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Boletim PBO
Publicado em: 5 de nov de 2024
Período: De 23 a 31 de outubro/2024
- Resenhas desta edição:
Autores: Mohammad Heidari Seyedmahalleh, Ensieh Nasli-Esfahani, Mobina Zeinalabedini, Leila Azadbakht
Fonte: Nutrition &, Diabetes
Publicado em: 2024
Tipo de arquivo: Artigo de periódico
Autores: Eduarda Santos Carregosa; Luana Santos Medreiros; Karolaine de Almeida Lima; Marcus Vinicius Santos do Nascimento; Milena Angel Silva Rodrigues; Brenda Laise Anchieta dos Santos; Fernanda Silva Franco; Karina de Brito Santos Souza8; Josiane de França Vieira; Vivian Lee Franco Barreto; Karla Kristhiane Batista Barreto; Steffany Almeida Santos
Fonte: Revista Sociedade Científica
Publicado em: 2024
Tipo de arquivo: Artigo de periódico
Tipo de estudo: Revisão
Destaques do período
Eventos
- O Painel Brasileiro da Obesidade (PBO) promoveu as seguintes lives:
- de 24 de outubro. Live sobre as “Dinâmicas do tecido adiposo em crianças com obesidade” com Andressa Bolsoni Lopes, professora da Universidade Federal do Espírito Santo.
- de 31 de outubro. Live “Obesidade e Inflamação: Como o Treinamento de Alta Intensidade Impacta Seu Corpo” com Deise Moser, pesquisadora e professora colaboradora do Centro de Ciências Tecnológicas da UDESC;
- de 24 de outubro. O 2° Curso Itinerante de Obesidade da Abeso aconteceu em Salvador/BA;
- de 25 de outubro. Foi realizado o 15º Encontro do FórumCCNTs;
- de 26 de outubro. O Simpósio de Nutrição da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) foi promovido;
- de 29 de outubro. Audiência pública sobre a “Disponibilidade de macas e cadeira de rodas para pessoas com obesidade” foi realizada na Câmara dos Deputados;
- de 30 a 31 de outubro. Aconteceu o X Simpósio do Centro de Pesquisa em Obesidade e Comorbidades – CEPID OCRC;
- de 30 de outubro. A Sociedade Brasileira de Atividade Física e Saúde promoveu a live “Promoção da equidade em saúde por meio das práticas corporais e atividade física: um caminho para a justiça social”;
- de 30 de outubro. Debate “Impactos da Reforma Tributária na saúde” realizado pelo Congresso em Foco e pela ACT Promoção da Saúde;
de 03 a 06 de novembro. A Obesity Society promoveu a Conferência “Obesity Week”;
Fique de olho
- 09 de novembro. Acontecerá, em Manaus, o X Simpósio da Liga Universitária de Diabetes e Obesidade;
- 11 a 14 de novembro. A Sociedade Brasileira de Eventos Científicos realizará o IV Congresso Brasileiro de Saúde Pública;
- Até 20 de novembro. O Campus Virtual Fiocruz abre inscrições para o curso “Autocuidado em saúde e a literacia para a promoção da saúde e a prevenção de doenças crônicas na atenção primária à saúde (APS)”;
- 27 a 29 de novembro. O IV Simpósio Internacional de Pesquisa em Estilo de Vida e Saúde será realizado pela Universidade de Pernambuco (UPE);
- 07 e 08 de dezembro. A ABESO promoverá o congresso híbrido “Olhar ABESO 2024”;
- 13 de dezembro. O FórumCCNTs realizará o Fórum Condições/Doenças Cardiovasculares (DCV);
- 27 e 28 de março de 2025. Acontecerá o Congresso Nacional de Executivos em Saúde – CONEXS, em Salvador, organizado pelo CBEXs – Colégio Brasileiro de Executivos da Saúde;
- Curso “Introdução ao SUS”, em formato online, com carga horária de 60 horas;
- Curso de Transtornos Alimentares na Infância e Adolescência do Programa de Tratamento de Transtornos Alimentares (AMBULIM/IPq/HCFMUSP);
- Cursos de Avaliação de Tecnologias em Saúde do PROADI-SUS;
- Curso sobre a Promoção da atividade física na Atenção Primária à Saúde e sua inserção nos instrumentos de planejamento e de gestão do SUS da UNA-SUS.
Agenda do Painel Brasileiro da Obesidade:
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Quinta-feira, às 11h.
- 07 de novembro. Live “Novas estimativas sobre inatividade física” com Ana Carla Pinto, coordenadora do Núcleo de Saúde do Adolescente da Secretaria Municipal de Saúde de São José dos Campos;
- 14 de novembro. Live sobre a “Estratégia Saúde Digital Brasil – SDB” com José Luciano Cunha, especialista e consultor do SDB.
