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Boletim

Boletim PBO

Boletim PBO: acompanhe o que realmente importa do universo da obesidade

Boletim PBO
Edição nº 07/2022 #15

Boletim PBO

  1. Publicado em: 12 de abr de 2022

  2. Período: De 25 de Março a 06 de Abril/2022

  3. Resenhas desta edição:
    1. Maternal perception, concern and dissatisfaction with child weight and their association with feeding practices in the Generation XXI birth cohort

      Autores: Alexandra Costa, Marion M. Hetherington, Andreia Oliveira

      Fonte: British Journal of Nutrition

      Publicado em: 2022

      Tipo de arquivo: Artigo de periódico

    2. Consumo de productos alimentarios ultraprocesados y procesados con exceso de nutrientes asociados a las enfermedades crónicas no transmisibles y a la alimentación insalubre en las Américas

      Autores: Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) e Organização Mundial da Saúde (OMS)

      Publicado em: 2022

      Tipo de arquivo: Relatório

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Destaques do período

Eventos

  • O Painel Brasileiro de Obesidade manteve a realização de lives semanais, com os eventos:
    • de 07 de abril, sobre “A experiência de mediação para formação em obesidade” com a Carolina Magalhães, Professora da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia – UFRB, que apresentou uma experiência da formação de tutores para a mediação em cursos EAD, buscando fortalecer os laços envolvidos nesse processo de aprendizagem.
    • de 31 de março, ocorreu lançamento do “Working Paper: Estigma da obesidade” com a participação da pesquisadora do Painel Brasileiro da Obesidade (PBO) Doralice Ramos, que discutiu o preconceito e julgamento sobre a pessoa com excesso de peso e o impacto na sua qualidade de vida. 
  • Em 31 de março ocorreu o webinário “Nutrição e Promoção da Saúde na Infância Descrição” com o apoio da Umane.
  • No dia 31 de março, a Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) promoveu o seminário “Análise de dados das Pesquisas de Orçamentos familiares – POFs/IBGE”, ministrado pela professora Dirce Maria Lobo Marchioni da Universidade de São Paulo (USP).
  • Em 31 de março, foi realizado o webinar “Obesidade e diabetes tipo 2: uma abordagem conjunta para deter o seu aumento” pela International Diabetes Federation (IDF) e a World Obesity Federation (WOF). 
  • No dia 29 de março, o Grupo de Pesquisa de Intervenções em Nutrição (GIN) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) promoveu a palestra “Estigma e obesidade”, ministrada pelo pesquisador Ramiro Fernandez Unsain (Fundação FioTec/FioCruz e USP) e pela professora Fernanda Baeza Scagliusi (USP).
  • No dia 25 de março, ocorreu o webinar “Sistemas Alimentares: debatendo avanços e caminhos para a América Latina realizado pelo  Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) e a Comunidade de Prática América Latina e Caribe de Nutrição e Saúde (Colansa), com apoio do Centro Internacional de Pesquisa para o Desenvolvimento do Canadá (IDRC) e do Wellcome Trust.
  • Em 25 de março, o FórumDCNT realizou o evento “Obesidade: sem estigma, da prevenção ao direito ao cuidado”.

Geral

  • A Organização Mundial da Saúde (OMS) realizou uma consulta pública nos dias 6 e 7 de abril com o intuito de engajar as pessoas que vivem com doenças crônicas não transmissíveis e problemas de saúde mental na elaboração de políticas públicas relacionadas a essas condições na América Latina.

Fique de olho

Cursos, pesquisas e chamadas

Agenda do Painel Brasileiro da Obesidade:

Fique de olho em nosso canal do Youtube! 

Quintas-feiras, às 11h.

  • 14 de abril. Live “Desafios na gestão do Centro de Referência para Obesidade (CRO)” com a convidada Erika Cardoso, professora e pesquisadora da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), que discutirá sobre o processo de implementação de um  serviço especializado no atendimento ao usuário do CRO com obesidade grave.

