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Boletim

Boletim PBO

Boletim PBO: acompanhe o que realmente importa do universo da obesidade

Boletim PBO
Edição 25/2024 #82

Boletim PBO

  1. Publicado em: 5 de dez de 2024

  2. Período: De 19 a 28 de Novembro/2024

  3. Resenhas desta edição:
    1. The cost of obesity and related NCDs in Brazil: An analysis of hospital admissions, disability retirement benefits, and statutory sick pay

      Autores: Eduardo Botti Abbade

      Fonte: Public Health

      Publicado em: 2024

    2. Obesity-related T cell dysfunction impairs immunosurveillance and increases cancer risk

      Autores: Alexander Piening, Emily Ebert, Carter Gottlieb, Niloufar Khojandi, Lindsey M. Kuehm, Stella G. Hoft, Kelly D. Pyles, Kyle S. McCommis, Richard J. DiPaolo, Stephen T. Ferris, Elise Alspach, Ryan M. Teague

      Fonte: Nature Communications

      Publicado em: 2024

      Tipo de arquivo: Artigo de periódico

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Agenda do Painel Brasileiro da Obesidade:

Fique de olho em nosso canal do Youtube! 

Quinta-feira, às 11h.

The cost of obesity and related NCDs in Brazil: An analysis of hospital admissions, disability retirement benefits, and statutory sick pay

Autores: Eduardo Botti Abbade
Fonte: Public Health
Publicado em: 2024
Link para o original

Por que o tema é relevante?

Os custos diretos e indiretos associados às doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs) relacionadas à obesidade comprometem os orçamentos públicos e demandam políticas públicas urgentes e eficazes, pois além de ser uma questão de saúde individual, também se configura como um desafio sistêmico que afeta a sustentabilidade dos sistemas de saúde e previdência social. 

Qual é o objetivo do estudo?

Analisar a evolução histórica da prevalência de sobrepeso e obesidade no Brasil e avaliar o impacto econômico associado a internações hospitalares, aposentadorias por invalidez e auxílios-doença.

Quais as principais conclusões?

O estudo analisa os custos diretos, que incluem hospitalização, atendimentos ambulatoriais, exames, tratamentos médicos e medicamentos e os indiretos que envolvem aposentadoria precoce, perda de produtividade, absenteísmo e custos com mortalidade prematura.
Observou-se que o aumento no índice de massa corporal (IMC) médio da população está associado a um risco maior de insuficiência cardíaca, com um aumento de 5% em homens e 7% em mulheres. Além de resultar em custos expressivos para o sistema de saúde, incluindo R$ 237,51 milhões por ano com internações hospitalares, R$ 18,8 milhões por ano com concessões de aposentadorias por invalidez e R$ 131 milhões por ano com auxílios-doença.
A obesidade eleva a aposentadoria por invalidez, por estar associada a distúrbios musculoesqueléticos, transtornos mentais e doenças cardiovasculares e a maior utilização de serviços de saúde, especialmente para o tratamento de hipertensão e diabetes, alcançando quase o dobro de uso desses serviços em comparação com pessoas com peso normal.
Diante desse cenário, é essencial adotar políticas que promovam hábitos saudáveis, que melhorem o acesso a alimentos de qualidade e fortaleçam programas de bem-estar. Sendo que, essas ações podem mitigar os custos crescentes da obesidade, para garantir a sustentabilidade do sistema público de saúde e da seguridade social, além de melhorar a qualidade de vida da população.

Obesity-related T cell dysfunction impairs immunosurveillance and increases cancer risk

Autores: Alexander Piening, Emily Ebert, Carter Gottlieb, Niloufar Khojandi, Lindsey M. Kuehm, Stella G. Hoft, Kelly D. Pyles, Kyle S. McCommis, Richard J. DiPaolo, Stephen T. Ferris, Elise Alspach, Ryan M. Teague
Fonte: Nature Communications
Publicado em: 2024
Tipo de arquivo: Artigo de periódico
Link para o original

Por que o tema é relevante?

O artigo aborda a relação entre obesidade e câncer, indicando que a obesidade não apenas aumenta o risco de câncer, mas também está associada a disfunções imunológicas que podem comprometer a vigilância e a eficácia de estratégias terapêuticas.

Qual é o objetivo do estudo?

Investigar como a obesidade influencia a disfunção das células T, comprometendo a vigilância imunológica e aumentando o risco de câncer.

Quais as principais conclusões?

Utilizando modelos de obesidade induzida por dieta, foi possível analisar as respostas das células T CD8+ infiltradas em tumores, explorar as implicações da disfunção imunológica em modelos de sarcoma induzidos por carcinógenos e avaliar diferentes estratégias de perda de peso em relação à restauração da função imunológica e da eficácia das imunoterapias.
A obesidade induz disfunções nas células T CD8+ que comprometem a vigilância imunológica e favorecem o desenvolvimento de tumores. Essas alterações não seguem o padrão clássico de exaustão celular, sugerindo um mecanismo metabólico único. Sendo que, os tumores desenvolvidos em ambientes obesos apresentam menor pressão imunológica, resultando em maior imunogenicidade. Isso os torna mais suscetíveis a terapias imunológicas como o bloqueio de pontos de controle imunológico (ICB).
Além do mais, a perda de peso induzida por dieta foi eficaz na restauração da função imunológica e na melhora da resposta à imunoterapia. Por outro lado, a perda de peso com medicamento, sem alterações dietéticas, foi insuficiente para reverter a disfunção imunológica. E a disfunção imunológica observada nos modelos obesos levou a uma maior incidência de sarcomas, confirmando o papel crítico da vigilância imunológica adaptativa na prevenção do câncer.
Os dados evidenciam a complexidade da disfunção imunológica associada à obesidade e ressaltam a necessidade de estratégias integradas, unindo perda de peso e saúde metabólica, para restaurar a imunidade e reduzir o risco de câncer.