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Boletim

Boletim PBO

Boletim PBO: acompanhe o que realmente importa do universo da obesidade

Boletim PBO
Edição N°12/2024 #69

Boletim PBO

  1. Publicado em: 5 de jun de 2024

  2. Período: De 17 a 29 de Maio

  3. Resenhas desta edição:
    1. Brazilian evidence-based guideline for screening, diagnosis, treatment, and follow-up of metabolic dysfunction-associated steatotic liver disease (MASLD) in adult individuals with overweight or obesity: A joint position statement from the Brazilian Society of Endocrinology and Metabolism (SBEM), Brazilian Society of Hepatology (SBH), and Brazilian Association for the Study of Obesity and Metabolic Syndrome (Abeso)

      Autores: Rodrigo Oliveira Moreira, Cynthia Melissa Valerio, Cristiane Alves Villela-Nogueira, Cintia Cercato, Fernando Gerchman, Ana Maria Pita Lottenberg, Amélio Fernando Godoy-Matos, Ricardo De Andrade Oliveira, Carlos Eduardo Brandão Mello, Mário Reis Álvares-da-Silva, Nathalie Carvalho Leite, Helma Pinchemel Cotrim, Edison Roberto Parisi, Giovanni Faria Silva, Paulo Augusto Carvalho Miranda, Bruno Halpern, Claudia Pinto Oliveira

      Fonte: Archives of Endocrinology and Metabolism

      Publicado em: 2024

      Tipo de arquivo: Artigo de periódico

      Tipo de estudo: Diretriz

    2. A novel food frequency questionnaire for Brazilian adults based on the Nova classification system: development, reproducibility and validation

      Autores: Evelyn Oliveira Da Silva Frade, Kamila Tiemann Gabe, Caroline Dos Santos Costa, Daniela Neri, Euridice Martinez Steele, Fernanda Rauber, Josiane Steluti, Renata Bertazzi Levy, Maria Laura Da Costa Louzada

      Publicado em: 2024

      Tipo de arquivo: Artigo de periódico

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Destaques do período

Eventos

  • O Painel Brasileiro da Obesidade (PBO) deu continuidade a programação semanal de lives:

27 de maio a 01 de junho. A Organização Mundial da Saúde realizou a Assembléia Mundial da Saúde em Genebra (Suíça).

Publicações

  • A Frente Parlamentar de Combate à Fome da Câmara Municipal do Rio e o Instituto de Nutrição Josué de Castro (UFRJ) lançaram, em 29 de maio, o I Inquérito sobre a insegurança alimentar no município do Rio de Janeiro – o Mapa da Fome da Cidade do Rio de Janeiro.

Fique de olho

Curso “Introdução ao SUS” em formato online com carga horária de 60 horas;

Brazilian evidence-based guideline for screening, diagnosis, treatment, and follow-up of metabolic dysfunction-associated steatotic liver disease (MASLD) in adult individuals with overweight or obesity: A joint position statement from the Brazilian Society of Endocrinology and Metabolism (SBEM), Brazilian Society of Hepatology (SBH), and Brazilian Association for the Study of Obesity and Metabolic Syndrome (Abeso)

Autores: Rodrigo Oliveira Moreira, Cynthia Melissa Valerio, Cristiane Alves Villela-Nogueira, Cintia Cercato, Fernando Gerchman, Ana Maria Pita Lottenberg, Amélio Fernando Godoy-Matos, Ricardo De Andrade Oliveira, Carlos Eduardo Brandão Mello, Mário Reis Álvares-da-Silva, Nathalie Carvalho Leite, Helma Pinchemel Cotrim, Edison Roberto Parisi, Giovanni Faria Silva, Paulo Augusto Carvalho Miranda, Bruno Halpern, Claudia Pinto Oliveira
Fonte: Archives of Endocrinology and Metabolism
Publicado em: 2023
Tipo de arquivo: Artigo de periódico
Tipo de estudo: Diretriz
Link para o original

Por que o tema é relevante?

    A prevalência da MASLD pode atingir 80% das pessoas com obesidade. Ela é um fator de risco significativo para rins e fígado gorduroso, com um risco seis vezes maior de desenvolver MASLD em pessoas com obesidade em comparação a quem tem índice de massa corporal (IMC) dentro dos valores considerados normais. Por isso, a SBEM, SBH e Abeso atuaram conjuntamente para desenvolver recomendações para profissionais da saúde sobre o manejo da doença na presença do excesso de peso.

Qual é o objetivo do estudo?

    Apresentar diretrizes para a triagem, diagnóstico, tratamento e acompanhamento da MASLD em adultos com sobrepeso ou obesidade.

Quais as principais conclusões?