Maternal perception, concern and dissatisfaction with child weight and their association with feeding practices in the Generation XXI birth cohort

Autores: Alexandra Costa, Marion M. Hetherington, Andreia Oliveira
Fonte: British Journal of Nutrition
Publicado em: 2022
Tipo de arquivo: Artigo de periódico
Link para o original

Por que o tema é relevante?

A infância é um período crítico para o desenvolvimento da obesidade. Afinal, este é o momento em que os pais são responsáveis pela alimentação da criança. Muitos fatores podem influenciar a forma de alimentar o seu filho, inclusive a percepção e preocupação parental sobre o peso corporal.

Qual é o objetivo do documento?

Investigar a associação entre a percepção, preocupação e insatisfação materna com o peso do filho e as práticas alimentares na idade de 4 e de 7 anos de crianças da coorte portuguesa Geração 21.

Quais as principais conclusões?

A pesquisa acompanhou mais de 3200 crianças. Os principais aspectos identificados foram que:

  • 83% das mães cujos filhos, aos 4 anos, tinham excesso de peso não foram capazes de identificar a condição; porém, essa taxa diminuiu para 70% aos 7 anos;
  • aos 4 anos, 7% desejavam que o filho tivesse um menor peso corporal e, aos 7 anos, esse valor aumentou para 15%;
  • mães que percebiam seus filhos como excesso de peso insistiam menos para a criança comer na idade de 4 anos e realizavam um controle disfarçado da alimentação aos 7 anos;
  • cerca de 80% das mãe se preocupavam com o filho se tornar obeso e, por isso, faziam mais restrições alimentares e controle disfarçado à alimentação da criança; e,
  • no grupo de crianças de 7 anos, mães que acreditavam que o filho deveria pesar menos realizavam maior controle disfarçado da alimentação, além de monitorar e restringir mais os alimentos.

A pesquisa revela a necessidade de se avaliar os pensamentos e crenças das mães em relação ao peso do filho para evitar que suas percepções errôneas prejudiquem as práticas alimentares da criança.

Consumo de productos alimentarios ultraprocesados y procesados con exceso de nutrientes asociados a las enfermedades crónicas no transmisibles y a la alimentación insalubre en las Américas

Autores: Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) e Organização Mundial da Saúde (OMS)
Publicado em: 2022
Tipo de arquivo: Relatório
Link para o original

Por que o tema é relevante?

A hipertensão, hiperglicemia de jejum, sobrepeso e obesidade são alguns dos principais fatores de risco para morte e perda de anos de vida saudável nas Américas. Essas condições estão relacionadas à alimentação inadequada, principalmente ao consumo de produtos industrializados com quantidades excessivas de determinados nutrientes.

Qual é o objetivo do estudo?

Estimar o consumo de açúcar, sódio e gorduras totais, saturadas e trans provenientes de alimentos processados e ultraprocessados, de acordo com as recomendações nutricionais para as doenças crônicas não transmissíveis da Organização Mundial da Saúde (OMS).

 

Quais as principais conclusões?

O estudo analisou os resultados de inquéritos alimentares de nove países (Argentina, Barbados, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Estados Unidos da América, México e Uruguai). No Brasil, as informações sobre consumo alimentar foram retiradas da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) de 2008-2009.

Os resultados apontaram que:

  • há uma associação direta entre o consumo excessivo dos nutrientes (açúcar, sódio e gorduras totais, saturadas e trans) e a má alimentação;
  • no Brasil, pessoas que consomem produtos ricos em açúcar têm a ingestão 81% maior desse nutriente; e,
  • o consumo de alimentos processados e ultraprocessados tem um efeito dose-resposta, ou seja, quanto maior a ingestão desses produtos, maior é o consumo de nutrientes que podem levar as DCNTs.

Diante desses aspectos, a criação de leis que reduzam a oferta de alimentos ultraprocessados e processados pode ser uma estratégia no combate às DCNTs.

 

Tabela 1. Excedente, de acordo com as recomendações da OMS, da ingestão de açúcares, gorduras totais, saturadas e trans e sódio para cada 100g ou ml de produtos e bebidas ultraprocessadas e processadas no Brasil