1. Publicado em: 11 de fev de 2025

  2. Período: De 29 de janeiro a 10 de fevereiro

  3. Resenhas desta edição:
    1. Latin America and the Caribbean Regional Overview of Food Security and Nutrition 2024

      Autores: FAO, IFAD, PAHO, UNICEF, WFP

      Publicado em: 2025

      Tipo de arquivo: Relatório

    2. Cognitive–psychological characteristics influencing weight loss in severe obesity

      Autores: Simona Calugi, Gianmatteo Cattaneo, Mirko Chimini, Anna Dalle Grave, Alexandra Balosin, Giulia Bozzato, Riccardo Dalle Grave

      Fonte: Nutrients

      Publicado em: 2025

      Tipo de arquivo: Artigo de periódico

Destaques do período

Eventos

Fique de olho

Agenda do Painel Brasileiro da Obesidade:

Fique de olho em nosso canal do Youtube! 

Quinta-feira, às 11h.

Quinta-feira, 20 de março, às 10h.

  • Realizaremos o World Obesity Day 2025 com organizações, gestores e profissionais de saúde em um evento especial para reforçar o compromisso com a prevenção e o controle da obesidade. Faça parte dessa mobilização!

Latin America and the Caribbean Regional Overview of Food Security and Nutrition 2024

Autores: FAO, IFAD, PAHO, UNICEF, WFP
Publicado em: 2025
Tipo de arquivo: Relatório
Link para o original

Por que o tema é relevante?

A edição de 2024 aborda os aspectos entre a variabilidade climática, eventos extremos e a segurança alimentar, como desafio crescente na região da América Latina e do Caribe. Essa temática ganha destaque pela crescente vulnerabilidade do sistema agroalimentar frente aos desafios climáticos que impactam a produção agrícola, a disponibilidade de alimentos e o acesso a dietas nutritivas.

Qual é o objetivo do estudo?

Analisar a relação entre segurança alimentar e mudanças climáticas na América Latina e no Caribe, fornecendo recomendações para fortalecer a resiliência dos sistemas agroalimentares. 

Quais as principais conclusões?

O estudo ressalta que a América Latina e no Caribe, é a segunda região mais exposta a fenômenos climáticos e extremos no mundo, atrás apenas da Ásia. Segundo o relatório, 74% dos países enfrentam eventos climáticos extremos frequentes e intensos, e 52% são altamente vulneráveis, devido ao impacto desses eventos na produção agrícola, na importação de cereais e na prevalência de desnutrição. Essas adversidades enfraquecem os sistemas agroalimentares e ampliam desigualdades, afetando especialmente mulheres e populações rurais, que têm mais dificuldades de acesso a dietas saudáveis.
Apesar dos desafios, a região avançou na redução da insegurança alimentar moderada ou grave pelo segundo ano consecutivo. A América do Sul registrou a maior queda, diminuindo a prevalência em 4,5 pontos percentuais entre 2022 e 2023. No entanto, a insegurança alimentar grave ainda atinge 7,2% da população sul-americana, cerca de 31,6 milhões de pessoas.
A região também enfrenta desafios na nutrição infantil e no acesso a dietas saudáveis. Entre 2000 e 2022, o excesso de peso em crianças menores de cinco anos aumentou, chegando a 8,6%, com a América do Sul registrando a maior taxa (9,7%). Por outro lado, a prevalência de aleitamento materno exclusivo foi a mais alta da região (47,1%), indicando esforços para melhorar a nutrição infantil. Ainda assim, a acessibilidade a uma alimentação equilibrada continua um problema crítico: o custo de uma dieta saudável na região foi o mais alto do mundo em 2022 (4,56 dólares em PPC), tornando-a inacessível para 26% da população sul-americana. Esses desafios reforçam a necessidade de políticas públicas integradas para garantir segurança alimentar, nutrição e equidade no acesso à alimentação adequada.

Cognitive–psychological characteristics influencing weight loss in severe obesity

Autores: Simona Calugi, Gianmatteo Cattaneo, Mirko Chimini, Anna Dalle Grave, Alexandra Balosin, Giulia Bozzato, Riccardo Dalle Grave
Fonte: Nutrients
Publicado em: 2025
Tipo de arquivo: Artigo de periódico
Link para o original

Por que o tema é relevante?

O tratamento da obesidade aborda aspectos comportamentais e dietéticos, cuja eficácia varia entre indivíduos. Ao investigar fatores cognitivos e psicológicos, como crenças irracionais sobre alimentação e o estigma internalizado do peso, que impactam no sucesso da perda de peso, pode-se contribuir para o desenvolvimento de estratégias mais eficazes e personalizadas no manejo da obesidade.

Qual é o objetivo do estudo?

Avaliar o impacto de fatores cognitivos e psicológicos na perda de peso de pacientes com obesidade grave submetidos a um programa intensivo de Terapia Cognitivo-Comportamental para Obesidade. 

Quais as principais conclusões?

O estudo realizou uma análise longitudinal para avaliar os efeitos de um programa intensivo de Terapia Cognitivo-Comportamental para obesidade em indivíduos com obesidade grave, com índice de massa corporal (IMC) médio de 41 kg/m². A intervenção consistiu em um tratamento residencial de 21 dias, integrando reeducação alimentar, prática de atividade física e sessões de terapia, com foco na modificação de comportamentos alimentares e na reestruturação de crenças disfuncionais sobre peso e dieta.
A pesquisa investigou variáveis de preocupação com a alimentação, crenças irracionais e estigma internalizado do peso, analisando seu papel preditivo na perda de peso a longo prazo. Após 12 meses de acompanhamento, os participantes apresentaram, em média, uma redução de 9,5% do peso corporal inicial. O tratamento intensivo de 21 dias, a perda média de peso foi de 11 kg, resultando em uma redução do IMC de 41 kg/m² para 37 kg/m².
Por fim, também foi possível identificar uma redução substancial nos episódios de compulsão alimentar, com mais de 80% dos participantes relatando ausência desses episódios nos últimos 28 dias do acompanhamento e ao longo dos 12 meses subsequentes à alta. Os achados indicam que a preocupação com o peso no início do tratamento esteve positivamente associada à perda de peso, enquanto a preocupação excessiva com a alimentação exerceu um impacto negativo. Esses resultados ressaltam a importância de abordagens que integrem aspectos comportamentais, cognitivos e emocionais, promovendo uma relação mais saudável com a alimentação e melhorando a eficácia dos tratamentos para obesidade.