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Boletim

Boletim PBO

Boletim PBO: acompanhe o que realmente importa do universo da obesidade

Boletim PBO
Edição 24/2024 #81

Boletim PBO

  1. Publicado em: 19 de nov de 2024

  2. Período: De 06 a 14 de Novembro/2024

  3. Resenhas desta edição:
    1. Nonlinear relationships of commuting and built environments surrounding residences and workplaces with obesity

      Autores: Chun Yin, Yiyi Chen, Bindong Sun

      Fonte: Humanities and Social Sciences Communications

      Publicado em: 2024

      Tipo de arquivo: Artigo de periódico

    2. A digital health behavior intervention to prevent childhood obesity: the greenlight plus randomized clinical trial

      Autores: William J. Heerman, Russell L. Rothman, Lee M. Sanders, Jonathan S. Schildcrout, Kori B. Flower, Alan M. Delamater, Melissa C. Kay, Charles T. Wood, Rachel S. Gross, Aihua Bian, Laura E. Adams, Evan C. Sommer, H. Shonna Yin, Eliana M. Perrin, Greenlight Investigators, Belen De La Barrera, Malakha Bility, Michelle Cruz Jimenez Smith, Evelyn F. Cruzatte, Gabriela Guevara, Janna B. Howard, Jacarra Lampkin, Colin J. Orr, Jennifer Pilotos McBride, Lourdes Quintana Forster, Kimberly S. Ramirez, Javier Rodriguez, Samantha Schilling, W. Elizabeth Shepard, Altagracia Soto, Jessica J. Velazquez, Shelby Wallace

      Fonte: JAMA

      Publicado em: 2024

      Tipo de arquivo: Artigo de periódico

      Tipo de estudo: Ensaio clínico

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Destaques do período

Eventos

12 a 15 de novembro. Aconteceu a Conferência Europeia de Saúde Pública;

Publicações

Fique de olho

Agenda do Painel Brasileiro da Obesidade:

Fique de olho em nosso canal do Youtube! 

Quinta-feira, às 11h.

Nonlinear relationships of commuting and built environments surrounding residences and workplaces with obesity

Autores: Chun Yin, Yiyi Chen, Bindong Sun
Fonte: Humanities and Social Sciences Communications
Publicado em: 2024
Tipo de arquivo: Artigo de periódico
Link para o original

Por que o tema é relevante?

A relação entre obesidade e ambientes construídos ao redor de residências e locais de trabalho, bem como o comportamento de deslocamento, se torna objeto de estudo, uma vez que a obesidade é um fator de risco para doenças crônicas como diabetes e doenças cardiovasculares.

Qual é o objetivo do estudo?

Explorar as contribuições e as associações entre comportamentos de deslocamento e dos ambientes construídos ao redor das residências e locais de trabalho com o índice de massa corporal (IMC) dos indivíduos. 

Quais as principais conclusões?

O artigo observou que o ambiente construído teve maior impacto na previsão do Índice de Massa Corporal (IMC), impactando em 40% das diferenças atribuídas (22% ambiente construído no local de trabalho e 18% do residencial), seguido por fatores sociodemográficos (31%) e comportamentais (29%). Nesse contexto, destacaram-se os espaços verdes próximos ao trabalho e a densidade populacional moderada, que foram associados a menores valores de IMC na população.
O comportamento de deslocamento, como o uso de transporte, distância e duração, também influenciou o IMC, sendo o uso de carros e ônibus relacionado a um valor de índice mais alto, enquanto o metrô, que envolve caminhadas ou ciclismo até as estações, esteve associado a valores mais baixos. Deslocamentos menores que 20 km, entre a residência e o trabalho, estão associados a um pequeno aumento no IMC, o que sugere que essas distâncias não necessariamente incentivam deslocamentos ativos curtos que podem ajudar a reduzir esses valores.
Esses achados indicam que as estratégias para combater a obesidade devem integrar o planejamento urbano, especialmente nas áreas de trabalho, e promover deslocamentos ativos, corroborando com os dados que a obesidade é influenciada por fatores ambientais e estruturais, além de escolhas individuais.

A digital health behavior intervention to prevent childhood obesity: the greenlight plus randomized clinical trial

Autores: William J. Heerman, Russell L. Rothman, Lee M. Sanders, Jonathan S. Schildcrout, Kori B. Flower, Alan M. Delamater, Melissa C. Kay, Charles T. Wood, Rachel S. Gross, Aihua Bian, Laura E. Adams, Evan C. Sommer, H. Shonna Yin, Eliana M. Perrin, Greenlight Investigators, Belen De La Barrera, Malakha Bility, Michelle Cruz Jimenez Smith, Evelyn F. Cruzatte, Gabriela Guevara, Janna B. Howard, Jacarra Lampkin, Colin J. Orr, Jennifer Pilotos McBride, Lourdes Quintana Forster, Kimberly S. Ramirez, Javier Rodriguez, Samantha Schilling, W. Elizabeth Shepard, Altagracia Soto, Jessica J. Velazquez, Shelby Wallace
Fonte: JAMA
Publicado em: 2024
Tipo de arquivo: Artigo de periódico
Tipo de estudo: Ensaio clínico
Link para o original

Por que o tema é relevante?

A obesidade infantil está associada a sérios riscos de saúde a longo prazo, a importância de intervenções precoces, já que os primeiros anos de vida, são cruciais para o desenvolvimento de comportamentos de saúde, que podem mitigar o risco de obesidade ao longo da vida​.

Qual é o objetivo do estudo?

Avaliar a eficácia de uma intervenção digital voltada para a prevenção da obesidade infantil, combinada com aconselhamento de saúde realizado por pediatras, em comparação com o aconselhamento tradicional isolado. 

Quais as principais conclusões?

O estudo observou dois grupos de intervenção com pais e crianças com até 24 meses de idade, sendo um deles apenas orientado com aconselhamento tradicional durante visitas pediátricas e o outro que além do aconselhamento somou-se uma intervenção digital, incluindo mensagens de texto personalizadas e um painel online.
Ao observar a intervenção digital junto com o aconselhamento clínico notou-se que as trajetórias de IMC infantil apresentavam índices mais saudáveis que no grupo que recebeu apenas o aconselhamento tradicional. No grupo com intervenção, foi observada uma redução de 54% na chance de desenvolver obesidade infantil nesse período, segundo os critérios da OMS.
A intervenção, ao apoiar os pais no estabelecimento e monitoramento de metas de saúde, oferece feedback contínuo e acesso a recursos educacionais, que resultam em maior eficácia na melhoria do IMC até 24 meses, com redução no índice de obesidade, especialmente entre grupos vulneráveis e famílias com insegurança alimentar. Os efeitos foram mais evidentes em famílias com baixa educação em saúde, sugerindo que a abordagem digital é particularmente mais efetiva em populações vulneráveis, destacando seu potencial para reduzir disparidades de saúde e prevenir a obesidade infantil em larga escala.