Boletim PBO: acompanhe o que realmente importa do universo da obesidade
Boletim PBOBoletim PBO
Publicado em: 19 de nov de 2024
Período: De 06 a 14 de Novembro/2024
- Resenhas desta edição:
Autores: Chun Yin, Yiyi Chen, Bindong Sun
Fonte: Humanities and Social Sciences Communications
Publicado em: 2024
Tipo de arquivo: Artigo de periódico
Autores: William J. Heerman, Russell L. Rothman, Lee M. Sanders, Jonathan S. Schildcrout, Kori B. Flower, Alan M. Delamater, Melissa C. Kay, Charles T. Wood, Rachel S. Gross, Aihua Bian, Laura E. Adams, Evan C. Sommer, H. Shonna Yin, Eliana M. Perrin, Greenlight Investigators, Belen De La Barrera, Malakha Bility, Michelle Cruz Jimenez Smith, Evelyn F. Cruzatte, Gabriela Guevara, Janna B. Howard, Jacarra Lampkin, Colin J. Orr, Jennifer Pilotos McBride, Lourdes Quintana Forster, Kimberly S. Ramirez, Javier Rodriguez, Samantha Schilling, W. Elizabeth Shepard, Altagracia Soto, Jessica J. Velazquez, Shelby Wallace
Fonte: JAMA
Publicado em: 2024
Tipo de arquivo: Artigo de periódico
Tipo de estudo: Ensaio clínico
Destaques do período
Eventos
- O Painel Brasileiro da Obesidade (PBO) promoveu as seguintes lives:
- de 07 de novembro. Live sobre as “Novas estimativas sobre inatividade física” com Ana Carla Pinto, University of Colorado;
- de 14 de Novembro. Live “Estratégia Saúde Digital Brasil” com José Luciano Monteiro, especialista e consultor do SDB;
- 02 a 06 de novembro. A Abrasco realizou o 5º Congresso Brasileiro de Política, Planejamento e Gestão da Saúde (PPGS);
- 03 a 06 de novembro. A Obesity Society promoveu a Conferência “Obesity Week”;
- 11 a 14 de novembro. Foi realizado o IV Congresso Brasileiro de Saúde Pública;
12 a 15 de novembro. Aconteceu a Conferência Europeia de Saúde Pública;
Publicações
- ACT Promoção da Saúde e IDEC lançaram o segundo volume Dossiê Big Food 2.0: Como a indústria interfere em políticas de alimentação.
Fique de olho
- Até 20 de novembro. O Campus Virtual Fiocruz abre inscrições para o curso “Autocuidado em saúde e a literacia para a promoção da saúde e a prevenção de doenças crônicas na atenção primária à saúde (APS)”;
- 21 a 22 de novembro. Será realizado o 28º Congresso Abramge – Protagonismo da Saúde: Integração Público-Privado;
- 24 a 27 de novembro. A Abrasco proporcionará o 12º Congresso Brasileiro de Epidemiologia;
- 27 a 29 de novembro. O IV Simpósio Internacional de Pesquisa em Estilo de Vida e Saúde será realizado pela Universidade de Pernambuco (UPE);
- 07 e 08 de dezembro. A ABESO promoverá o congresso híbrido “Olhar ABESO 2024”;
- 13 de dezembro. O FórumCCNTs realizará o Fórum Condições/Doenças Cardiovasculares (DCV);
- 27 e 28 de março de 2025. Acontecerá o Congresso Nacional de Executivos em Saúde – CONEXS, em Salvador, organizado pelo CBEXs – Colégio Brasileiro de Executivos da Saúde;
- Curso “Introdução ao SUS”, em formato online, com carga horária de 60 horas;
- Curso de Transtornos Alimentares na Infância e Adolescência do Programa de Tratamento de Transtornos Alimentares (AMBULIM/IPq/HCFMUSP);
- Cursos de Avaliação de Tecnologias em Saúde do PROADI-SUS;
- Curso sobre a Promoção da atividade física na Atenção Primária à Saúde e sua inserção nos instrumentos de planejamento e de gestão do SUS da UNA-SUS.
Agenda do Painel Brasileiro da Obesidade:
Fique de olho em nosso canal do Youtube!
Quinta-feira, às 11h.
- 21 de Novembro. Live “Lançamento da nota técnica com análise dos dados do SISVAN” com Jaqueline Gentil, Analista de dados/Instituto Cordial;
- 28 de Novembro. Live sobre a “Campanha Nacional Sobre o Câncer Infanto-juvenil” com Nina Melo, Abrale – Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia.
Nonlinear relationships of commuting and built environments surrounding residences and workplaces with obesity
Autores: Chun Yin, Yiyi Chen, Bindong Sun
Fonte: Humanities and Social Sciences Communications
Publicado em: 2024
Tipo de arquivo: Artigo de periódico
Link para o original
Por que o tema é relevante?
