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Boletim

Boletim PBO

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Edição 23/2024 #80

Boletim PBO

  1. Publicado em: 5 de nov de 2024

  2. Período: De 23 a 31 de outubro/2024

  3. Resenhas desta edição:
    1. Association of ultra-processed food consumption with cardiovascular risk factors among patients with type-2 diabetes mellitus

      Autores: Mohammad Heidari Seyedmahalleh, Ensieh Nasli-Esfahani, Mobina Zeinalabedini, Leila Azadbakht

      Fonte: Nutrition &, Diabetes

      Publicado em: 2024

      Tipo de arquivo: Artigo de periódico

    2. Papel do Mindful Eating e Comer Intuitivo na mudança do Comer emocional e obesidade: Uma revisão narrativa

      Autores: Eduarda Santos Carregosa; Luana Santos Medreiros; Karolaine de Almeida Lima; Marcus Vinicius Santos do Nascimento; Milena Angel Silva Rodrigues; Brenda Laise Anchieta dos Santos; Fernanda Silva Franco; Karina de Brito Santos Souza8; Josiane de França Vieira; Vivian Lee Franco Barreto; Karla Kristhiane Batista Barreto; Steffany Almeida Santos

      Fonte: Revista Sociedade Científica

      Publicado em: 2024

      Tipo de arquivo: Artigo de periódico

      Tipo de estudo: Revisão

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Destaques do período

Eventos

de 03 a 06 de novembro. A Obesity Society promoveu a Conferência “Obesity Week”;

Fique de olho

Agenda do Painel Brasileiro da Obesidade:

Fique de olho em nosso canal do Youtube! 

Quinta-feira, às 11h.

Association of ultra-processed food consumption with cardiovascular risk factors among patients with type-2 diabetes mellitus

Autores: Mohammad Heidari Seyedmahalleh, Ensieh Nasli-Esfahani, Mobina Zeinalabedini, Leila Azadbakht
Fonte: Nutrition &, Diabetes
Publicado em: 2024
Tipo de arquivo: Artigo de periódico
Link para o original

Por que o tema é relevante?

O diabetes tipo 2 é uma condição que afeta milhões de pessoas e está associada a um aumento significativo no risco de várias complicações cardiovasculares. O consumo de alimentos ultraprocessados, conhecidos por seu alto teor calórico e baixo valor nutricional, também tem sido relacionado ao aumento do risco de doenças cardiovasculares, especialmente nos indivíduos com diabetes.

Qual é o objetivo do estudo?

Investigar a relação entre o consumo de alimentos ultraprocessados e os fatores de risco cardiovascular em pacientes com diabetes tipo 2.

Quais as principais conclusões?

O consumo excessivo de alimentos ultraprocessados prejudica a saúde ao afetar o sistema imunológico e alterar a microbiota intestinal, comprometendo a digestão e o metabolismo. Isso favorece o ganho de peso, obesidade, resistência à insulina e aumento da glicose no sangue, elevando o risco de doenças crônicas como doenças cardiovasculares devido à inflamação e ao estresse oxidativo.
Sendo assim, o aumento no consumo de alimentos ultraprocessados está associado a maiores riscos de desenvolvimento de doenças cardiovasculares em pacientes com diabetes tipo 2. Em particular, cada aumento de 20 gramas na ingestão de ultraprocessados foi correlacionado com uma elevação significativa no nível de colesterol total e uma redução no HDL, considerado o “bom colesterol”. Além disso, altos consumidores desses alimentos apresentaram cerca de duas vezes mais chances de risco cardiovascular e índices antropométricos desfavoráveis, como o índice de volume abdominal (AVI).
Os resultados sugerem que a redução do consumo de ultraprocessados pode ser uma estratégia viável para mitigar os riscos de doenças cardiovasculares em pacientes com diabetes tipo 2, destacando a importância de intervenções dietéticas direcionadas.

Papel do Mindful Eating e Comer Intuitivo na mudança do Comer emocional e obesidade: Uma revisão narrativa

Autores: Eduarda Santos Carregosa; Luana Santos Medreiros; Karolaine de Almeida Lima; Marcus Vinicius Santos do Nascimento; Milena Angel Silva Rodrigues; Brenda Laise Anchieta dos Santos; Fernanda Silva Franco; Karina de Brito Santos Souza8; Josiane de França Vieira; Vivian Lee Franco Barreto; Karla Kristhiane Batista Barreto; Steffany Almeida Santos
Fonte: Revista Sociedade Científica
Publicado em: 2024
Tipo de arquivo: Artigo de periódico
Tipo de estudo: Revisão
Link para o original

Por que o tema é relevante?

O comer emocional reflete um comportamento alimentar disfuncional onde as emoções influenciam o consumo excessivo de alimentos, especialmente de alta densidade calórica, contribuindo para o ganho de peso. Abordagens como o Mindful Eating e o Comer Intuitivo oferecem alternativas para os indivíduos desenvolverem uma relação mais saudável com a comida e regulando melhor suas emoções

Qual é o objetivo do estudo?

Compreender como as práticas de “Mindful Eating” e “Comer Intuitivo” podem auxiliar na regulação emocional, com mudanças duradouras nos padrões alimentares e na manutenção do peso.

Quais as principais conclusões?

O comer emocional é a tendência de comer em resposta a emoções negativas, como estresse, tristeza ou ansiedade, para aliviar ou suprimir esses sentimentos. Esse comportamento, frequentemente associado ao consumo de alimentos ricos em açúcar e gordura, contribui para o ganho de peso e obesidade e a manutenção da perda de peso a longo prazo, afetando tanto a saúde física quanto a regulação emocional, o que pode agravar problemas de saúde mental.
Estratégias como o “Mindful Eating” ou “comer com atenção plena” que sugere aos indivíduos que façam escolhas alimentares de maneira consciente, atentando-se aos sinais físicos de fome e saciedade e o “Comer Intuitivo” que enfatiza confiar no corpo e ter uma relação positiva com a comida mostram-se eficazes em reduzir o comer emocional.
Embora os programas convencionais de emagrecimento não garantam eficácia em lidar com as causas emocionais da alimentação excessiva, essas abordagens enfatizam a consciência corporal e emocional, ajudando os indivíduos a identificar sinais de fome e saciedade e a desenvolver uma relação saudável com a comida. Apesar dos resultados para a perda de peso serem variados, destaca-se que essas estratégias são eficazes na redução do comer emocional e na promoção do bem-estar psicológico, principalmente quando combinadas com outras terapias comportamentais.