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Boletim

Boletim PBO

Boletim PBO: acompanhe o que realmente importa do universo da obesidade

Boletim PBO
Edição nº 06/2024 #63

Boletim PBO

  1. Publicado em: 12 de mar de 2024

  2. Período: De 23 de fevereiro a 07 de março/2024

  3. Resenhas desta edição:
    1. Atlas Mundial da Obesidade 2024

      Autores: World Obesity Federation, traduzido por Instituto Cordial

      Fonte: World Obesity Federation

      Publicado em: 2024

      Tipo de arquivo: Relatório

    2. Obesity and nutrigenetics testing: new insights

      Autores: Mychelle Kytchia Rodrigues Nunes Duarte, Lúcia Leite-Lais, Lucymara Fassarella Agnez-Lima, Bruna Leal Lima Maciel, Ana Heloneida De Araújo Morais

      Fonte: Nutrients

      Publicado em: 2024

      Tipo de arquivo: Artigo de periódico

      Tipo de estudo: Revisão

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Destaques do período

Eventos

  • O Painel Brasileiro da Obesidade (PBO) manteve o ciclo de eventos semanais com as atividades:

Publicação

Fique de olho

Agenda do Painel Brasileiro da Obesidade:

Fique de olho em nosso canal do Youtube! 

Quinta-feira, às 11h.

Atlas Mundial da Obesidade 2024

Autores: World Obesity Federation, traduzido por Instituto Cordial
Fonte: World Obesity Federation
Publicado em: 2024
Tipo de arquivo: Relatório
Link para o original

Por que o tema é relevante?

Diante do crescente aumento da obesidade no mundo e seu impacto significativo na saúde, economia e meio ambiente, a Federação Mundial da Obesidade fornece anualmente atualizações e projeções sobre sua prevalência global, além de abordar temas específicos relacionados à doença. No Dia Mundial da Obesidade, foi lançada a sexta edição do Atlas, com lançamento simultâneo da versão traduzida para o português pelo Instituto Cordial. Este ano, o Atlas se concentra em “Obesidade e…”, explorando as doenças associadas à obesidade e sua interseção com outros aspectos da saúde.

Qual é o objetivo do documento?

Apresentar as estimativas para os níveis e tendências nacionais de prevalência da obesidade e discutir a obesidade como causa evitável de doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs).

Quais as principais conclusões?

O Atlas analisou a proporção das principais Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs), como diabetes tipo II, acidente vascular cerebral, doença coronariana e câncer, atribuíveis ao excesso de peso. Um Índice de Massa Corporal (IMC) elevado é responsável por mais de 120 milhões de anos de vida saudável perdidos anualmente devido a essas quatro principais DCNTs. Projeções para 2035 indicam que mais da metade da população adulta estará com sobrepeso ou obesidade, afetando tanto países ricos quanto pobres. 

Com base nas tendências atuais, estima-se que em uma década, o excesso de peso atinja mais de 750 milhões de pessoas até 19 anos de idade, a maioria em países de renda média. E as DCNTs causadas pelo excesso de peso estão ocorrendo em idades cada vez mais jovens, inclusive na infância. Sem intervenções para reduzir o sobrepeso e a obesidade, cerca de 27 milhões de crianças terão hiperglicemia, 68 milhões terão pressão arterial elevada e 76 milhões terão níveis baixos de colesterol HDL até 2035 devido ao IMC elevado. Até o momento, nenhum país está no caminho para reverter essa situação.

Obesity and nutrigenetics testing: new insights

Autores: Mychelle Kytchia Rodrigues Nunes Duarte, Lúcia Leite-Lais, Lucymara Fassarella Agnez-Lima, Bruna Leal Lima Maciel, Ana Heloneida De Araújo Morais
Fonte: Nutrients
Publicado em: 2024
Tipo de arquivo: Artigo de periódico
Tipo de estudo: Revisão
Link para o original

Por que o tema é relevante?

A nutrição de precisão visa proporcionar recomendações dietéticas personalizadas, otimizando a prevenção, retardando a progressão da doença e melhorando a saúde do indivíduo por meio da compreensão do exposoma do paciente. Assim, é crucial conhecer o perfil genético da obesidade para identificar quantas variantes estão envolvidas nesta doença e orientar o uso da genômica nutricional no tratamento dos pacientes.

Qual é o objetivo do artigo?

Apresentar de forma conceitual, histórica e descritiva a importância e a aplicabilidade dos testes nutrigenéticos no cuidado nutricional da obesidade.

Quais as principais conclusões?

Mais de 1100 loci associados à obesidade já foram identificados em cerca de 60 estudos de associação genômica ampla (GWAS, na sigla em inglês). Quase todos os cromossomos do genoma humano (exceto o Y) contêm pelo menos um locus associado à regulação do peso corporal. Ao considerar aqueles associados ao IMC e à obesidade, mais de 250 loci foram identificados. No entanto, apesar da descoberta de muitos loci genéticos suscetíveis à obesidade, o tamanho do efeito de cada variante no IMC é pequeno, possivelmente devido à influência de fatores ambientais. Assim como um indivíduo pode carregar variantes genéticas relacionadas à obesidade, também pode carregar variantes que conferem proteção contra essa condição. Portanto, o desenvolvimento da doença, mesmo sendo portador de um alelo de risco, será implicado pela exposição aos fatores ambientais promotores da obesidade. Por isso, os testes genéticos preditivos diretos ao consumidor (DTC-GT, na sigla em inglês) podem gerar resultados incertos em relação ao desenvolvimento de uma condição clínica, limitando as recomendações dietéticas personalizadas e gerando discordâncias em questões éticas.

O principal requisito de um teste nutrigenético é especificar uma recomendação dietética comprovadamente benéfica para o indivíduo. É importante observar que esses testes nunca devem ser usados isoladamente para personalizar a dieta. Como resultado, algumas associações profissionais, como a Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso) e a Academia de Nutrição e Dietética dos Estados Unidos, não endossam o uso de recomendações dietéticas baseadas em testes de nutrigenética na prática clínica.

 

Segundo a Abeso, 

“[…] Apesar do número crescente de investigações acerca das: 1) modificações no padrão da expressão gênica induzidas por alimentos; 2) alterações no padrão de resposta ao metabolismo de nutrientes de acordo com modificações genéticas entre indivíduos; e 3) modificações pré e pós-parto na estrutura e funcionamento da cromatina induzida por nutrientes, definindo as condições metabólicas dos descendentes, define-se: não há evidência científica suficiente ou mesmo razoável para a utilização de “painéis de exames genéticos” voltados ao tratamento ou prevenção da obesidade, portanto, não sendo recomendado seu uso.” Classe de recomendação III e nível de evidência A, ou seja, não é recomendado com base em um nível de evidência obtido de múltiplos ensaios clínicos controlados e randomizados (ABESO, 2022).