A relação entre obesidade e ambientes construídos ao redor de residências e locais de trabalho, bem como o comportamento de deslocamento, se torna objeto de estudo, uma vez que a obesidade é um fator de risco para doenças crônicas como diabetes e doenças cardiovasculares.
Qual é o objetivo do estudo?
Explorar as contribuições e as associações entre comportamentos de deslocamento e dos ambientes construídos ao redor das residências e locais de trabalho com o índice de massa corporal (IMC) dos indivíduos.
Quais as principais conclusões?
O artigo observou que o ambiente construído teve maior impacto na previsão do Índice de Massa Corporal (IMC), impactando em 40% das diferenças atribuídas (22% ambiente construído no local de trabalho e 18% do residencial), seguido por fatores sociodemográficos (31%) e comportamentais (29%). Nesse contexto, destacaram-se os espaços verdes próximos ao trabalho e a densidade populacional moderada, que foram associados a menores valores de IMC na população.
O comportamento de deslocamento, como o uso de transporte, distância e duração, também influenciou o IMC, sendo o uso de carros e ônibus relacionado a um valor de índice mais alto, enquanto o metrô, que envolve caminhadas ou ciclismo até as estações, esteve associado a valores mais baixos. Deslocamentos menores que 20 km, entre a residência e o trabalho, estão associados a um pequeno aumento no IMC, o que sugere que essas distâncias não necessariamente incentivam deslocamentos ativos curtos que podem ajudar a reduzir esses valores.
Esses achados indicam que as estratégias para combater a obesidade devem integrar o planejamento urbano, especialmente nas áreas de trabalho, e promover deslocamentos ativos, corroborando com os dados que a obesidade é influenciada por fatores ambientais e estruturais, além de escolhas individuais.
A digital health behavior intervention to prevent childhood obesity: the greenlight plus randomized clinical trial
Autores: William J. Heerman, Russell L. Rothman, Lee M. Sanders, Jonathan S. Schildcrout, Kori B. Flower, Alan M. Delamater, Melissa C. Kay, Charles T. Wood, Rachel S. Gross, Aihua Bian, Laura E. Adams, Evan C. Sommer, H. Shonna Yin, Eliana M. Perrin, Greenlight Investigators, Belen De La Barrera, Malakha Bility, Michelle Cruz Jimenez Smith, Evelyn F. Cruzatte, Gabriela Guevara, Janna B. Howard, Jacarra Lampkin, Colin J. Orr, Jennifer Pilotos McBride, Lourdes Quintana Forster, Kimberly S. Ramirez, Javier Rodriguez, Samantha Schilling, W. Elizabeth Shepard, Altagracia Soto, Jessica J. Velazquez, Shelby Wallace
Fonte: JAMA
Publicado em: 2024
Tipo de arquivo: Artigo de periódico
Tipo de estudo: Ensaio clínico
Link para o original
Por que o tema é relevante?
A obesidade infantil está associada a sérios riscos de saúde a longo prazo, a importância de intervenções precoces, já que os primeiros anos de vida, são cruciais para o desenvolvimento de comportamentos de saúde, que podem mitigar o risco de obesidade ao longo da vida.
Qual é o objetivo do estudo?
Avaliar a eficácia de uma intervenção digital voltada para a prevenção da obesidade infantil, combinada com aconselhamento de saúde realizado por pediatras, em comparação com o aconselhamento tradicional isolado.
Quais as principais conclusões?
O estudo observou dois grupos de intervenção com pais e crianças com até 24 meses de idade, sendo um deles apenas orientado com aconselhamento tradicional durante visitas pediátricas e o outro que além do aconselhamento somou-se uma intervenção digital, incluindo mensagens de texto personalizadas e um painel online.
Ao observar a intervenção digital junto com o aconselhamento clínico notou-se que as trajetórias de IMC infantil apresentavam índices mais saudáveis que no grupo que recebeu apenas o aconselhamento tradicional. No grupo com intervenção, foi observada uma redução de 54% na chance de desenvolver obesidade infantil nesse período, segundo os critérios da OMS.
A intervenção, ao apoiar os pais no estabelecimento e monitoramento de metas de saúde, oferece feedback contínuo e acesso a recursos educacionais, que resultam em maior eficácia na melhoria do IMC até 24 meses, com redução no índice de obesidade, especialmente entre grupos vulneráveis e famílias com insegurança alimentar. Os efeitos foram mais evidentes em famílias com baixa educação em saúde, sugerindo que a abordagem digital é particularmente mais efetiva em populações vulneráveis, destacando seu potencial para reduzir disparidades de saúde e prevenir a obesidade infantil em larga escala.