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Boletim

Boletim PBO

Boletim PBO: acompanhe o que realmente importa do universo da obesidade

Boletim PBO
Edição nº 04/2021 #04

Boletim PBO

  1. Publicado em: 19 de out de 2021

  2. Período: De 17 de Setembro a 14 de Outubro/2021

  3. Resenhas desta edição:
    1. The roles of experienced and internalized weight stigma in healthcare experiences: Perspectives of adults engaged in weight management across six countries

      Autores: Rebecca M. Puhl, Leah M. Lessard, Mary S. Himmelstein, Gary D. Foster,Editor: Sarah E. Jackson

      Fonte: PLOS ONE

      Publicado em: 2021

      Tipo de arquivo: Artigo de periódico

    2. The European Association for the Study of Obesity (EASO) Endorses the Milan Charter on Urban Obesity

      Autores: Michelexa0O. Carruba, Luca Busetto, Sheree Bryant, Antonio Caretto, Nathaliexa0J. Farpour-Lambert, Giuseppe Fatati, Diego Foschi, Francesco Giorgino, Jasonxa0C.G. Halford, Andrea Lenzi, Giuseppe Malfi, Grace "OMalley", David Napier, Ferruccio Santini, Paolo Sbraccia, Chiara Spinato, Euan Woodward, Enzo Nisoli

      Fonte: Obesity Facts

      Publicado em: 2021

      Tipo de arquivo: Artigo de periódico

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Destaques do período

Eventos

Publicações

Geral

  • Em 16 de setembro foram publicadas as leis antigordofobia aprovadas pela Câmara Municipal de Recife:
    • Lei nº 18.831/2021 que instituiu o Dia Municipal de Luta contra a Gordofobia no dia 10 de setembro; e,
    • Lei nº 18.832/2021 que visa assegurar a inclusão e proteção nas instituições de ensino públicas e privadas às pessoas gordas. 

Fique de olho

Cursos:

The roles of experienced and internalized weight stigma in healthcare experiences: Perspectives of adults engaged in weight management across six countries

Autores: Rebecca M. Puhl, Leah M. Lessard, Mary S. Himmelstein, Gary D. Foster,Editor: Sarah E. Jackson
Fonte: PLOS ONE
Publicado em: 2021
Tipo de arquivo: Artigo de periódico
Link para o original

Por que o tema é relevante?

Nos últimos anos piorou o estigma sofrido por pessoas com excesso de peso. Estereótipos negativos, preconceitos e tratamentos discriminatórios em relação à pessoa com obesidade aumentaram, inclusive entre os especialistas no tema. Indivíduos com excesso de peso que se sentem julgados têm prejuízos nas suas relações com os profissionais da saúde, procuram menos os serviços especializados, apresentam receios sobre os atendimentos primários, têm menor aderência aos tratamentos, faltam às consultas e são susceptíveis a trocar de médico quando se sentem estigmatizadas. 

Qual é o objetivo do estudo?

Verificar associações entre vivências de estigma do peso e preconceitos internalizados e a percepção desses indivíduos sobre a qualidade do atendimento clínico, atitudes de adiamento dos cuidados clínicos, os relacionamentos com profissionais da saúde e o estigma do peso praticado por médicos em seis países ocidentais.

Quais as principais conclusões?

A pesquisa, conduzida na Austrália, Canadá, França, Alemanha, Reino Unido e Estados Unidos, teve a participação de 13.996 adultos inscritos no programa Vigilantes do Peso. Os autores identificaram que:

  • duas em cada três pessoas relataram ter sofrido estigma do peso por médicos, sendo que em 19,8% dos casos este tipo de atitude ocorreu múltiplas vezes;
  • em média, 29% dos entrevistados evitaram consultas clínicas mesmo acreditando necessitar de consulta médica;
  • 70% dos participantes precisaram de atendimento de saúde no último ano, sendo que destes 22% adiaram ou não tiveram os cuidados da forma como precisavam; 
  • as pessoas que sofreram estigmatização do peso realizaram menos check-ups regulares e evitaram mais os serviços de saúde nos últimos doze meses por se sentirem desconfortáveis com o exame físico;
  • elas observaram que os médicos as ouviam com menos atenção, respeitaram menos o que tinham para dizer e as julgaram mais frequentemente por causa do seu peso;
  • em todos os países estudados, indivíduos que sofreram estigmatização do peso observaram que receberam um serviço de saúde de pior qualidade quando comparado às pessoas que não sofreram esse tipo de discriminação;
  • em poucas situações analisadas houve associação entre o índice de massa corporal e os indicadores dos serviços de saúde, o que enfatiza o papel dos processos psicológicos na percepção e avaliação dos atendimentos clínicos pelos pacientes.

O estudo conclui que o estigma do peso vivenciado por pessoas com excesso de peso é um problema mundial e um dos principais aspectos envolvidos na percepção da qualidade dos serviços de saúde. Ações que priorizam a educação, comunicação, capacitação e engajamento de profissionais da saúde no acompanhamento desses pacientes são necessárias para criar uma cultura livre da estigmatização do peso corporal. 

The European Association for the Study of Obesity (EASO) Endorses the Milan Charter on Urban Obesity

Autores: Michelexa0O. Carruba, Luca Busetto, Sheree Bryant, Antonio Caretto, Nathaliexa0J. Farpour-Lambert, Giuseppe Fatati, Diego Foschi, Francesco Giorgino, Jasonxa0C.G. Halford, Andrea Lenzi, Giuseppe Malfi, Grace "OMalley", David Napier, Ferruccio Santini, Paolo Sbraccia, Chiara Spinato, Euan Woodward, Enzo Nisoli
Fonte: Obesity Facts
Publicado em: 2021
Tipo de arquivo: Artigo de periódico
Link para o original

Por que o tema é relevante?

Compreender a relação entre saúde, qualidade de vida e ambiente é essencial para empoderar o cidadão na busca por melhorias dos serviços de saúde. Desafio semelhante envolve a obesidade e o seu manejo multisetorial. Fundamentado em diversos documentos, foi criado o Pacto de Sustentabilidade para as cidades, originalmente em Milão, e, portanto, denominada Carta de Milão sobre Obesidade Urbana. Ela busca políticas para que os grandes centros urbanos sejam menos obesogênicas, promovam bem-estar, deem suporte para as estratégias de prevenção, combatam o estigma social e garantam acesso a tratamento para pessoas com obesidade.

Qual é o objetivo do artigo?

Apresentar a Carta de Milão sobre Obesidade Urbana, conjunto de ações necessárias para a redução da obesidade.

Quais as principais conclusões?

A Carta de Milão foi assinada durante a EXPO Milão em 2015 e teve a participação de administradores, médicos, profissionais da saúde, pesquisadores, pessoas com obesidade e cidadãos. O documento possui quatro objetivos principais: promoção da alimentação saudável, desenvolvimento sustentável, ambiente sustentável e defesa dos direitos humanos. Ele pontua o que é necessário e o que é inaceitável para as pessoas envolvidas, com o que os participantes estão comprometidos e o chamamento de prefeitos e governantes. Finaliza com a declaração de que “o futuro justo e sustentável para pessoas com obesidade também é nossa responsabilidade”.

Os autores buscam, com o artigo, divulgar a Carta de Milão para que ela possa impactar as políticas de mercado, as autoridades de saúde sobre as necessidades territoriais, o planejamento urbano para o desenvolvimento de estratégias sustentáveis e, o mais importante, os próprios cidadãos. Neste sentido, é um documento que compartilha as responsabilidades com a saúde.