    O documento apresenta 48 recomendações para o manejo da MASLD, divididas em 11 sobre rastreamento e diagnóstico, 9 sobre acompanhamento, 14 sobre tratamento não farmacológico e 14 sobre tratamento farmacológico e cirúrgico. 

    Em cada área de concentração da diretriz destaca-se:

  • Rastreamento e diagnóstico: sugere-se a triagem para adultos com IMC > 25 kg/m² usando técnicas de imagem como ultrassonografia abdominal, ressonância magnética (MRI-PDFF), elastografia hepática via FibroScan®. Para identificar fibrose avançada, é necessário utilizar índices como Fibrosis-4 (FIB-4) e Vibration Controlled Transient Elastography (VCTE), recorrendo à biópsia hepática quando necessário. O documento apresenta um algoritmo para o diagnóstico da doença. O monitoramento regular é essencial para gerenciar a progressão MASLD;
  • Acompanhamento: orientam-se reavaliações periódicas semestralmente para cirrose, anualmente para fibrose moderada e a cada 2-3 anos para casos sem fibrose avançada. É recomendado o uso de biomarcadores e VCTE para monitoramento da fibrose e a realização de biópsia hepática a cada 5 anos ou conforme necessidade clínica;
  • Tratamento não farmacológico: recomenda-se a perda de peso superior a 7%, juntamente com orientações dietéticas como a dieta mediterrânea e exercícios regulares (aeróbicos e de resistência). Além disso, orienta-se a ingestão adequada de fibras, limitar o consumo de frutose na forma de açúcar livre e em bebidas açucaradas e evitar alimentos ultraprocessados. O consumo moderado de café pode ser benéfico para reduzir o risco de progressão da fibrose. Quanto ao consumo de álcool, não há um nível seguro para pacientes com MASLD;
  • Tratamento farmacológico e cirúrgico: A cirurgia bariátrica para obesidade grave, os tratamentos específicos, como a vitamina E para pessoas sem diabetes, e o tratamento com pioglitazona são recomendados para melhorar a esteatose, esteato-hepatite e fibrose. A escolha do tratamento deve considerar os riscos e benefícios, especialmente pela limitação das evidências para várias terapias.

¹RAPHAEL, H. et al. Obesity Is Associated with Fatty Liver and Fat Changes in the Kidneys in Humans as Assessed by MRI. Nutrients, v. 16, n. 9, p. 1387, 3 maio 2024.

A novel food frequency questionnaire for Brazilian adults based on the Nova classification system: development, reproducibility and validation

Autores: Evelyn Oliveira Da Silva Frade, Kamila Tiemann Gabe, Caroline Dos Santos Costa, Daniela Neri, Euridice Martinez Steele, Fernanda Rauber, Josiane Steluti, Renata Bertazzi Levy, Maria Laura Da Costa Louzada
Publicado em: 2024
Tipo de arquivo: Artigo de periódico
Link para o original

Por que o tema é relevante?

    A elaboração de um novo Questionário de Frequência Alimentar (QFA) com base na classificação Nova, com objetivo de categorizar os alimentos de acordo com o nível de processamento. Essa ferramenta ajuda a compreender a correlação entre o consumo de alimentos ultraprocessados e o surgimento de doenças crônicas não transmissíveis, como obesidade, diabetes tipo 2, hipertensão e determinados tipos de câncer.

Qual é o objetivo do estudo?

    Validar o novo Questionário de Frequência Alimentar (NovaFFQ) para adultos brasileiros, fundamentado no sistema de classificação Nova.

Quais as principais conclusões?

    O NovaFFQ foi desenvolvido a partir de dados de recordatórios alimentares de 24 horas da Pesquisa Nacional de Alimentação de 2017-2018, que é um recorte da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS). O questionário resultante compreendeu 99 itens, distribuídos em 12 seções, que foram analisados em relação à validação e reprodutibilidade com participantes do estudo NutriNet-Brasil, lançado em 2020.

    O NovaFFQ demonstrou uma capacidade significativa de classificar os indivíduos de acordo com o nível de consumo alimentar dos quatro grupos Nova. O questionário apresentou elevada reprodutibilidade (coeficiente de correlação intraclasse – ICC de 0,91), indicando alta consistência ao longo do tempo. Porém, quando comparado aos recordatórios alimentares de referência, ou seja, à validade de critério do questionário, foram encontradas diferenças entre as estimativas, com uma diferença absoluta média de 5,96 pontos percentuais, especialmente em alimentos não processados e minimamente processados. 

    Os excelentes resultados encontrados, mostram que o NovaFFQ é uma ferramenta de baixo custo e útil para ser aplicada ao longo do tempo, podendo ser utilizada em estudos epidemiológicos sobre os efeitos de longo prazo do consumo de alimentos, especialmente ultraprocessados, em desfechos como o câncer.