Não possui cadastro?

Cadastre-se

Já possui conta?

Faça login

Pagamento aprovado... Acessos liberados

Seu pedido foi aprovado com sucesso

Já liberamos o acesso ao espaço exclusivo para assinantes.

Acessar área exclusiva

Pedido não processado :(

Infelizmente o seu pedido não foi processado pela operadora de cartão de crédito

Tente novamente clicando no botão abaixo

Voltar para o checkout

Boletim

Boletim PBO

Boletim PBO: acompanhe o que realmente importa do universo da obesidade

Boletim PBO
Edição 10/2025 #94

Boletim PBO

  1. Publicado em: 20 de maio de 2025

  2. Período: De 07 a 19 de maio/2025

  3. Resenhas desta edição:
    1. Food and nutrition in autistic adults: knowledge gaps and future perspectives

      Autores: Sara Remón, Ana Ferrer-Mairal, Teresa Sanclemente

      Fonte: Nutrients

      Publicado em: 2025

      Tipo de arquivo: Artigo de periódico

      Tipo de estudo: Revisão

    2. Global Burden of Disease Due to High Body Mass Index and Projections to 2040: A Study Based on the Global Burden of Disease Study 2019

      Autores: Eun‐Ji Kim; Yoonseo Park; SewonPark; Mihajlo Jakovljevic; Munjae Lee

      Fonte: The International Journal of Health Planning and Management

      Publicado em: 2025

      Tipo de estudo: Estudo observacional

Destaques do período

Eventos

Publicações

Fique de olho

Agenda do Painel Brasileiro da Obesidade:

Fique de olho em nosso canal do Youtube! 

Quinta-feira, às 11h.

Food and nutrition in autistic adults: knowledge gaps and future perspectives

Autores: Sara Remón, Ana Ferrer-Mairal, Teresa Sanclemente
Fonte: Nutrients
Publicado em: 2025
Tipo de arquivo: Artigo de periódico
Tipo de estudo: Revisão
Link para o original

Por que o tema é relevante?

Abordar a nutrição em adultos com transtorno do espectro autista (TEA) é essencial diante de comorbidades e comportamentos alimentares seletivos, que podem resultar em obesidade, deficiências nutricionais e doenças metabólicas, para o desenvolvimento de intervenções eficazes e para a promoção da qualidade de vida nessa população.

Qual é o objetivo do estudo?

Revisar a literatura sobre nutrição em adultos com TEA, identificando preferências alimentares, padrões sensoriais, estado nutricional e intervenções dietéticas e nutricionais voltadas para melhorar a adesão a dietas saudáveis.

Quais as principais conclusões?

O artigo analisa, com dados de 2013 a 2024, aspectos alimentares e nutricionais em adultos com transtorno do espectro autista (TEA). A seletividade alimentar é comum, devido a rejeição persistente a alimentos específicos por características de hipersensibilidade sensorial, rigidez cognitiva e padrões repetitivos de comportamento como textura, cor, cheiro, sabor e temperatura.
Em relação ao estado nutricional, fatores como sedentarismo, consumo de alimentos inadequados e presença de comorbidades podem causar sobrepeso, obesidade ou baixo peso. Sendo as mulheres com TEA mais propensas a apresentar maiores taxas de obesidade que os homens. No campo da avaliação dietética, observa-se alto consumo de alimentos ultraprocessados com baixa ingestão de frutas, vegetais e fibras. Há também uma tendência significativa ao consumo frequente de fast food, bebidas açucaradas e baixa ingestão de água.
As estratégias promissoras de intervenção são aquelas que incorporam planejamento estruturado das refeições, adaptação sensorial dos alimentos e desenvolvimento de habilidades práticas de preparo e escolha de alimentos. Intervenções educacionais, como oficinas de culinária e programas de capacitação em nutrição, demonstraram impacto positivo tanto na qualidade da alimentação quanto na autonomia, autoestima e habilidades sociais dos adultos com TEA.

Global Burden of Disease Due to High Body Mass Index and Projections to 2040: A Study Based on the Global Burden of Disease Study 2019

Autores: Eun‐Ji Kim; Yoonseo Park; SewonPark; Mihajlo Jakovljevic; Munjae Lee
Fonte: The International Journal of Health Planning and Management
Publicado em: 2025
Tipo de estudo: Estudo observacional
Link para o original

Por que o tema é relevante?

A carga global de doenças associadas ao índice de massa corporal (IMC) alto tem destaque pelo aumento da expectativa de vida, aumento de morbidades e pelo crescimento da obesidade em escala mundial. compreender e prever essa carga é essencial para o planejamento sustentável de sistemas de saúde global.

Qual é o objetivo do estudo?

Quantificar a carga global de doenças atribuída ao IMC elevado entre os anos de 1990 e 2019 e projetar essas tendências até 2040. 

Quais as principais conclusões?

A carga global de doenças mede o impacto de problemas de saúde na população, somando mortes prematuras e anos vividos com doenças ou incapacidades. É expressa pelos DALYs (Disability-Adjusted Life Years), que indicam quanto tempo de vida saudável foi perdido. Com base nos dados do estudo Global Burden of Disease 2019, a carga de doenças nas últimas três décadas apresenta um crescimento contínuo, com tendência de intensificação até 2040. Impulsionada por fatores comportamentais e estruturais, como sedentarismo, dietas hipercalóricas, desigualdades socioeconômicas e acesso limitado a cuidados de saúde.
Os homens apresentam maior carga de doenças relacionadas ao IMC alto, devido ao maior acúmulo de gordura visceral, que os tornam mais vulneráveis a doenças cardiovasculares, enquanto as mulheres, protegidas até a menopausa, acumulam mais gordura subcutânea. Apesar dos idosos concentrarem a maior carga absoluta, jovens de 10 a 24 anos tiveram os maiores aumentos percentuais, indicando antecipação dos impactos das doenças crônicas ligadas à obesidade e a urgência de ações preventivas voltadas para crianças e adolescentes.
A análise por nível socioeconômico mostra que países com índice sociodemográfico (SDI) médio enfrentam a maiores cargas, superando os países com SDI alto, devido à transição nutricional e à urbanização rápida, que promovem estilos de vida menos saudáveis e capacidade limitada de implementação de políticas de saúde pública abrangentes. Recomenda-se, para países de baixa e média renda, fortalecer a atenção primária, programas de educação em saúde e parcerias internacionais e para os de alta renda, avaliação contínua de políticas existentes, como tributação de bebidas açucaradas e subsídios para alimentos saudáveis.