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Boletim

Boletim PBO

Boletim PBO: acompanhe o que realmente importa do universo da obesidade

Boletim PBO
Edição nº 02/2023 #34

Boletim PBO

  1. Publicado em: 31 de jan de 2023

  2. Período: De 13 a 26 de Janeiro/2023

  3. Resenhas desta edição:
    1. Ecological study of the association between socioeconomic inequality and food deserts and swamps around schools in Rio de Janeiro, Brazil

      Autores: Bernardo Andretti, Letícia Oliveira Cardoso, Olivia Souza Honório, Paulo César Pereira de Castro Junior, Letícia Ferreira Tavares, Isabela da Costa Gaspar da Silva, Larissa Loures Mendes

      Fonte: BMC Public Health

      Publicado em: 2023

      Tipo de arquivo: Artigo de periódico

    2. Regional Overview of Food Security and Nutrition – Latin America and the Caribbean 2022

      Autores: FAO, IFAD, UNICEF, PAHO, WFP

      Publicado em: 2023

      Tipo de arquivo: Livro

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Destaques do período

Eventos

  • O Painel Brasileiro de Obesidade (PBO) deu início ao o ciclo de lives semanais de 2023 com os eventos: 
    • 26 de janeiro, live “Dossiê Big Food” que contou com a presença de Marília Albiero, Coordenadora de Inovação e Estratégia da ACT Promoção da Saúde, e de Janine Coutinho, Coordenadora do Programa de Alimentação Saudável e Sustentável do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec). O documento apresenta para o público oito casos recentes da atuação da indústria de alimentos contra políticas públicas de promoção da alimentação saudável.
    • 19 de janeiro, live “Os pântanos alimentares no entorno das escolas e a obesidade infantil” com a convidada Olivia Souza Honório, membro do Grupo de Estudos, Pesquisas e Práticas em Ambiente Alimentar e Saúde (GEPPAAS).
  • 27 de janeiro. O Fórum DCNTs realizou a live “DCNTs em 2023, o que esperar?”
  • 17 de janeiro. A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) organizou o webinário do grupo de trabalho para Sistemas Alimentares na América Latina e Caribe, com o objetivo de expor como o aumento dos preços de alimentos e fertilizantes causados pela guerra na Ucrânia e o contexto econômico e fiscal da região impactaram os sistemas agroalimentares.
  • 30 de janeiro. O Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais das Nações Unidas (DESA/ONU) mediou o Intercâmbio de Parcerias. Esta foi uma oportunidade para os Estados Membros e outras partes interessadas compartilharem experiências na implementação de parcerias que pudessem contribuir para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). 

Publicações

Fique de olho

    • 02 de fevereiro. A Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM) realizará a primeira live Barilive do ano com o tema “Obesidade, novos medicamentos e cirurgia bariátrica: Quando são indicados?”. O evento será transmitido pelo canal da SBCBM no Instagram.
  • 04 de fevereiro. O Programa de Transtornos Alimentares do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP) iniciará mais um módulo do Aprimoramento em Transtornos Alimentares. O Módulo I será 100% online.
  • 09 e 10 de fevereiro. O Núcleo de Epidemiologia e Biologia da Nutrição (Nebin) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) promoverá o workshop “Consumo de açúcar, gorduras e sal e mortalidade na população brasileira”. 
  • 27 de fevereiro a 03 de março. O Instituto de Medicina Social (IMSHC-UERJ) dará início à sequência de atividades do Cursos de Verão. As aulas serão ministradas de forma remota. O acesso às inscrições pode ser feito pelo canal do Nebin no Instagram. 
  • 15 a 17 de março. O Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo “Dr. Sebastião de Moraes” (COSEMS/SP) realizará o 36º Congresso de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo. Durante o encontro, ocorrerá a 19ª Mostra de Experiências Exitosas dos Municípios. Do conjunto de trabalhos expostos, serão selecionadas quinze experiências para recebimento do Prêmio David Capistrano e destacadas outras quinze para atribuição de Menção Honrosa. Os trabalhos deverão revelar práticas de gestão do Sistema ou do cuidado em saúde, que efetivem os princípios norteadores do SUS: universalidade, integralidade, eqüidade e participação social. Submissão de trabalhos até 05 de fevereiro.

Agenda do Painel Brasileiro da Obesidade:

Fique de olho em nosso canal do Youtube! 

Quintas-feiras, às 11h.

Ecological study of the association between socioeconomic inequality and food deserts and swamps around schools in Rio de Janeiro, Brazil

Autores: Bernardo Andretti, Letícia Oliveira Cardoso, Olivia Souza Honório, Paulo César Pereira de Castro Junior, Letícia Ferreira Tavares, Isabela da Costa Gaspar da Silva, Larissa Loures Mendes
Fonte: BMC Public Health
Publicado em: 2023
Tipo de arquivo: Artigo de periódico
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Por que o tema é relevante?

