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Boletim

Boletim PBO

Boletim PBO: acompanhe o que realmente importa do universo da obesidade

Boletim PBO
Edição 22/2024 #79

Boletim PBO

  1. Publicado em: 22 de out de 2024

  2. Período: De 08 a 16 de Outubro/2024

  3. Resenhas desta edição:
    1. The clinical impact of time-restricted eating on cancer: a systematic review

      Autores: Eleah J Stringer, Rob W G Cloke, Lindsay Van Der Meer, Rachel A Murphy, Nicol A Macpherson, Julian J Lum

      Fonte: Nutrition Reviews

      Publicado em: 2024

      Tipo de arquivo: Artigo de periódico

      Tipo de estudo: Revisão

    2. Obesity impact on dyspnea in COPD patients

      Autores: Alexis Dupuis, Aurore Thierry, Jeanne-Marie Perotin, Julien Ancel, Valérian Dormoy, Sandra Dury, Gaëtan Deslée, Claire Launois

      Fonte: International Journal of Chronic Obstructive Pulmonary Disease

      Publicado em: 2024

      Tipo de arquivo: Artigo de periódico

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Agenda do Painel Brasileiro da Obesidade:

Fique de olho em nosso canal do Youtube! 

Quinta-feira, às 11h.

 

The clinical impact of time-restricted eating on cancer: a systematic review

Autores: Eleah J Stringer, Rob W G Cloke, Lindsay Van Der Meer, Rachel A Murphy, Nicol A Macpherson, Julian J Lum
Fonte: Nutrition Reviews
Publicado em: 2024
Tipo de arquivo: Artigo de periódico
Tipo de estudo: Revisão
Link para o original

Por que o tema é relevante?

O artigo aborda a importância do impacto clínico da alimentação com restrição de horário no contexto do câncer. Ela tem mostrado potencial em induzir benefícios metabólicos e melhorar a qualidade de vida desses pacientes.

Qual é o objetivo do estudo?

Avaliar os efeitos clínicos e metabolômicos da alimentação com restrição de horário em comparação com dietas livres ou outras intervenções dietéticas em pacientes com câncer. 

Quais as principais conclusões?

A alimentação com restrição de horário (TRE), é uma forma de jejum intermitente que segue um padrão alimentar rítmico que limita as horas de alimentação a uma janela definida diariamente, apresenta benefícios potenciais para pacientes com câncer, tanto na melhoria da qualidade de vida quanto na redução de alguns marcadores tumorais, como o antígeno carcinoembriônico, na recorrência tumoral e no índice de massa corporal (IMC), reduzindo a circunferência da cintura, do tecido adiposo visceral e regulação glicêmica.
É uma abordagem viável e bem aceita entre pacientes, apresentando alta adesão, em torno de 80%, e vem para complementar o tratamento oncológico e contribuir para o controle do câncer. Os pacientes definidos como em risco de desenvolver desnutrição devem receber uma avaliação nutricional individualizada, abrangente e um plano de tratamento. Embora uma dieta rica em proteínas e calorias possa ser seguida no TRE, as horas limitadas de ingestão podem impedir a ingestão calórica máxima.
Se faz necessário na clínica, considerar a inclusão de avaliação dietética e análise da composição corporal para determinar se proteínas e calorias adequadas podem ser consumidas e se a massa corporal magra pode ser mantida no TRE em pessoas com câncer. Importante ter cautela com pacientes após esse esquema nutricional, monitorando sinais físicos ou bioquímicos de deficiências nutricionais.
Devido aos desafios nutricionais que frequentemente acompanham os estágios avançados do câncer e os protocolos de tratamento de alto risco, o TRE não será apropriado para todos os pacientes. Ele é mais apropriado para aqueles com ingestão nutricional consistentemente adequada e peso estável.

Obesity impact on dyspnea in COPD patients

Autores: Alexis Dupuis, Aurore Thierry, Jeanne-Marie Perotin, Julien Ancel, Valérian Dormoy, Sandra Dury, Gaëtan Deslée, Claire Launois
Fonte: International Journal of Chronic Obstructive Pulmonary Disease
Publicado em: 2024
Tipo de arquivo: Artigo de periódico
Link para o original

Por que o tema é relevante?

O estudo aborda a relação entre obesidade e dispneia em pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). Ambas as condições são prevalentes e afetam milhões de pessoas em todo o mundo, com impactos significativos na saúde respiratória.

Qual é o objetivo do estudo?

Avaliar a intensidade da dispneia em pacientes com DPOC de acordo com seu IMC e investigar como a obesidade pode modificar a relação entre a dispnéia e a gravidade da doença. 

Quais as principais conclusões?

A obesidade está associada a alterações na mecânica respiratória, como uma redução no volume de reserva expiratória (ERV), o que pode diminuir a hiperinflação pulmonar. Essa característica pode oferecer uma vantagem mecânica, melhorando a ventilação em pacientes com DPOC. Contudo, a dispneia permanece um sintoma central e debilitante nesses pacientes. 

Sendo a gravidade da DPOC frequentemente avaliada pela classificação GOLD, baseada na obstrução do fluxo aéreo (FEV1), tem por objetivo guiar as decisões terapêuticas com base no fluxo aéreo e no impacto da doença na qualidade de vida e na frequência de exacerbações, nesse estudo 43% dos pacientes estavam no GOLD 2-moderado sendo a obesidade mais comum nos graus 1 e 2 do GOLD. Embora a percepção de dispnéia não aumente de forma proporcional à gravidade da obstrução, como ocorre em pessoas com peso normal, os sintomas respiratórios permanecem associados ao fluxo aéreo, hiperinsuflação estática, capacidade de difusão e ansiedade/depressão.
Outro ponto destacado é que a obesidade parece estar associada a uma menor presença de enfisema nos pulmões, o que contribui para uma menor gravidade dos sintomas respiratórios. Em pacientes obesos, houve também uma tendência a melhores índices na capacidade de difusão pulmonar, o que pode indicar uma interface alvéolo-capilar mais preservada e eficiente para a troca gasosa.