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Boletim

Boletim PBO

Boletim PBO: acompanhe o que realmente importa do universo da obesidade

Boletim PBO
Edição 05/2025 #89

Boletim PBO

  1. Publicado em: 11 de mar de 2025

  2. Período: De 26 de fevereiro a 10 de março/2025

Destaques do período

Eventos

Fique de olho

  • 18 de março. O Painel Brasileiro da Obesidade (PBO) estará em Brasília para o Lançamento da Agenda de incidência do PBO 2025;

Agenda do Painel Brasileiro da Obesidade:

Fique de olho em nosso canal do Youtube! 

Quinta-feira, às 11h.

Quinta-feira, 20 de março, às 10h

  • Realizaremos o World Obesity Day 2025 com organizações, gestores e profissionais de saúde em um evento especial para reforçar o compromisso com a prevenção e o controle da obesidade. Faça parte dessa mobilização!

Nutrition transition’s latest stage: Are ultra-processed food increases in low- and middle-income countries dooming our preschoolers’ diets and future health?

Autores: Barry M. Popkin, Amos Laar
Fonte: Pediatric Obesity
Publicado em: 2025
Link para o original

Por que o tema é relevante?

O aumento do consumo de alimentos ultraprocessados em crianças pequenas, especialmente em países de baixa e média renda, é parte da transição nutricional, marcada por mudanças nos padrões alimentares que contribuem para o aumento da obesidade infantil e doenças crônicas não transmissíveis. 

Qual é o objetivo do estudo?

Analisar as tendências do consumo de alimentos ultraprocessados e sua relação com a obesidade infantil e a desnutrição em países de baixa e média renda. 

Quais as principais conclusões?

O estudo destaca o crescimento acelerado da obesidade infantil, enquanto a desnutrição crônica reduz lentamente. Esse aumento ocorre, sobretudo, entre famílias de menor poder aquisitivo, demonstrando que os grupos mais pobres estão sendo desproporcionalmente afetados. Esse cenário se deve à ampla disponibilidade e ao baixo custo dos alimentos ultraprocessados, tornando-os mais acessíveis que os naturais.
Além disso, bebidas adoçadas e produtos com altos teores de açúcar e sódio são frequentemente oferecidos a crianças a partir dos seis meses, criando um padrão alimentar difícil de reverter na vida adulta, essa introdução precoce na dieta infantil favorece preferências alimentares pouco saudáveis, dificultando mudanças futuras e aumentando o risco de doenças crônicas. Esse consumo excessivo na infância está diretamente ligado ao aumento da obesidade infantil e ao desenvolvimento precoce de diabetes e hipertensão.
São observadas falhas nas políticas públicas e na regulação da indústria alimentícia que permitem o marketing agressivo de fórmulas infantis, bebidas adoçadas e snacks para bebês, contrariando normas da regulamentação do Código Internacional de Comercialização de Substitutos do Leite Materno da OMS.
Como solução, sugere-se ampliar as restrições publicitárias para crianças de até três anos, adotar rótulos de advertência em produtos infantis que contenham açúcar adicionado e altos níveis de sódio e investir em educação nutricional. Também é necessário políticas fiscais para desestimular o consumo desses alimentos e tornar os saudáveis mais acessíveis.

Global, regional, and national prevalence of child and adolescent overweight and obesity, 1990–2021, with forecasts to 2050: a forecasting study for the Global Burden of Disease Study 2021

Autores: Jessica Kerr et al e Colaboradores do IMC em Adolescentes do GBD 2021
Fonte: The Lancet
Publicado em: 2025
Link para o original

Por que o tema é relevante?

 A obesidade infantil e adolescente aumenta o risco de desenvolvimento de doenças crônicas, como diabetes, hipertensão e cardiovasculares, e impacta negativamente o bem-estar psicológico e social. Nesse sentido, as projeções para a economia global são alarmantes para 2050 e a crescente prevalência exige ações urgentes.

Qual é o objetivo do estudo?

Estimar a prevalência global, regional e nacional do sobrepeso e obesidade em crianças e adolescentes entre 1990 e 2021, e projetar cenários futuros até 2050. 

Quais as principais conclusões?

A obesidade infantil e adolescente tem aumentado em todas as regiões do mundo, evidenciando problemas nas estratégias de manejo. Entre 1990 e 2021, a prevalência do sobrepeso e da obesidade dobrou, enquanto a obesidade isoladamente triplicou. Em 2021, 93,1 milhões de crianças de 5 a 14 anos e 80,6 milhões de adolescentes de 15 a 24 anos já viviam com obesidade, sendo o Norte da África, o Oriente Médio e partes da Oceania as regiões mais afetadas. Nessas áreas, a transição do sobrepeso para a obesidade já é predominante, tendência que deve se intensificar até 2050.
Apesar da possível estabilização do sobrepeso, a obesidade continuará crescendo, exigindo medidas preventivas adaptadas a diferentes faixas etárias: crianças podem se beneficiar de intervenções escolares e familiares, enquanto adolescentes demandam abordagens voltadas à transição para a vida adulta. Além dos impactos à saúde, o problema também representa um desafio socioeconômico, com previsões de que os custos da obesidade ultrapassem 3% do PIB global até 2060. Diante desse cenário, o estudo enfatiza a urgência de políticas públicas integradas antes de 2030, combinando educação alimentar, regulação do ambiente alimentar e acesso a tratamentos eficazes para evitar que a obesidade se torne ainda mais prevalente globalmente.
Diante do crescimento da obesidade em todo o mundo, torna-se urgente um compromisso político para transformar as dietas infantis e adolescentes dentro de sistemas alimentares sustentáveis. Estratégias multicomponentes eficazes, integradas a ações multissetoriais, são essenciais para abordar os múltiplos fatores da obesidade, como nutrição, atividade física, estilo de vida e meio ambiente, garantindo um futuro mais saudável para as novas gerações.

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