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Boletim

Boletim PBO

Boletim PBO: acompanhe o que realmente importa do universo da obesidade

Boletim PBO
Edição 13/2024 #70

Boletim PBO

  1. Publicado em: 18 de jun de 2024

  2. Período: De 30 de Maio a 12 de Junho

  3. Resenhas desta edição:
    1. Effects of school-based interventions on blood pressure in obese children: metanalysis

      Autores: Ester Wiggers, Gabriel Peinado Costa, Evelyn Helena Corgosinho Ribeiro, Eduardo Caldas Costa, Átila Alexandre Trapé, Paulo Henrique Guerra

      Fonte: Revista Brasileira de Atividade Física &, Saúde

      Publicado em: 2024

      Tipo de arquivo: Artigo de periódico

      Tipo de estudo: Revisão

    2. Ultra-processed food addiction: a research update

      Autores: Erica M. LaFata, Kelly C. Allison, Janet Audrain-McGovern, Evan M. Forman

      Fonte: Current Obesity Reports

      Publicado em: 2024

      Tipo de arquivo: Artigo de periódico

      Tipo de estudo: Revisão

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Effects of school-based interventions on blood pressure in obese children: metanalysis

Autores: Ester Wiggers, Gabriel Peinado Costa, Evelyn Helena Corgosinho Ribeiro, Eduardo Caldas Costa, Átila Alexandre Trapé, Paulo Henrique Guerra
Fonte: Revista Brasileira de Atividade Física &, Saúde
Publicado em: 2024
Tipo de arquivo: Artigo de periódico
Tipo de estudo: Revisão
Link para o original

Por que o tema é relevante?

A obesidade infantil está associada a um risco elevado de doenças cardiovasculares, diabetes e hipertensão. As escolas são locais ideais para a implementação de estratégias de promoção de saúde de grande alcance, impactando um grande número de crianças e adolescentes simultaneamente.

Qual é o objetivo do estudo?

Avaliar a eficácia de intervenções baseadas em atividades físicas realizadas nas escolas, em relação à pressão arterial de crianças e adolescentes com sobrepeso e/ou obesidade.

Quais as principais conclusões?

O estudo analisa 4 protocolos de atividade física com períodos de intervenção entre 2 e 7 meses, com sessões de atividades físicas estruturadas, futebol e treinamento intervalado de alta intensidade. Os participantes são crianças e adolescentes com idades entre 6 e 19 anos, sem questões médicas como doenças cardíacas e deficiências físicas ou mentais, submetidos a programas semanais de 150 minutos, normalmente realizados em grupo.

Essas intervenções apontam resultados promissores na redução da pressão arterial diastólica e sistólica, mas sem impacto clínico significativo. Por outro lado, a atividade física oferece uma série de benefícios para a saúde e bem-estar, incluindo controle e prevenção do ganho de peso, redução da gordura corporal, aumento da massa muscular e prevenção da obesidade infantil. Além disso, promove benefícios psicológicos e sociais, como melhora da autoestima e socialização. A prática regular também reduz o risco de doenças crônicas como diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e certos tipos de câncer, fortalecendo o sistema imunológico e melhorando a capacidade respiratória.

A atividade física regular na escola ajuda a formar hábitos saudáveis desde a infância, promovendo a continuidade desses hábitos na vida adulta. Crianças que são fisicamente ativas têm maior probabilidade de manter um estilo de vida ativo ao longo da vida.

Ultra-processed food addiction: a research update

Autores: Erica M. LaFata, Kelly C. Allison, Janet Audrain-McGovern, Evan M. Forman
Fonte: Current Obesity Reports
Publicado em: 2024
Tipo de arquivo: Artigo de periódico
Tipo de estudo: Revisão
Link para o original

Por que o tema é relevante?

Os alimentos ultraprocessados (AUP), devido à sua alta palatabilidade e adição de gorduras, carboidratos refinados e/ou sal, podem induzir comportamentos compulsivos relacionados à alimentação, semelhantes às substâncias abusivas com propriedades viciantes.

Qual é o objetivo do estudo?

Atualizar sobre os avanços da a dependência em alimentos ultraprocessados, abordando prevalência, disparidades na saúde, bases biológicas e mecanismos comportamentais.

Quais as principais conclusões?

O vício em AUPs contribui para a epidemia global de obesidade e outros problemas de saúde, por serem alimentos projetados para serem altamente viciantes. Destacam-se as seguintes conclusões e implicações:

  1. Prevalência Global: A prevalência global do vício  a AUPs é estimada em 14% entre adultos e 15% entre jovens, com taxas mais altas entre pessoas com obesidade (28% em adultos e 19% em jovens);
  2. Disparidades na Saúde: A doença afeta desproporcionalmente grupos raciais sub-representados e pessoas de baixa renda com insegurança alimentar, como negros e hispânicos apresentando taxas mais altas de vício  e obesidade; 
  3. Eixo Cérebro-Intestino-Microbioma: As respostas neurais vivenciadas pelas pessoas assemelham-se às de substâncias viciantes e disbiose intestinal, cérebro pode se tornar mais sensível à dopamina, desregulando hormônios da fome e saciedade, e promovendo comportamentos alimentares compulsivos. Em conjunto esses fatores podem aumentar o risco de obesidade e dificultar o controle  do peso;
  4. Sintomas de Abstinência: Síndrome de abstinência, semelhante à de outras substâncias viciantes, ocasionando sintomas como dores de cabeça, fadiga, irritabilidade e ansiedade;
  5. Desafios no Manejo do Peso: O vício em AUPs tem associação com maiores taxas/chances de abandono de programas de perda de peso e menor sucesso em tratamentos. 

Essas descobertas destacam a importância de desenvolver intervenções específicas que abordem os mecanismos relacionados ao vício e os sintomas de abstinência para melhorar os resultados metabólicos e de perda de peso. O reconhecimento e o tratamento adequados a esse tipo de vício são essenciais para enfrentar a epidemia de obesidade e suas complicações associadas.

¹neurotransmissor no cérebro que desempenha papel no controle do prazer, motivação e movimento.