Destaques do período

Eventos

Em 2024, o PBO reafirma seu compromisso de mantê-lo atualizado sobre os principais eventos relacionados à obesidade no cenário nacional e internacional. Fique por dentro e acompanhe todos os destaques!

Publicações

• O Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde (Nupens) acaba de lançar o Anuário 2023 com os mais importantes artigos científicos produzidos ao longo do ano.
• A Organização Mundial da Saúde lançou a “Diretriz para a Alimentação Complementar de Lactentes e Crianças Pequenas de 6 a 23 meses de Idade”.

Fique de olho

• 16 de janeiro. O Laboratório de Biologia Molecular do Exercício (LaBMEx) da Universidade Estadual de Campinas  (Unicamp) e o Centro de Pesquisa em Obesidade e Comorbidades (OCRC) convidam para o simpósio “Simpósio Brasil-Coreia do Sul: Ciência Avançada em Saúde e Doença”;
• 29 de janeiro. O FórumCCNTs realiza o evento online “Prioridades em Condições Crônicas Não-Transmissíveis (CCNTs) para 2024”;
• 30 de janeiro a 01 de fevereiro. O Instituto Nutrição Comportamental promove o webinário “Obesidade: Foco da Nutrição Comportamental”;
• 31 de janeiro. A Advanced Technologies and Treatment for Diabetes realiza o webinário “Transformando o Cuidado do Diabetes, Soluções Digitais Centradas na Comunidade para Prevenção Precoce e Gerenciamento”;
• 01 de fevereiro. O Oncoguia promove o “I Congresso de Qualidade de Vida e Câncer:  Por mais Ciência e Experiência caminhando juntas!”;
• 09 de fevereiro. A Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP-USP) divulga o curso de especialização “Economia e Gestão em Saúde”.

Agenda do Painel Brasileiro da Obesidade:

Fique de olho em nosso canal do Youtube! 

Quinta-feira, às 11h.

Em 2024, o PBO está de volta com transmissões ao vivo!

• 18 de janeiro. Live sobre o “Guia para a prescrição de exercícios físicos com foco na obesidade” com Anne Streb, pesquisadora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Comparison of national and international sedentary behaviour and physical activity guidelines for older adults: A systematic review and quality appraisal with AGREE II

Autores: Amy Huang, Ellen Wang, Stephanie Sanger, Alexandra Papaioannou, Isabel B. Rodrigues,Editor: Stevo Popovic
Fonte: PLOS ONE
Publicado em: 2023
Tipo de arquivo: Artigo de periódico
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Por que o tema é relevante?

A maioria dos idosos, com 65 anos ou mais, passa mais de 8,5 horas por dia em atividades sedentárias, o que está associado a um maior risco de síndrome metabólica, aumento da circunferência da cintura e obesidade, sarcopenia, fraturas e quedas. Esse cenário motivou o desenvolvimento de diretrizes específicas para o comportamento sedentário em idosos, incluindo o Guia de Atividade Física para a População Brasileira.

Qual é o objetivo do artigo?

Comparar as diretrizes internacionais de comportamento sedentário e atividade física para idosos e avaliar a qualidade dessas diretrizes usando o AGREE II.

Quais as principais conclusões?

A análise de 18 diretrizes internacionais revelou a falta de consenso na definição de comportamento sedentário. As definições variaram desde atividades que demandam pouco ou nenhum gasto energético até qualquer atividade que utilize ≤ 1,5 equivalentes metabólicos (METs) ou mesmo caminhar < 5.000 passos/dia. 

Todas as diretrizes forneceram recomendações consistentes para treinamento aeróbico e de resistência; orientando acumular 150 minutos por semana de exercício aeróbico moderado a vigoroso e 2 dias por semana de treinamento de força. Essas recomendações foram desenvolvidas com base em evidências de qualidade moderada a alta. Apenas oito diretrizes de atividade física orientam sobre o treinamento de equilíbrio, inclusive a diretriz da Organização Mundial da Saúde (OMS), que recomenda a prática de 3 dias por semana de treinamento de equilíbrio moderadamente desafiador. Poucas diretrizes forneceram recomendações sobre treinamento de flexibilidade. Neste sentido, a OMS recomenda 3 dias por semana de treinamento de flexibilidade moderado ou intenso.

Association of metabolic syndrome and chronic kidney disease

Autores: Florian G. Scurt; Maximilian J. Ganz; Carolin Herzog; Katrin Bose; Peter R. Mertens; Christos Chatzikyrkou
Fonte: Obesity Reviews
Publicado em: 2023
Tipo de estudo: Revisão
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Por que o tema é relevante?

A Síndrome Metabólica (MetS) é um conjunto de condições inter-relacionadas, como obesidade abdominal, resistência à insulina, pressão arterial elevada, níveis elevados de triglicerídeos e baixos níveis de colesterol HDL. A presença simultânea desses fatores aumenta o risco não apenas de doenças cardiovasculares, mas também de doença renal crônica.

Qual é o objetivo do artigo?

Verificar as associações entre a síndrome metabólica como um todo e seus componentes individuais com a doença renal crônica.

Quais as principais conclusões?

Vários fatores relacionados à síndrome metabólica podem causar danos nos rins. Isso inclui inflamação prolongada, aumento do estresse oxidativo, desregulação de substâncias chamadas adipocinas e acúmulo de gordura nas células renais, especialmente em pessoas com excesso de peso. Além disso, as alterações da estrutura renal podem surgir devido ao aumento da filtração do sangue causado pela compressão do tecido adiposo no rins ao longo do tempo. Isso contribui para o enrijecimento das estruturas renais e, eventualmente, à perda gradual da função dos rins. 

A obesidade também está associada ao desenvolvimento de resistência à insulina e hipertensão arterial, ambos reconhecidos como fatores de risco para a perda da função renal. Alguns aspectos indiretos também merecem atenção, embora sejam necessários estudos epidemiológicos e fisiopatológicos. Nesse sentido, a doença hepática não-alcoólica e os danos associados ao fígado, assim como o aumento de ácido úrico no sangue e a formação de cálculos renais, são condições relacionadas à obesidade e também têm associação com a doença renal crônica.

Como o rim é um órgão altamente vascularizado, ele é especialmente suscetível a alterações na microvasculatura. Portanto, a síndrome metabólica e seus componentes individuais, como a obesidade abdominal, estão associados ao desenvolvimento prematuro, aceleração e progressão da doença renal crônica.