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Boletim

Boletim PBO

Boletim PBO: acompanhe o que realmente importa do universo da obesidade

Boletim PBO
Edição 06/2025 #90

Boletim PBO

  1. Publicado em: 25 de mar de 2025

  2. Período: De 12 a 24 de março/2025

  3. Resenhas desta edição:
    1. Weight stigma in gynecological care among cisgender women

      Autores: Karen E. Wetzel, Mary S. Himmelstein

      Fonte: Obesity Science &, Practice

      Publicado em: 2025

      Tipo de arquivo: Artigo de periódico

    2. Mid- and long-term associations between food insecurity and sarcopenia

      Autores: Aarón Salinas-Rodríguez, Vanessa De La Cruz-Góngora, Betty Manrique-Espinoza

      Fonte: Aging Clinical and Experimental Research

      Publicado em: 2025

      Tipo de arquivo: Artigo de periódico

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Fique de olho

Agenda do Painel Brasileiro da Obesidade:

Fique de olho em nosso canal do Youtube! 

Quinta-feira, às 11h.

Weight stigma in gynecological care among cisgender women

Autores: Karen E. Wetzel, Mary S. Himmelstein
Fonte: Obesity Science &, Practice
Publicado em: 2025
Tipo de arquivo: Artigo de periódico
Link para o original

Por que o tema é relevante?

O estigma do peso na assistência ginecológica é um problema que afeta negativamente a qualidade do atendimento considerando a exposição física inerente a exames ginecológicos tornando vulneráveis a julgamentos e discriminação. 

Qual é o objetivo do estudo?

Quantificar a frequência com que mulheres cisgênero experimentam estigma relacionado ao peso durante atendimentos ginecológicos de rotina e entender qualitativamente essas experiências. 

Quais as principais conclusões?

Os resultados mostram que 14% das mulheres entrevistadas relataram ter experienciado algum nível de estigma do peso em consultas ginecológicas, com um percentual maior (18%) entre aquelas com IMC ≥ 30 kg/m². Entre os tipos de discriminação relatados, destacam-se suposições médicas sobre a saúde reprodutiva com base no peso, mencionadas por 11% das participantes; incentivo a evitar a gravidez devido ao peso, relatado por 12,6%; e relutância dos profissionais em realizar exames pélvicos em pacientes com maior peso, apontada por 7,6% das mulheres.
Os relatos qualitativos indicam que algumas mulheres tiveram dificuldades com equipamentos inadequados (como espéculos mal ajustados), enfrentaram diagnósticos errôneos devido ao peso ou se sentiram desconsideradas por médicos que atribuíram seus sintomas apenas à obesidade.
Essas experiências reforçam a necessidade de mudanças no atendimento ginecológico para evitar que o estigma do peso se torne uma barreira à saúde das mulheres que pode levar à evasão do cuidado médico, impactando exames preventivos cruciais, como o papanicolau e mamografias, e resultando em disparidades na detecção e tratamento de doenças como o câncer de ovário, útero, colo do útero, mama e doenças sexualmente transmissíveis. 

Mid- and long-term associations between food insecurity and sarcopenia

Autores: Aarón Salinas-Rodríguez, Vanessa De La Cruz-Góngora, Betty Manrique-Espinoza
Fonte: Aging Clinical and Experimental Research
Publicado em: 2025
Tipo de arquivo: Artigo de periódico
Link para o original

Por que o tema é relevante?

A relação entre insegurança alimentar e sarcopenia é importante para observação porque ambas afetam significativamente a qualidade de vida dos idosos, especialmente em países de baixa e média renda. 

Qual é o objetivo do estudo?

Examinar a associação longitudinal entre insegurança alimentar (moderada e severa) e sarcopenia em uma amostra representativa de idosos no México.

Quais as principais conclusões?

A pesquisa utiliza dados do estudo SAGE-México (2009–2021), da OMS, para investigar se a gravidade da insegurança alimentar afeta a incidência de sarcopenia e sua forma severa ao longo do tempo. A sarcopenia, marcada pela perda progressiva de massa muscular e força, pode causar limitações funcionais e aumento da mortalidade, enquanto a insegurança alimentar compromete a nutrição e pode acelerar esse processo.
Os resultados mostram que tanto a insegurança alimentar moderada quanto a severa aumentam significativamente as taxas de sarcopenia e sarcopenia severa ao longo do tempo. Idosos que apresentavam insegurança alimentar tiveram quase o dobro de chance de desenvolver sarcopenia em comparação com aqueles que permaneceram em segurança alimentar. Além disso, a análise sugere que essa relação pode ser bidirecional, pois indivíduos com sarcopenia também apresentam maior risco de desenvolver insegurança alimentar, por exemplo, pela dificuldade em acessar ou preparar alimentos.
Diante disso, a insegurança alimentar, por ser um fator modificável, representa uma oportunidade concreta para intervenção. Nesse sentido, o estudo sugere a implementação de ações integradas que envolvam a atuação conjunta do governo, organizações não governamentais (ONGs) e instituições de pesquisa, como o fortalecimento de bancos de alimentos, o desenvolvimento de programas de entrega de alimentos em domicílio voltados para a população idosa, e o aumento da disponibilidade de alimentos saudáveis a preços acessíveis, garantindo o acesso a uma nutrição adequada e contribuindo para a prevenção da sarcopenia.

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