Ambientes alimentares pouco saudáveis contribuem para piores hábitos alimentares, com reflexos negativos para a saúde. Contudo, há uma lacuna do conhecimento se a mesma relação existe entre as características socioeconômicas da região e a presença de pântanos e desertos alimentares nas proximidades de escolas. Podemos entender pântanos alimentares como áreas de grande oferta de produtos ultraprocessados em relação a  de alimentos in natura ou minimamente processados. Desertos alimentares referem-se a regiões onde a disponibilidade de alimentos frescos e saudáveis são tão escassos que a população precisa locomover grandes distâncias para acessá-los.  

Qual é o objetivo do artigo?

Analisar como as desigualdades socioeconômicas estão associadas às disparidades no acesso aos alimentos ao redor de escolas públicas e privadas na cidade do Rio de Janeiro.

Quais as principais conclusões?

Ao mapear a oferta de alimentos nos estabelecimentos próximos às escolas, os autores observaram que pântanos alimentares (97%) são bastante prevalentes quando comparados aos desertos alimentares (15%), de forma que os últimos não mostraram associação com os índices socioeconômicos analisados. Por outro lado, regiões de pântanos alimentares estavam presentes principalmente em áreas com maiores desigualdades marcadas por baixa renda, altos níveis de privação material e maior taxa de segregação espacial. A prevalência de pântanos alimentares é quase três vezes maior nos locais com piores marcadores socioeconômicos. A venda de produtos ultraprocessados em detrimentos de alimentos in natura, como frutas, verduras e legumes, também ocorreu mais frequentemente no entorno de escolas públicas do que privadas. 

Regional Overview of Food Security and Nutrition – Latin America and the Caribbean 2022

Autores: FAO, IFAD, UNICEF, PAHO, WFP
Publicado em: 2023
Tipo de arquivo: Livro
Link para o original

Por que o tema é relevante?

A alimentação saudável protege o indivíduo de todas as formas de desnutrição, assim como das doenças crônicas não-transmissíveis. Contudo, o aumento dos preços está diminuindo o acesso a alimentos nutritivos. Para alcançar as metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 2030, os sistemas agroalimentares na América Latina e Caribe devem sofrer transformações para diminuir o custo dos alimentos e aumentar a acessibilidade da dieta saudável.

Qual é o objetivo do documento?

Apresentar o panorama da situação de segurança alimentar e nutricional na América Latina e Caribe, incluindo uma atualização dos custos e acessibilidade de uma dieta saudável. O relatório busca ainda examinar as associações entre a dificuldade de acesso à alimentação saudável e os indicadores socioeconômicos e nutricionais. Finalmente, este panorama regional tem o objetivo de analisar algumas políticas públicas, que podem contribuir para a redução dos preços e aumento do acesso às dietas saudáveis. 

Quais as principais conclusões?

A insegurança alimentar moderada e grave está aumentando desde 2014, sendo a América Latina e Caribe a região que apresenta níveis mais críticos desse aumento. Atualmente, a região supera em 11,3 pontos percentuais a média mundial de 29,3%. Embora as taxas de subnutrição infantil grave e baixo peso ao nascer estejam diminuindo, pouco progresso foi feito em relação ao aumento da obesidade em adultos. De 2000 para 2016, a prevalência cresceu quase três vezes na América Latina e Caribe, saltando de 8,7% para 24,2% da população adulta com obesidade.

O elevado custo da alimentação saudável é uma das causas da insegurança alimentar. A América Latina e Caribe tem a dieta saudável mais cara do mundo, com um custo de USD 3,89 em relação à média mundial, de USD 3,54. A dependência da importação de frutas e de alimentos de origem animal, como a carne, está envolvida no alto custo dos alimentos saudáveis. Este é o caso do Caribe, onde os preços de frutas tropicais são mais altos. As populações de países com elevadas taxas de pobreza, baixa renda e grandes desigualdades socioeconômicas têm maior dificuldade de acesso à dieta saudável e, por isso, menos pessoas conseguem custear alimentos nutritivos.

A acessibilidade a dieta saudável depende não só do preço dos alimentos, mas também da renda das pessoas. As estratégias devem ir além de políticas voltadas aumentar a diversificação na produção de alimentos e diminuir os custos dos alimentos in natura e minimamente processados. A redução da pobreza e o acesso a alimentos nutritivos também envolve mecanismos de proteção social. Nas últimas décadas, ações como essa foram implementadas com sucesso na região. Políticas fiscais bem planejadas, orientações para o consumo de alimentos saudáveis, como a rotulagem nutricional frontal, e uso de tecnologias para dar mais transparência e eficiência ao mercado são outros fatores importantes a serem considerados na promoção de um ambiente alimentar mais saudável e acessível.