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Boletim

Boletim PBO

Boletim PBO: acompanhe o que realmente importa do universo da obesidade

Boletim PBO
Edição 19/2024 #76

Boletim PBO

  1. Publicado em: 10 de set de 2024

  2. Período: De 29 Agosto a 09 Setembro/2024

  3. Resenhas desta edição:
    1. Microevolutionary hypothesis of the obesity epidemic

      Autores: Joseph Fraiman, Scott Baver, Maciej Henneberg,Editor: Mithun Sikdar

      Fonte: PLOS ONE

      Publicado em: 2024

      Tipo de arquivo: Artigo de periódico

    2. Weighted breaths: exploring biologic and non-biologic therapies for co-existing asthma and obesity

      Autores: Albert W. Pilkington, Bhanusowmya Buragamadagu, Richard A. Johnston

      Fonte: Current Allergy and Asthma Reports

      Publicado em: 2024

      Tipo de arquivo: Artigo de periódico

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Destaques do período

Eventos

O Painel Brasileiro da Obesidade (PBO) apresentou as seguintes lives:

 

Fique de olho

Agenda do Painel Brasileiro da Obesidade:

Fique de olho em nosso canal do Youtube! 

Quinta-feira, às 11h.

Microevolutionary hypothesis of the obesity epidemic

Autores: Joseph Fraiman, Scott Baver, Maciej Henneberg,Editor: Mithun Sikdar
Fonte: PLOS ONE
Publicado em: 2024
Tipo de arquivo: Artigo de periódico
Link para o original

Por que o tema é relevante?

 A epidemia de obesidade pode ser explicada por mudanças microevolutivas na genética humana. A redução da mortalidade materna , por meio de técnicas da obstetrícia moderna, tem potencial de perpetuar/manter genes relacionados à obesidade em seus descendentes, proliferar genes que promovem a obesidade e contribuir para a disseminação da doença.

Qual é o objetivo do estudo?

Apresentar e examinar a hipótese de que a epidemia de obesidade global pode ser atribuída a mudanças microevolutivas de diversidade genética em uma população.

Quais as principais conclusões?

A obesidade é reconhecida como um fator de risco significativo para complicações durante a gestação e o parto, contribuindo para a mortalidade materna. Antes do advento da obstetrícia moderna, a mortalidade perinatal era de aproximadamente 14% e a obesidade, pode elevar o risco relativo de mortalidade perinatal em até quatro vezes. Nesse cenário, uma mulher com obesidade que sobrevivesse ao parto teria uma probabilidade de até 56% de óbito de seu recém-nascido no primeiro mês de vida.
Com a introdução da obstetrícia moderna, muitos riscos foram controlados, alterando as pressões seletivas que limitavam a prevalência dos genes associados à obesidade. Esse avanço contribuiu para a redução da mortalidade materna e neonatal, diminuindo assim o impacto da obesidade nesse contexto e resultando em uma alteração no comportamento dos genes obesogênicos, antes eles não eram facilmente perpetuados na população, mas, agora, esses genes se propagam mais rapidamente.
Essa correlação busca explicar a magnitude e a abrangência global da epidemia de obesidade para além dos fatores frequentemente atribuídos ao aumento da obesidade, como o aumento na ingestão calórica e a inatividade física. Afinal, em muitas nações, esses dois fatores não aumentaram a ponto de justificar o crescente número de casos de obesidade, o que sugere a relevância dos fatores genéticos atribuídos. 

Weighted breaths: exploring biologic and non-biologic therapies for co-existing asthma and obesity

Autores: Albert W. Pilkington, Bhanusowmya Buragamadagu, Richard A. Johnston
Fonte: Current Allergy and Asthma Reports
Publicado em: 2024
Tipo de arquivo: Artigo de periódico
Link para o original

Por que o tema é relevante?

O artigo aborda a relação entre as condições de asma e obesidade, que são duas doenças crônicas com altas taxas de incidência global. A coexistência dessas resulta em pior controle da asma, aumento da descompensação da doença e diminuição da qualidade de vida. 

Qual é o objetivo do estudo?

Explorar a eficácia de terapias biológicas e não biológicas no tratamento de pacientes com asma e obesidade concomitante. 

Quais as principais conclusões?

Entre 2010 e 2019, embora o número global de mortes atribuídas à asma tenha diminuído em 17,4%, a morbidade relacionada à doença continua a crescer. Em particular, o número de mortes por asma entre indivíduos com sobrepeso e obesidade aumentou para 69% de 1990 a 2019. Esse fenômeno destaca um problema crescente: a obesidade não só eleva a prevalência e a incidência de asma em crianças e adultos, mas também contribui para a gravidade da doença.
Indivíduos asmáticos com obesidade enfrentam condições mais graves e têm um controle da asma menos eficaz, resultando em uma qualidade de vida reduzida. O tratamento desses pacientes é particularmente desafiador. Tratamentos biológicos, como o dupilumab, mepolizumab, omalizumab, e tezepelumab apresentam bons resultados em melhorar a função pulmonar e o controle da asma. No entanto, alguns fenótipos de asma relacionados à obesidade não respondem bem a esses tratamentos e apresentam resistência, tornando as intervenções farmacológicas menos eficazes.
Portanto, a crescente combinação de obesidade com asma não apenas aumenta a dificuldade de manejo da doença, mas também sublinha a necessidade urgente de abordagens mais eficazes para o tratamento de asmáticos com sobrepeso e obesidade. A relevância de terapias emergentes, como os probióticos e agonistas do receptor GLP-1, é destacada como uma área promissora, sendo os probióticos, suplementos para restaurar o equilíbrio saudável da microbiota intestinal, que pode reduzir a inflamação e melhorar a função pulmonar em indivíduos com asma associada à obesidade.