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Boletim

Boletim PBO

Boletim PBO: acompanhe o que realmente importa do universo da obesidade

Boletim PBO
Edição 04/2025 #88

Boletim PBO

  1. Publicado em: 25 de fev de 2025

  2. Período: De 12 a 24 de fevereiro/2025

  3. Resenhas desta edição:
    1. Motivational Interviewing (MI) in obesity care: cultivating person‐centered and supportive clinical conversations to reduce stigma: a narrative review

      Autores: Violeta Moizé, Yitka Graham, Ximena Ramos Salas, Mercè Balcells

      Fonte: Obesity Science &, Practice

      Publicado em: 2025

      Tipo de arquivo: Artigo de periódico

      Tipo de estudo: Revisão

    2. Diretrizes para a implantação da linha de cuidado às pessoas com sobrepeso e obesidade no Estado do Rio de Janeiro

      Autores: Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro

      Publicado em: 2025

      Tipo de arquivo: Relatório

      Tipo de estudo: Diretriz

Destaques do período

Eventos

Fique de olho

Agenda do Painel Brasileiro da Obesidade:

Fique de olho em nosso canal do Youtube! 

Quinta-feira, às 11h.

Motivational Interviewing (MI) in obesity care: cultivating person‐centered and supportive clinical conversations to reduce stigma: a narrative review

Autores: Violeta Moizé, Yitka Graham, Ximena Ramos Salas, Mercè Balcells
Fonte: Obesity Science &, Practice
Publicado em: 2025
Tipo de arquivo: Artigo de periódico
Tipo de estudo: Revisão
Link para o original

Por que o tema é relevante?

A Entrevista Motivacional (EM) no cuidado da obesidade surge, devido ao impacto negativo do estigma do peso nos sistemas de saúde, como uma estratégia que busca estabelecer conversas clínicas mais empáticas, colaborativas e livres de estigma, promovendo melhor engajamento e adesão ao tratamento.

Qual é o objetivo do estudo?

Revisar o impacto potencial da Entrevista Motivacional (EM) na gestão da obesidade e de doenças crônicas associadas. 

Quais as principais conclusões?

A Entrevista Motivacional (EM) é uma abordagem terapêutica centrada na pessoa com um estilo de comunicação colaborativo e direcionado que se constrói em quatro fases: engajamento cria uma relação de confiança entre profissional e paciente; focalização define um objetivo claro para a conversa, alinhando expectativas; evocação explora a motivação interna do paciente para a mudança, sem imposições. Por fim, o planejamento estabelece um plano de ação realista e sustentável para implementar as mudanças desejadas.
Nesse processo do cuidado são identificados três tipos de estigma relacionados à obesidade: o externo que envolve atitudes negativas da sociedade, refletidas em discriminação; o interno que ocorre quando a pessoa internaliza essas percepções, afetando autoestima e saúde mental e o institucional que se manifesta em políticas e práticas que dificultam o acesso a tratamentos adequados.
Nesse contexto que as estratégias da EM buscam cuidar sem estigmatizar, com métodos de perguntas abertas que incentivam a reflexão do paciente e promovem uma conversa mais aprofundada, em vez de respostas curtas ou binárias; as afirmações que reconhecem e reforçam os esforços e capacidades do paciente, aumentando sua autoestima e motivação para a mudança; a escuta ativa que reformula falas, demonstrando compreensão e empatia, para esclarecer sentimentos e preocupações. E por fim, os resumos que organizam e consolidam as informações discutidas, alinhando os próximos passos do tratamento entre profissional e paciente.
Diante desse cenário, a Entrevista Motivacional se mostra uma abordagem promissora para transformar o cuidado da obesidade, com conversas clínicas mais empáticas, colaborativas e livres de estigma, garantindo que o paciente seja protagonista de seu próprio processo de mudança e adesão ao tratamento. 

Diretrizes para a implantação da linha de cuidado às pessoas com sobrepeso e obesidade no Estado do Rio de Janeiro

Autores: Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro
Publicado em: 2025
Tipo de arquivo: Relatório
Tipo de estudo: Diretriz
Link para o original

Por que o tema é relevante?

A Linha de Cuidado às Pessoas com Sobrepeso e Obesidade (LCSO) foi desenvolvida para garantir um atendimento integral e contínuo, com estratégias de promoção, prevenção, tratamento e reabilitação dentro da Rede de Atenção à Saúde (RAS). Assegurando um atendimento qualificado, com suporte técnico, assistência multiprofissional e sistemas de apoio.

Qual é o objetivo do estudo?

Organizar e orientar o percurso assistencial dos usuários com sobrepeso e obesidade no Estado do Rio de Janeiro, para um fluxo eficiente entre os diferentes níveis de atenção no Sistema Único de Saúde (SUS).

Quais as principais conclusões?

stado do Rio de Janeiro se baseia em quatro componentes estratégicos da atenção à saúde do SUS. O primeiro é a Atenção Primária à Saúde (APS), com uma abordagem integrada e multiprofissional e estratégias que incluem a Vigilância Alimentar e Nutricional (VAN) com estratificação de risco, permitindo a identificação precoce de indivíduos em situação de vulnerabilidade nutricional e promoção da alimentação saudável com práticas de vida ativa. Nos casos mais graves, a APS prevê o encaminhamento para a Atenção Especializada (AE), segundo componente, para indivíduos com IMC ≥ 35 kg/m² com comorbidades descompensadas ou sem melhora após dois anos de tratamento. A AE, oferece suporte do pré ao pós-operatório, qualificação do atendimento com teleassistência, teleducação e ações intersetoriais e após a estabilização clínica ou tratamento especializado, os pacientes são encaminhados de volta à APS.
O terceiro componente da LCSO envolve a Atenção Hospitalar e Cirúrgica, que se destina a casos mais graves, exigindo internação e tratamento intensivo. Nele são realizadas cirurgias bariátricas e reparadoras, seguindo diretrizes clínicas e regulatórias nacionais. Por fim, a LCSO conta com um Sistema de Apoio e Regulação para garantir que o fluxo entre os diferentes níveis de cuidado ocorra de forma eficiente, gerenciado por serviços de regulação, que direcionam os casos conforme a necessidade de cada indivíduo.
O monitoramento da implementação da LCSO é realizado por meio de indicadores de avaliação como proporção de indivíduos com sobrepeso e obesidade, cobertura do estado nutricional, quantidade de atendimentos, entre outros e possibilitando que os municípios possam adaptá-la à sua realidade para  oferecer um cuidado eficiente, humanizado e acessível para a população.

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