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Boletim

Boletim PBO

Boletim PBO: acompanhe o que realmente importa do universo da obesidade

Boletim PBO
Edição nº 06/2023 #38

Boletim PBO

  1. Publicado em: 28 de mar de 2023

  2. Período: De 10 a 23 de Março/2023

  3. Resenhas desta edição:
    1. World Obesity Atlas 2023

      Autores: World Obesity Federation

      Publicado em: 2023

      Tipo de arquivo: Relatório

    2. WHO Global Report on Sodium Intake Reduction

      Autores: World Health Organization

      Publicado em: 2023

      Tipo de arquivo: Relatório

Acessar em PDF

Destaques do período

Eventos

  • 23 de março. A Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM) realizou a live “Barilive 349 – Cirurgia bariátrica interfere no humor?”;
  • 23 de março. O Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) promoveu o webinário “Saúde e qualidade de vida: desafios para prevenção da multimorbidade”. A multimorbidade se caracteriza pela presença de dois ou mais problemas de saúde. No mundo, o número de casos aumenta a cada dia, e a condição está se tornando um dos principais desafios para a saúde;
  • 20 de março. O FórumDCNTs realizou a live “Obesidade – Riscos de uma epidemia sem controle: políticas e programas necessários”, que teve como tema principal: Quais políticas públicas e programas são fundamentais para avançar na atenção à obesidade, e qual o papel da Frente Parlamentar do Diabetes nesse enfrentamento?;
  • 15 a 17 de março.  19ª Mostra de Experiências Exitosas dos Municípios;
  • 16 de março. O Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) promoveu o webinário do projeto Cuida Atenção Primária à Saúde (APS) com a temática “Ensaios sobre a Gestão da Clínica na APS”.  O evento debateu o desafio da gestão da clínica na APS, voltado ao cuidado de pessoas com condições crônicas;
  • 15 de março. A Bloomberg Philanthropies, a Organização Mundial da Saúde e a  Vital Strategies promoveram o encontro da rede “Partnership for Healthy Cities Summit” para discutir as melhores estratégias de enfrentamento das doenças crônicas não-transmissíveis (DCNTs), criando cidades mais saudáveis e vibrantes;
  • 10 de março. O Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (PPGSC-IMS/UERJ) realizou sua aula inaugural com o tema “A nova Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde: impressões pessoais em um tempo de reconstrução”

Publicações

  • O Programa Mundial de Alimentos publicou o relatório Estado da alimentação escolar a nível mundial 2022 (State of School Feeding Worldwide 2022), que avalia o impacto que a COVID-19 e outros eventos globais tiveram na alimentação escolar, desde o último relatório em 2020.

Geral

  • O Laboratório Latino-Americano de Inovação (LIS), promovido pelo CNS e OPAS Brasil, com apoio do CEAP, divulgou as experiências selecionadas de participação social em saúde de diferentes regiões do Brasil e dos demais países latino-americanos.

Fique de olho

  • 27 de março. A Associação Brasileira de Qualidade de Vida (ABQV) realizará a live “Programas de Prevenção de Doenças Crônicas” para discutir sobre o aumento das doenças crônicas não-transmissíveis e o impacto que elas trazem à saúde e à economia em todo mundo, tanto no setor público quanto privado;
  • 29 de março. O Centro de Pesquisa em Obesidade e Comorbidades (OCRC, da sigla em inglês) realizará o primeiro encontro do projeto Alimentação saudável e cuidados na primeira infância,  com o tema “Alimentação e Sistema imune“, com Débora Alvarez Vidal Pereira, formada em medicina e pediatria pela USP e alergia e imunologia pediátrica pela UNICAMP;
    • 29 e 30 de março. Juntamente com o Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais das Nações Unidas (UN DESA, na sigla em inglês), Parcerias 2030 e o Fórum Global para Órgãos Consultivos dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), a The Partnering Initiative (TPI) anunciará a nova campanha para destacar a necessidade de investir em um ambiente propício para parcerias que possam cumprir os ODS e as metas climáticas;
  • 30 de março. A Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp)lançará o Observatório 2023. A publicação traz indicadores e análises sobre o segmento da saúde suplementar, como indicadores relativos ao perfil clínico e epidemiológico, desempenho assistencial e desempenho institucional;
  • Até 31 de março. O Crônicas do Dia a Dia (CDD) está com a campanha #MenosGordofobiaMaisDignidade, com uma exposição sobre o tema na estação do metrô Borba Gato, da Linha 5 Lilás;
  • 05 de abril. Lançamento da Frente Parlamentar Mista para Prevenção, Diagnóstico e Tratamento do Diabetes, de autoria da Deputada Federal Flavia Morais.  O evento acontecerá no Salão Nobre da Câmara dos Deputados, em Brasília/DF;
  • Até 14 de abril. O Instituto Lado a Lado pela Vida está com a minissérie em 10 episódios, que aborda as principais discussões sobre o cenário da saúde no Brasil. O evento ocorre às sextas-feiras e tem a participação de especialistas renomados como o médico oncologista e ex-Ministro de Estado da Saúde, Nelson Teich, e a médica Luana Araújo;
  • 23 de março a 27 de junho. O Ação da Cidadania e do Djanira Instituto de Pesquisa e Ensino promovem o curso livre “Formação em Segurança Alimentar e Nutricional”, coordenado pelas professoras Daniela Sanches Frozi e Ana Paula Souza. Este curso é uma realização da Ação da Cidadania e do  Djanira Instituto de Pesquisa e Ensino;
  • Até 30 de novembro. A Universidade Federal de Goiás, instituição integrante da Rede UNA-SUS (UNA-SUS/UFG), está com matrículas abertas para a segunda oferta do curso online Indicadores de Saúde. A capacitação visa promover a compreensão dos conceitos, a utilidade dos indicadores em saúde e sua aplicabilidade no Sistema Único de Saúde (SUS);
  • Até dezembro. A Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM) promove o curso Conecta Brasil, que acontece mensalmente com aulas ao vivo. O curso busca oferecer uma capacitação diferenciada aos profissionais, estimulando a integração do conhecimento e a troca de experiências no atendimento de pacientes no pré, intra e pós-operatório de cirurgia bariátrica e metabólica.