Association of ultra-processed food consumption with cardiovascular risk factors among patients with type-2 diabetes mellitus
Autores: Mohammad Heidari Seyedmahalleh, Ensieh Nasli-Esfahani, Mobina Zeinalabedini, Leila Azadbakht
Fonte: Nutrition &, Diabetes
Publicado em: 2024
Tipo de arquivo: Artigo de periódico
Link para o original
Por que o tema é relevante?
O diabetes tipo 2 é uma condição que afeta milhões de pessoas e está associada a um aumento significativo no risco de várias complicações cardiovasculares. O consumo de alimentos ultraprocessados, conhecidos por seu alto teor calórico e baixo valor nutricional, também tem sido relacionado ao aumento do risco de doenças cardiovasculares, especialmente nos indivíduos com diabetes.
Qual é o objetivo do estudo?
Investigar a relação entre o consumo de alimentos ultraprocessados e os fatores de risco cardiovascular em pacientes com diabetes tipo 2.
Quais as principais conclusões?
O consumo excessivo de alimentos ultraprocessados prejudica a saúde ao afetar o sistema imunológico e alterar a microbiota intestinal, comprometendo a digestão e o metabolismo. Isso favorece o ganho de peso, obesidade, resistência à insulina e aumento da glicose no sangue, elevando o risco de doenças crônicas como doenças cardiovasculares devido à inflamação e ao estresse oxidativo.
Sendo assim, o aumento no consumo de alimentos ultraprocessados está associado a maiores riscos de desenvolvimento de doenças cardiovasculares em pacientes com diabetes tipo 2. Em particular, cada aumento de 20 gramas na ingestão de ultraprocessados foi correlacionado com uma elevação significativa no nível de colesterol total e uma redução no HDL, considerado o “bom colesterol”. Além disso, altos consumidores desses alimentos apresentaram cerca de duas vezes mais chances de risco cardiovascular e índices antropométricos desfavoráveis, como o índice de volume abdominal (AVI).
Os resultados sugerem que a redução do consumo de ultraprocessados pode ser uma estratégia viável para mitigar os riscos de doenças cardiovasculares em pacientes com diabetes tipo 2, destacando a importância de intervenções dietéticas direcionadas.
Papel do Mindful Eating e Comer Intuitivo na mudança do Comer emocional e obesidade: Uma revisão narrativa
Autores: Eduarda Santos Carregosa; Luana Santos Medreiros; Karolaine de Almeida Lima; Marcus Vinicius Santos do Nascimento; Milena Angel Silva Rodrigues; Brenda Laise Anchieta dos Santos; Fernanda Silva Franco; Karina de Brito Santos Souza8; Josiane de França Vieira; Vivian Lee Franco Barreto; Karla Kristhiane Batista Barreto; Steffany Almeida Santos
Fonte: Revista Sociedade Científica
Publicado em: 2024
Tipo de arquivo: Artigo de periódico
Tipo de estudo: Revisão
Link para o original
Por que o tema é relevante?
O comer emocional reflete um comportamento alimentar disfuncional onde as emoções influenciam o consumo excessivo de alimentos, especialmente de alta densidade calórica, contribuindo para o ganho de peso. Abordagens como o Mindful Eating e o Comer Intuitivo oferecem alternativas para os indivíduos desenvolverem uma relação mais saudável com a comida e regulando melhor suas emoções
Qual é o objetivo do estudo?
Compreender como as práticas de “Mindful Eating” e “Comer Intuitivo” podem auxiliar na regulação emocional, com mudanças duradouras nos padrões alimentares e na manutenção do peso.
Quais as principais conclusões?
O comer emocional é a tendência de comer em resposta a emoções negativas, como estresse, tristeza ou ansiedade, para aliviar ou suprimir esses sentimentos. Esse comportamento, frequentemente associado ao consumo de alimentos ricos em açúcar e gordura, contribui para o ganho de peso e obesidade e a manutenção da perda de peso a longo prazo, afetando tanto a saúde física quanto a regulação emocional, o que pode agravar problemas de saúde mental.
Estratégias como o “Mindful Eating” ou “comer com atenção plena” que sugere aos indivíduos que façam escolhas alimentares de maneira consciente, atentando-se aos sinais físicos de fome e saciedade e o “Comer Intuitivo” que enfatiza confiar no corpo e ter uma relação positiva com a comida mostram-se eficazes em reduzir o comer emocional.
Embora os programas convencionais de emagrecimento não garantam eficácia em lidar com as causas emocionais da alimentação excessiva, essas abordagens enfatizam a consciência corporal e emocional, ajudando os indivíduos a identificar sinais de fome e saciedade e a desenvolver uma relação saudável com a comida. Apesar dos resultados para a perda de peso serem variados, destaca-se que essas estratégias são eficazes na redução do comer emocional e na promoção do bem-estar psicológico, principalmente quando combinadas com outras terapias comportamentais.