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Boletim PBO
Publicado em: 27 de ago de 2024
Período: De 15 a 22 de Agosto/2024
- Resenhas desta edição:
Agenda de Incidência PBO 2024: Agenda Legislativa
Autores: Instituto Cordial
Publicado em: 2024
Tipo de arquivo: Legislação
Tipo de estudo: Revisão
Autores: Karine Ferreira, Evant Kont, Amira Abdelkhalik, Dominic Jones, James Baker‐Knight
Fonte: Obesity Science &, Practice
Publicado em: 2024
Tipo de arquivo: Artigo de periódico
Destaques do período
Eventos
O Painel Brasileiro da Obesidade (PBO) realizou as lives:
- 22 de agosto. Live Vigilância alimentar e nutricional: estratégias essenciais na prevenção da Obesidade, com Vanessa Kirsten da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM);
- 15 de agosto. Live Promoção da Amamentação na Educação Infantil e Apoio online na Amamentação, com Rosane Rito da Universidade Federal Fluminense (UFF);
- 27 e 28 de agosto. A Universidade Federal de Goiás (UFG) desenvolveu o Simpósio “Obesidade: aspectos moleculares, nutricionais e terapêuticos”, em Goiânia;
- 26 de agosto. O Grupo de Direito e Políticas Públicas (GDPP) da USP promoveu o Seminário “A Regulação dos Sistemas Alimentares”, em São Paulo;
- 24 de agosto. O Núcleo de Estudos de Obesidade, do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, realizou o workshop “Abordagens nutricionais no tratamento da obesidade grave”;
- 24 de agosto. A Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (ABESO) realizou o “Highlights em Nutrição e Obesidade”;
- 19 de agosto. Debate online “Comida de Criança: superação das desigualdades em âmbito municipal”, realizado pela Aliança pela Alimentação Adequada e Saudável;
- 17 de agosto. Conferência “Diabetes e Obesidade” da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), em Cuiabá/MT;
- 15 de agosto. Lançamento da Plataforma QuestNova: inovação na coleta de dados de consumo alimentar, promovido pela Faculdade de Saúde Pública (USP).
Fique de olho
- 28 de agosto. Fórum de Debates sobre a Reforma Tributária do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS);
- 07 de setembro. Curso itinerante de obesidade, em Florianópolis, da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (Abeso);
- 08 a 13 de setembro. A Sociedade Brasileira de Atividade Física e Saúde (SBAFS) lança o PAPH Brasil: 4º Curso de imersão em atividade física e saúde pública;
- 25 a 27 de setembro. Será realizado o VI Simpósio Regional de Atividade Física e Saúde, organizado pela SBAFS;
- 14 a 18 de outubro. Será realizado o World Food Forum, promovido pela ONU/FAO;
- 03 a 06 de novembro. A Obesity Society promove a Conferência “Obesity Week”;
- Até 20 de novembro. O Campus Virtual Fiocruz abre inscrições para o curso “Autocuidado em saúde e a literacia para a promoção da saúde e a prevenção de doenças crônicas na atenção primária à saúde (APS)”;
- 07 e 08 de dezembro. A ABESO promove o congresso híbrido “Olhar ABESO 2024”;
- Curso “Introdução ao SUS”, em formato online, com carga horária de 60 horas;
- Curso de Transtornos Alimentares na Infância e Adolescência do Programa de Tratamento de Transtornos Alimentares (AMBULIM/IPq/HCFMUSP).
Agenda do Painel Brasileiro da Obesidade:
Fique de olho em nosso canal do Youtube!
Quinta-feira, às 11h.
- 29 de agosto. Live Envelhecer com obesidade, com Ana Cristina Canedo Speranza da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ);
- 05 de setembro. Exercício físico como tratamento não farmacológico do câncer, com Fabrício Voltarelli da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT).
Agenda de Incidência PBO 2024: Agenda Legislativa
Autores: Instituto Cordial
Publicado em: 2024
Tipo de arquivo: Legislação
Tipo de estudo: Revisão
Link para o original
Por que o tema é relevante?
Ao organizar e priorizar propostas legislativas, a apresentação da Agenda Legislativa direciona a discussão na criação de políticas integradas e sustentáveis que abordam os desafios multifatoriais e intersetoriais que a obesidade impõe à saúde pública.
