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Boletim

Boletim PBO

Boletim PBO: acompanhe o que realmente importa do universo da obesidade

Boletim PBO
Edição 21/2024 #78

Boletim PBO

  1. Publicado em: 8 de out de 2024

  2. Período: De 26 de Setembro a 02 Outubro/2024

  3. Resenhas desta edição:
    1. Brain energy metabolism: A roadmap for future research

      Autores: Caroline D. Rae, Joseph A. Baur, Karin Borges, Gerald Dienel, Carlosxa0Manlio Díaz‐García, Starlette R. Douglass, Kelly Drew, Joãoxa0M.xa0N. Duarte, Jordi Duran, Oliver Kann, Tibor Kristian, Dasfne Lee‐Liu, Britta E. Lindquist, Ewan C. McNay, Michael B. Robinson, Douglas L. Rothman, Benjamin D. Rowlands, Timothy A. Ryan, Joseph Scafidi, Susanna Scafidi, C. William Shuttleworth, Raymond A. Swanson, Gökhan Uruk, Nina Vardjan, Robert Zorec, Mary C. McKenna

      Fonte: Journal of Neurochemistry

      Publicado em: 2024

      Tipo de arquivo: Artigo de periódico

    2. Violência doméstica, obesidade e desnutrição em pessoas idosas de uma capital do Sul do Brasil – Estudo EpiFloripa Idoso

      Autores: Carolina Abreu Henn De Araújo, Deise Warmling, Pierre Guedes Araújo, Elza Berger Salema Coelho

      Fonte: Ciência &, Saúde Coletiva

      Publicado em: 2024

      Tipo de arquivo: Artigo de periódico

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Destaques do período

Eventos

O Painel Brasileiro da Obesidade (PBO) realizou as seguintes lives:

Fique de olho

Agenda do Painel Brasileiro da Obesidade:

Fique de olho em nosso canal do Youtube! 

Quinta-feira, às 11h.

Brain energy metabolism: A roadmap for future research

Autores: Caroline D. Rae, Joseph A. Baur, Karin Borges, Gerald Dienel, Carlosxa0Manlio Díaz‐García, Starlette R. Douglass, Kelly Drew, Joãoxa0M.xa0N. Duarte, Jordi Duran, Oliver Kann, Tibor Kristian, Dasfne Lee‐Liu, Britta E. Lindquist, Ewan C. McNay, Michael B. Robinson, Douglas L. Rothman, Benjamin D. Rowlands, Timothy A. Ryan, Joseph Scafidi, Susanna Scafidi, C. William Shuttleworth, Raymond A. Swanson, Gökhan Uruk, Nina Vardjan, Robert Zorec, Mary C. McKenna
Fonte: Journal of Neurochemistry
Publicado em: 2024
Tipo de arquivo: Artigo de periódico
Link para o original

Por que o tema é relevante?

A obesidade pode impactar o metabolismo energético do cérebro por alterar a relação entre metabolismo cerebral e funções cognitivas. Condições como a síndrome metabólica, frequentemente associada à obesidade, têm sido vinculadas a disfunções neurometabólico e neurovascular, afetando funções cerebrais importantes, como cognição e memória​.

Qual é o objetivo do estudo?

Identificar e mapear as lacunas do metabolismo energético cerebral, especialmente em como a energia é utilizada para processos cerebrais em condições normais e patológicas.

Quais as principais conclusões?

O metabolismo cerebral é extremamente complexo, envolvendo diferentes tipos de células e mecanismos que mudam ao longo do desenvolvimento, envelhecimento e na presença de doenças. Quando a insulina não funciona corretamente no cérebro (desregulação da sinalização da insulina), isso pode levar a problemas de memória e cognição. Em pessoas com obesidade, os níveis de insulina no cérebro podem ser anormais, e isso pode causar uma resistência à ela no cérebro, que afeta o uso de energia pelas células. Essa resistência está ligada a dificuldades cognitivas e ao desenvolvimento de doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer. Mesmo pessoas que não têm resistência à insulina no corpo (como em diabetes tipo 2) podem ter problemas de insulina no cérebro, o que prejudica a função cerebral.

O metabolismo cerebral é influenciado pela alimentação e pelo estado metabólico, embora a glicose seja a principal fonte de energia, o cérebro também pode usar gorduras e glutamato. Alterações nesse processo estão ligadas a condições como obesidade e síndrome metabólica. Isso sugere que a dieta pode afetar a função cerebral e influenciar o risco de doenças como Alzheimer e declínio cognitivo com o envelhecimento.

Violência doméstica, obesidade e desnutrição em pessoas idosas de uma capital do Sul do Brasil – Estudo EpiFloripa Idoso

Autores: Carolina Abreu Henn De Araújo, Deise Warmling, Pierre Guedes Araújo, Elza Berger Salema Coelho
Fonte: Ciência &, Saúde Coletiva
Publicado em: 2024
Tipo de arquivo: Artigo de periódico
Link para o original

Por que o tema é relevante?

A violência doméstica é um fator psicossocial importante que afeta negativamente o estado nutricional das pessoas idosas, agravando problemas como obesidade e desnutrição. Com o aumento da obesidade nessa faixa etária, é essencial investigar os fatores que a influenciam.

Qual é o objetivo do estudo?

Verificar a associação entre a violência doméstica e o estado nutricional de idosos, especificamente a obesidade e a desnutrição, na cidade de Florianópolis, Santa Catarina. 

Quais as principais conclusões?

Os achados apontam uma relação entre violência e sobrepeso/obesidade, em que indivíduos com excesso de peso podem ganhar mais peso diante de situações de violência, enquanto pessoas eutróficas ou desnutridas podem perder peso quando submetidas a essas situações​. Além disso, observou-se que existe uma diferença na forma como o estresse e as condições sociais têm efeitos diferentes nos sexos​.
Mulheres que sofreram violência por parceiro íntimo (VPI) ou que foram perpetradoras de violência têm maior chance de desenvolver obesidade abdominal e sobrepeso. Uma vez que, a violência causa estresse crônico, que leva a comportamentos prejudiciais, como compulsão alimentar e consumo de alimentos não saudáveis, além de afetar o metabolismo, promovendo o acúmulo de gordura. O impacto psicológico da violência, como ansiedade e depressão, altera os padrões alimentares, contribuindo para o ganho de peso.
Homens em situações de violência têm maior chance de desenvolver obesidade abdominal, mas em casos de maior vulnerabilidade, podem ter risco de baixo peso. Isso ocorre porque a violência associada a fatores como baixa renda e falta de apoio social pode causar perda de apetite, isolamento social e depressão, aumentando o risco de baixo peso.
Esses resultados têm implicações importantes para a saúde pública, pois revelam como fatores psicossociais, como a violência, podem afetar a saúde física de uma das populações mais vulneráveis, e corroboram com a necessidade de políticas públicas e intervenções de longo prazo voltadas para a prevenção da violência doméstica e a proteção dos idosos, com ênfase em estratégias que levem em consideração as diferenças de gênero.