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Boletim

Boletim PBO

Boletim PBO: acompanhe o que realmente importa do universo da obesidade

Boletim PBO
Edição 22/2025 #106

Boletim PBO

  1. Publicado em: 4 de nov de 2025

  2. Período: De 22 de outubro a 03 de novembro/2025

  3. Resenhas desta edição:
    1. Estratégia de Prevenção da Obesidade para brasileiras e brasileiros: Obesidade como um problema social, com abordagem intersetorial e interseccional

      Autores: Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome e Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional

      Publicado em: 2025

      País: Brasil

      Tipo de arquivo: Relatório

      Tipo de estudo: Estudo observacional

    2. Marco de referência de sistemas alimentares e clima para as políticas públicas

      Autores: Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome

      Fonte: Brasil

      Publicado em: 2025

      Tipo de arquivo: Relatório

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Quinta-feira, às 11h.

Estratégia de Prevenção da Obesidade para brasileiras e brasileiros: Obesidade como um problema social, com abordagem intersetorial e interseccional

Autores: Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome e Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional
Publicado em: 2025
País: Brasil
Tipo de arquivo: Relatório
Tipo de estudo: Estudo observacional
Link para o original

Por que o tema é relevante?

A Estratégia de Prevenção da Obesidade reforça que o manejo da obesidade é um compromisso coletivo e intersetorial, voltado à justiça social, à equidade e à promoção de ambientes saudáveis, contribuindo tanto para o bem-estar da população quanto para a sustentabilidade das políticas públicas.

Qual é o objetivo do estudo?

Apresentar a estratégia nacional para a prevenção da obesidade no Brasil, com base em uma abordagem intersetorial e interseccional. 

Quais as principais conclusões?

A Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional renovou a Estratégia Intersetorial de Prevenção da Obesidade, retomando a obesidade como uma doença que requer respostas coletivas e intersetoriais, com articulação de política. O documento se organiza em três eixos principais:
Eixo I – Ambientes alimentares e espaços urbanos promotores da alimentação adequada e saudável: composto por 9 diretrizes. Propõe transformar os locais onde as pessoas ocupam para que alimentação saudável seja uma escolha acessível e favorecida pelas condições do entorno. Orienta ações integradas para o fortalecimento das políticas de alimentação escolar e institucional, o incentivo à produção e comercialização de alimentos in natura e minimamente processados, a regulação da publicidade e da rotulagem de ultraprocessados e a promoção de espaços urbanos seguros e adequados à convivência e à atividade física.
Eixo II – Sistemas de proteção social e cuidados integrados e fortalecidos: composto por 7 diretrizes. Tem como foco o fortalecimento das redes de proteção social e dos serviços de saúde para garantir cuidados integrais, contínuos e equitativos com a qualificação das equipes multiprofissionais e a incorporação de práticas livres de estigma. Enfatiza a importância de programas de segurança alimentar e nutricional articulados a políticas de transferência de renda, garantindo o acesso a alimentos saudáveis e adequados.
Eixo III – Mobilização e engajamento social: composto por 2 diretrizes. Enfatiza a importância da participação ativa da sociedade na prevenção e no enfrentamento da obesidade, entendendo que mudanças sustentáveis dependem do envolvimento coletivo. Propõe ampliar a mobilização social, fortalecer conselhos, movimentos e redes comunitárias, e promover o controle social das políticas públicas de alimentação e saúde. Além de campanhas de comunicação ética, inclusiva e livre de estigma, que valorizem a diversidade corporal, com informações baseadas em evidências. Incentivo a educação alimentar e nutricional como prática emancipatória, capaz de desenvolver autonomia e consciência crítica.

Marco de referência de sistemas alimentares e clima para as políticas públicas

Autores: Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome
Fonte: Brasil
Publicado em: 2025
Tipo de arquivo: Relatório
Link para o original

Por que o tema é relevante?

O documento aborda a inter-relação entre os sistemas alimentares e as mudanças climáticas. Os sistemas são, ao mesmo tempo, causa e consequência da crise climática, que afetam a produção e o acesso aos alimentos, ampliando desigualdades e comprometendo o Direito Humano à Alimentação Adequada, sobretudo entre populações em situação de vulnerabilidade.

Qual é o objetivo do estudo?

Contribuir para o aperfeiçoamento das políticas públicas em todos os níveis governamentais diante da complexa relação entre os sistemas alimentares e a mudança do clima.

Quais as principais conclusões?

O Marco de Referência, produzido pela Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, reafirma que a integração entre políticas de clima e alimentação é indispensável para garantir o direito à alimentação adequada em um contexto de crise ambiental. Os objetivos específicos do marco são:

  1. Ampliar o debate sobre a relação entre mudança do clima e sistemas alimentares, difundindo conhecimento científico e social sobre o tema;
  2. Propor princípios e caminhos para orientar ações que promovam equidade e sustentabilidade na produção, distribuição e consumo de alimentos;
  3. Articular ações de adaptação e mitigação entre diferentes níveis de governo, integrando políticas setoriais (como agricultura, meio ambiente, saúde e assistência social) voltadas à resiliência climática.

As diretrizes e princípios que orientam o documento reforçam os pilares que devem nortear as políticas públicas:

  • Direito Humano à Alimentação Adequada: garantir acesso contínuo e digno a alimentos saudáveis, em quantidade e qualidade suficientes.
  • Soberania Alimentar: fortalecer a autonomia dos povos na produção e abastecimento locais, valorizando a diversidade cultural e produtiva.
  • Justiça Climática: reconhecer e corrigir os impactos desiguais da crise climática, priorizando populações vulneráveis.
  • Sustentabilidade social, ambiental, econômica e cultural: assegurar que o desenvolvimento respeite os limites ecológicos e promova a equidade.
  • Abordagem sistêmica: compreender e integrar todas as etapas do sistema alimentar, do cultivo ao consumo.
  • Federalismo climático: promover governança multinível articulada entre União, estados, municípios e Distrito Federal.
  • Participação social: garantir envolvimento efetivo da sociedade civil em todas as etapas das políticas públicas

Por fim, o Marco propõe dois caminhos principais para orientar políticas públicas e integrar sistemas alimentares e clima: governança democrática multinível, articulando União, estados e municípios com participação social, transparência, financiamento adequado e educação sobre alimentação e clima; e a transição para sistemas alimentares saudáveis e sustentáveis, com transformação dos modos de produção, distribuição e consumo, priorizando agroecologia, biodiversidade, segurança hídrica, abastecimento local, redução de desperdícios e promoção de ambientes alimentares saudáveis.