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Boletim

Boletim PBO

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Edição 17/2024 #74

Boletim PBO

  1. Publicado em: 13 de ago de 2024

  2. Período: De 01 a 12 de Agosto/2024

  3. Resenhas desta edição:
    1. Sex-differential testosterone response to long-term weight loss

      Autores: Malgorzata M. Brzozowska, Dana Bliuc, Artur Mazur, Paul A. Baldock, John A. Eisman, Jerry R. Greenfield, Jacqueline R. Center

      Fonte: International Journal of Obesity

      Publicado em: 2024

      Tipo de arquivo: Artigo de periódico

    2. The State of Food Security and Nutrition in the World 2024

      Autores: FAO

      Publicado em: 2024

      Tipo de arquivo: Livro

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Agenda do Painel Brasileiro da Obesidade:

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Quinta-feira, às 11h.

Sex-differential testosterone response to long-term weight loss

Autores: Malgorzata M. Brzozowska, Dana Bliuc, Artur Mazur, Paul A. Baldock, John A. Eisman, Jerry R. Greenfield, Jacqueline R. Center
Fonte: International Journal of Obesity
Publicado em: 2024
Tipo de arquivo: Artigo de periódico
Link para o original

Por que o tema é relevante?

Alterações nos hormônios sexuais são uma comorbidade comum em pessoas com obesidade. Nos homens, o excesso de gordura corporal está associado a níveis mais baixos de testosterona, enquanto nas mulheres, há um aumento nos níveis desse hormônio. O estudo, portanto, destaca como a cirurgia bariátrica pode melhorar a regulação hormonal em pessoas com obesidade. 

Qual é o objetivo do estudo?

Avaliar o efeito da perda de peso nos hormônios sexuais, além dos hormônios envolvidos na resposta ao estresse, na regulação do cortisol, no crescimento e no metabolismo.

Quais as principais conclusões?

O estudo acompanhou 61 participantes com obesidade durante 36 meses. Desses, 7 realizaram a cirurgia bariátrica Y-Roux, 21 fizeram o sleeve gástrico, 12 passaram pela banda gástrica ajustável e 21 foram tratados com dieta.

As mudanças nos hormônios sexuais foram proporcionais à perda de peso em homens e mulheres. Os efeitos foram mais significativos nos grupos que passaram por cirurgia bariátrica em comparação com intervenções dietéticas. Em mulheres, a perda de peso sustentada foi associada à redução dos níveis de testosterona, enquanto nos homens houve um aumento nos níveis de testosterona. No grupo de mulheres mais jovens que passaram pela cirurgia de banda gástrica ajustável, os autores observaram uma recuperação do eixo hormonal, com aumento do estradiol e redução dos níveis de FSH e LH ao longo do tempo. Também houve um aumento significativo na globulina que liga os hormônios sexuais, em ambos os sexos, o que afeta a forma ativa da testosterona e tem implicações na saúde sexual e na fertilidade dos pacientes.

Além disso, as intervenções de perda de peso tiveram efeitos positivos, reduzindo a produção do hormônio relacionado ao estresse e aumentando os níveis de hormônio do crescimento 24 meses após as intervenções. Os níveis de cortisol permaneceram estáveis durante o estudo, e não foi encontrada associação entre a quantidade de peso perdido e as mudanças na secreção de cortisol ou nos níveis de hormônio estimulante da tireoide (TSH).

The State of Food Security and Nutrition in the World 2024

Autores: FAO
Publicado em: 2024
Tipo de arquivo: Livro
Link para o original

Por que o tema é relevante?

Alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) é uma responsabilidade compartilhada por todos os países. As políticas e investimentos necessários para transformar os sistemas agroalimentares e enfrentar os desafios ao longo do continuum rural-urbano já foram identificados em edições anteriores do relatório “O Estado da Segurança Alimentar e Nutrição no Mundo”. No relatório deste ano, as cinco instituições parceiras se concentraram em entender as razões pelas quais essas políticas e investimentos ainda não foram implementados em larga escala.

