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Boletim

Boletim PBO

Boletim PBO: acompanhe o que realmente importa do universo da obesidade

Boletim PBO
Edição 07/2025 #91

Boletim PBO

  1. Publicado em: 8 de abr de 2025

  2. Período: De 26 de março a 07 de abril/2025

  3. Resenhas desta edição:
    1. Brazilian adults in urban areas with longer commuting time to work had lower fruit consumption

      Autores: Gabriella Longo Carvalho Costa, Ana Carolina Vieira Mululo, Marina Campos Araujo

      Fonte: Scientific Reports

      Publicado em: 2025

      Tipo de arquivo: Artigo de periódico

    2. Considerations in the treatment of individuals with obesity and periodontitis

      Autores: Abigail S. Q. Cheong, Jean E. Suvan

      Fonte: Clinical Obesity

      Publicado em: 2025

      Tipo de arquivo: Artigo de periódico

Destaques do período

Eventos

  • O Painel Brasileiro da Obesidade (PBO) realizou as lives:

Fique de olho

Agenda do Painel Brasileiro da Obesidade:

Fique de olho em nosso canal do Youtube! 

Quinta-feira, às 11h.

Brazilian adults in urban areas with longer commuting time to work had lower fruit consumption

Autores: Gabriella Longo Carvalho Costa, Ana Carolina Vieira Mululo, Marina Campos Araujo
Fonte: Scientific Reports
Publicado em: 2025
Tipo de arquivo: Artigo de periódico
Link para o original

Por que o tema é relevante?

O tempo de deslocamento ao trabalho pode ser um fator determinante na qualidade da dieta da população. Em um cenário de crescente urbanização e desigualdade de acesso a serviços e infraestrutura, investigar como a rotina de deslocamentos afeta práticas alimentares é fundamental para a formulação de políticas públicas mais eficazes.

Qual é o objetivo do estudo?

Descrever as diferenças no padrão alimentar dos adultos brasileiros que vivem em áreas urbanas, com base em seus tempos de deslocamento ao trabalho. 

Quais as principais conclusões?

O estudo foi realizado com base na Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2017–2018 e por recordatórios alimentares para avaliação do consumo de alimentos. O tempo de deslocamento ao trabalho foi categorizado em quatro grupos: até 5 minutos, 6 a 30 minutos, 31 minutos a 1 hora e mais de 1 hora.
O tempo de deslocamento prolongado compromete a disponibilidade de tempo para atividades relacionadas à alimentação, como planejamento, compra, preparo e consumo de alimentos saudáveis. Esse contexto se agrava em grandes centros urbanos, pela urbanização acelerada e a segregação espacial que deslocam populações de baixa renda para áreas periféricas com infraestrutura deficiente de transporte e difícil acesso a alimentos frescos.
Sendo assim, os adultos com maior tempo de deslocamento, mais de 1 hora, apresentaram consumo médio de frutas aproximadamente 40% menor ao daqueles com menor tempo de deslocamento e observou-se um aumento de cerca de 15% no consumo de feijão entre os indivíduos com tempo de deslocamento mais longo. Contudo, não houve relação entre tempo de deslocamento e sobrepeso, que pode ser explicado pela falta de informação sobre os tipos de deslocamento, podendo ser ativo que envolvem atividade física, como caminhar ou andar de bicicleta ou passivo propenso a inatividade física que se utiliza de meios motorizados, como carro, ônibus, trem ou metrô.
Em síntese, há a necessidade de políticas públicas voltadas à melhoria da mobilidade urbana, redução do tempo de deslocamento e ampliação do acesso a alimentos saudáveis em espaços urbanos, considerando o impacto negativo do modelo urbano atual sobre a qualidade da alimentação.

Considerations in the treatment of individuals with obesity and periodontitis

Autores: Abigail S. Q. Cheong, Jean E. Suvan
Fonte: Clinical Obesity
Publicado em: 2025
Tipo de arquivo: Artigo de periódico
Link para o original

Por que o tema é relevante?

A alta prevalência global da obesidade e da periodontite, duas condições crônicas não transmissíveis que compartilham fatores de risco comuns, como dieta rica em açúcares, inflamação sistêmica e resposta imunológica disfuncional, gravam os impactos na saúde geral e na qualidade de vida dos pacientes.

Qual é o objetivo do estudo?

Analisar como a obesidade influencia a gravidade e os desfechos do tratamento da periodontite.

Quais as principais conclusões?

A obesidade está associada a um estado de inflamação sistêmica de baixo grau, caracterizado pela liberação constante de citocinas pró-inflamatórias, o que intensifica a destruição dos tecidos periodontais. Esse processo inflamatório prejudica a resposta imunológica e dificulta a cicatrização, impactando negativamente nos resultados do tratamento periodontal. Além disso, a presença de comorbidades como o diabetes tipo 2, frequentemente associado à obesidade, agrava ainda mais os quadros de periodontite, aumentando a severidade da inflamação gengival, a perda óssea e a complexidade da resposta terapêutica.
Os indivíduos com obesidade podem apresentar piores respostas à terapia periodontal não cirúrgica, especialmente no que diz respeito à redução de bolsas periodontais profundas e dos efeitos diretos sobre a inflamação e cicatrização. A obesidade impõe desafios adicionais ao atendimento odontológico, como dificuldades de acesso à cavidade oral, limitações anatômicas e farmacocinéticas, e maior risco de complicações em cirurgias periodontais. A perda de peso, pode ter efeitos positivos na saúde periodontal, embora também traga riscos como aumento de cáries, xerostomia e refluxo gástrico, que precisam ser monitorados.
Portanto, uma abordagem multidisciplinar, envolvendo dentistas, médicos, nutricionistas e outros profissionais de saúde para o manejo adequado de pacientes com obesidade e periodontite é fundamental, com estratégias de avaliação pré-operatória antes de procedimentos bariátricos, acompanhamento contínuo da saúde bucal, promoção de hábitos alimentares saudáveis e incentivo à atividade física são essenciais para otimizar os desfechos clínicos.