Qual é o objetivo do estudo?
Apresentar ações legislativas estratégicas para o manejo da obesidade no Brasil, qualificar o debate, melhorar a prevenção e tratamento da obesidade e assegurar direitos e cuidados adequados para a população afetada.
Quais as principais conclusões?
O documento foi estruturado a partir de 9 projetos de lei selecionados para compor a Agenda Legislativa de 2024. Organizados em três eixos: reconhecimento da obesidade como doenças crônicas não-transmissíveis (DCNT); ampliação da visibilidade da obesidade; e garantia dos direitos das pessoas com obesidade.
Reconhecer a obesidade como uma DCNT é fundamental para a adoção de uma agenda abrangente e integrada de cuidados que visam reduzir sua prevalência e melhorar a qualidade de vida, por meio de, políticas públicas mais direcionadas e com a garantia de cuidado contínuo no sistema de saúde, especialmente na atenção primária.
Realçar a obesidade como uma questão de saúde pública é fundamental, uma vez que, existe a subnotificação dos dados antropométricos nos serviços de saúde. Melhorar a formação dos profissionais é uma estratégia para aprimorar a coleta de dados, permitindo um acompanhamento mais preciso e fomentar a implementação de estratégias mais eficazes no controle e tratamento da doença.
A garantia dos direitos, é a forma pela qual a inclusão dessas pessoas nos processos de formulação de políticas públicas asseguram um atendimento contínuo, integrado e multiprofissional no SUS, o devido respeito à dignidade, o acesso igualitário aos serviços, a regulamentação de cirurgias, a modernização das linhas de cuidado existentes e o aprimoramento das políticas de prevenção e tratamento.
The out‐of‐pocket cost of living with obesity: Results from a survey in Spain, South Korea, Brazil, India, Italy, and Japan
Autores: Karine Ferreira, Evant Kont, Amira Abdelkhalik, Dominic Jones, James Baker‐Knight
Fonte: Obesity Science &, Practice
Publicado em: 2024
Tipo de arquivo: Artigo de periódico
Link para o original
Por que o tema é relevante?
Muitos países, ao não considerar a obesidade como uma doença, não reembolsam os gastos com tratamentos e as pessoas que vivem com a doença frequentemente precisam pagar do próprio bolso pelos seus cuidados.
Qual é o objetivo do estudo?
Entender o impacto financeiro da obesidade na vida das pessoas e as percepções sobre os custos associados ao manejo do peso.
Quais as principais conclusões?
Ao entrevistar 100 participantes de seis países Itália, Japão, Índia, Brasil, Espanha e Coreia do Sul entre 18 e 60 anos, observou-se que as pessoas que vivem com obesidade gastam uma média de 7.351 dólares por ano com cuidados, variando em US$ 3.856 no Brasil e US$ 17.076 no Japão o que representa cerca de 17% da renda familiar anual. Em comparação aos homens, as mulheres gastam 15% a mais na maioria das categorias de custo em comparação.
Os custos diretos incluem gastos com medicação, nutrição especializada, suplementos alimentares, regimes dietéticos, equipamentos de exercício, consultas médicas e procedimentos cirúrgicos e não cirúrgicos, representando cerca de 59% do total das despesas em todos os países pesquisados. Sendo que, esses custos aumentam conforme o índice de massa corporal (IMC) dos indivíduos, por exemplo o grupo com IMC de classe I, apresentou um gasto de 2.502,9 dólares e os de classe II, 6.674,4 dólares, anualmente.
Além disso, a maioria dos entrevistados concordou que a obesidade afeta negativamente múltiplos aspectos de suas vidas, em atividades externas, administrar a casa, vida social, trabalho, vida familiar, viagens e 46% concordaram que a obesidade limitava suas perspectivas de emprego.
Destaca por fim, que os custos diretos são desproporcionais para aqueles com menor status socioeconômico, sugerindo aumentar a ação nos sistemas de saúde pública em todos os países estudados para prevenir a obesidade e evitar altos níveis de gastos individuais e custos médicos e econômicos em nível social; e encontrar tratamentos mais eficazes e econômicos.