Qual é o objetivo do estudo?

Definir o conceito de financiamento para segurança alimentar e nutrição e oferecer diretrizes práticas para sua implementação eficaz.

Quais as principais conclusões?

O relatório SOFI, intitulado “Financiamento para Acabar com a Fome, a Insegurança Alimentar e Todas as Formas de Má Nutrição”, apresenta dados sobre a segurança alimentar e nutrição em todo o mundo, introduz uma nova definição de financiamento para essas áreas e discute o que é necessário para impulsionar um financiamento escalável.

  • Estimativas de insegurança alimentar e nutrição no mundo

Em 2023, foi estimado que 28,9% da população mundial, ou 2,33 bilhões de pessoas, enfrentavam insegurança alimentar moderada ou grave, um número que se manteve praticamente inalterado desde o aumento acentuado ocorrido em 2020, durante a pandemia de COVID-19. Em relação ao acesso econômico a alimentos nutritivos, mais de um terço da população global, cerca de 2,8 bilhões de pessoas, não conseguiu arcar com uma dieta saudável em 2022. O custo dessa dieta tem aumentado desde 2017, quando a série histórica foi iniciada, alcançando uma média de 3,96 dólares internacionais por pessoa por dia. Entre as regiões analisadas, a América Latina e o Caribe apresentaram o maior custo, atingindo 4,56 dólares internacionais por pessoa.

Embora tenham ocorrido alguns progressos no combate à desnutrição, com melhorias na prevalência global de subnutrição e no aleitamento materno exclusivo, o mundo ainda está longe de alcançar as metas globais estabelecidas para 2030, embora os avanços na América Latina mereçam destaque.

  • Desigualdades de insegurança alimentar e nutrição

Assim como em 2022, os resultados de 2023 mostram um padrão global de redução da insegurança alimentar à medida que aumenta o grau de urbanização, exceto na América do Norte e Europa. Além da área de residência de uma pessoa influenciar os níveis de insegurança alimentar que ela pode enfrentar, o gênero também desempenha um papel significativo. A comparação entre homens e mulheres revela que a prevalência de insegurança alimentar tem sido consistentemente mais alta entre as mulheres, tanto globalmente quanto em todas as regiões. 

  • Financiamento para a insegurança alimentar e nutrição

O relatório destaca que a falta de uma definição clara e uniforme de financiamento para segurança alimentar e nutrição resulta em estimativas inconsistentes, dificultando a identificação de áreas subfinanciadas e a avaliação dos impactos das intervenções. O documento propõe uma definição para o financiamento, que abrange recursos financeiros públicos e privados, tanto domésticos quanto internacionais, destinados à erradicação da fome e da desnutrição. Embora o financiamento público seja mais facilmente rastreável, o mesmo não pode ser dito para o financiamento privado.

Países com capacidade limitada ou moderada de acesso a financiamentos mostram maior prevalência de subnutrição e atraso no crescimento infantil, enquanto países com maior acesso a financiamentos apresentam índices mais altos de excesso de peso em crianças. Para esses países, subsídios e empréstimos com condições favoráveis são essenciais, enquanto nações com maior capacidade podem aumentar a arrecadação tributária, vinculando-a aos resultados de segurança alimentar e nutrição.

O relatório conclui que a atual estrutura de financiamento para segurança alimentar e nutrição é fragmentada e necessita de uma abordagem mais integrada e holística para ser eficaz no enfrentamento da desnutrição, do sobrepeso e da obesidade, aproveitando os fatores comuns a todas as formas de má nutrição.

A prevalência global de sobrepeso em crianças estagnou em 5,6% em 2022, e espera-se que atinja 5,7% até 2030, quase o dobro da meta global de 3%. A obesidade em adultos também continua a crescer, de 12,1% em 2012 para 15,8% em 2022, com uma projeção de mais de 1,2 bilhões de adultos com obesidade até 2030.