Agenda do Painel Brasileiro da Obesidade:

Fique de olho em nosso canal do Youtube! 

Quintas-feiras, às 11h.

World Obesity Atlas 2023

Autores: World Obesity Federation
Publicado em: 2023
Tipo de arquivo: Relatório
Link para o original

Por que o tema é relevante?

Anualmente, a Federação Mundial da Obesidade lança o Atlas Mundial da Obesidade com projeções da prevalência de obesidade em adultos, crianças e adolescentes; e estimativas dos custos do sobrepeso e obesidade. Este ano, o Atlas chama a atenção para o impacto econômico da doença e para as projeções desse impacto econômico até 2035.

Qual é o objetivo do documento?

Atualizar dados e projeções sobre a prevalência global, regional e nacional de excesso de peso e obesidade, e seu impacto econômico até 2035.

Quais as principais conclusões?

A estimativa apresentada neste Atlas é de que mais de 4 bilhões de pessoas tenham sobrepeso ou obesidade (IMC ≥ 25kg/m²) em 2035, comparado a 2,6 bilhões de pessoas com excesso de peso em 2020. Isto corresponde a um aumento de 38% para 51% da população mundial com a doença. O crescimento da obesidade deve ser maior nas crianças, aumentando de 10% para 20% entre meninos, no período de 2020 a 2035, e de 8% para 18% entre as meninas. 

Tabela 1. Número de pessoas (com idade acima de 5 anos) e porcentagem da população com sobrepeso e obesidade 2020-2035 (Fonte: Adaptado de WORLD OBESITY FEDERATION, 2023).

O impacto econômico do sobrepeso e obesidade deve aumentar de US $1.96 trilhões em 2020 para US $4,32 trilhões em 2035. Esta estimativa inclui os gastos de saúde para o tratamento da obesidade e as consequências do excesso de peso na produtividade (absenteísmo, presenteísmo e mortes e aposentadorias prematuras). Em 2035, o impacto econômico do sobrepeso e obesidade deve reduzir em 2,9% o produto interno bruto (PIB) global, o que é comparável à redução observada em 2020, pior ano da pandemia de COVID-19.

Tabela 2. Impacto econômico global do sobrepeso e obesidade 2020-2035 (WORLD OBESITY FEDERATION, 2023).

O relatório apresenta informações nacionais sobre a prevalência de obesidade e seu impacto econômico. Para o Brasil, estima-se que 41% da população esteja com obesidade em 2035, com um aumento de 2,8% da doença ao ano. Sob a perspectiva econômica, o impacto da obesidade deve reduzir em 3,0% o PIB. Finalmente, a classificação sobre o quão bem preparado está o país para enfrentar a obesidade coloca o Brasil na 67ª posição entre 183 países. 

Tabela 3. Impacto do sobrepeso e obesidade no Brasil 2020-2035 (WORLD OBESITY FEDERATION, 2023).

WHO Global Report on Sodium Intake Reduction

Autores: World Health Organization
Publicado em: 2023
Tipo de arquivo: Relatório
Link para o original

Por que o tema é relevante?

Em 2019, a ingestão média global de sódio dos adultos foi estimada em 4.310 mg/dia (10,78 g/dia de sal), o que é mais do dobro da recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) de < 2.000 mg/dia de sódio (< 5 g/dia de sal). Políticas de redução do consumo de sódio e outras medidas têm baixo custo e grande potencial para melhorar a qualidade das dietas, reduzindo o impacto das doenças crônicas não-transmissíveis.

Qual é o objetivo do documento?

Monitorar o progresso e as áreas para implementação de políticas públicas para redução da ingestão  de sódio. 

Quais as principais conclusões?

O relatório aponta que o mundo não está no caminho para atingir a meta de redução da ingestão de sódio em 30% até 2025. Para monitorar o progresso da implementação de políticas públicas, a OMS criou um sistema, o Sodium country score card, que atribui para cada país uma pontuação de sódio de 1 (o nível mais baixo) a 4 (o nível mais alto), com base no nível de implementação das políticas de redução do sódio e outras medidas. 

Atualmente, somente nove países (Brasil, Chile, República Checa, Lituânia, Malásia, México, Arábia Saudita, Espanha e Uruguai) têm um conjunto de políticas públicas para redução da ingestão de sódio (pontuação 4), correspondendo a 5% dos Estados-Membros. A implementação de políticas com alto custo-efetividade pode salvar 7 milhões de vidas até 2030, uma redução de 3,1% das mortes por doenças cardiovasculares. As melhores estratégias recomendadas pela OMS para redução da ingestão de sódio são: 

  • Reformular os alimentos para conter menos sal e estabelecer metas para a quantidade de sódio nos alimentos e refeições;
  • Estabelecer políticas públicas para limitar a aquisição de alimentos ricos em sal ou sódio em instituições públicas tais como hospitais, escolas, locais de trabalho e lares de idosos;
  • Rotulagem nutricional frontal dos alimentos que ajude os consumidores a selecionarem produtos com menor teor de sódio; 
  • Comunicação para mudança de comportamento e campanhas nos meios de comunicação social para reduzir o consumo de sal/sódio.