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Boletim

Boletim PBO

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Edição nº 08/2022 #16

Boletim PBO

  1. Publicado em: 26 de abr de 2022

  2. Período: De 08 a 21 de Abril/2022

  3. Resenhas desta edição:
    1. Vigitel Brasil 2021: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico: estimativas sobre frequência e distribuição sociodemográfica de fatores de risco e proteção para doenças crônicas nas capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal em 2021

      Autores: Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise em Saúde e Vigilância de Doenças Não Transmissíveis, Brasil

      Publicado em: 2022

      Tipo de arquivo: Relatório

    2. Success and failures of telehealth during COVID-19 should inform digital applications to combat obesity

      Autores: Joseph R. Vasselli, Susan Juray, Steven E. Trasino

      Fonte: Obesity Science &, Practice

      Publicado em: 2022

      Tipo de arquivo: Artigo de periódico

Destaques do período

Eventos

  • Em 18 de abril, aconteceu o 10º Encontro Fórum DCNTs que contou com a participação do pesquisador do Instituto Cordial Guilherme Nafalski no grupo de trabalho sobre obesidade.
  • No dia 14 de abril, o Painel Brasileiro de Obesidade continuou com o seu ciclo de lives com o tema “Desafios na gestão do Centro de Referência em Obesidade (CRO)” que teve como convidada Erika Cardoso, professora e pesquisadora da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), para discutir sobre o processo de implementação de um  serviço especializado no atendimento ao usuário do Centro de Referência em Obesidade (CRO) com obesidade grave.
  • Dia 08 de abril, o Datasus promoveu o webinário “A promoção da atividade física e o cuidado integral na Atenção Primária à Saúde (APS)” que abordou, entre outros aspectos, o planejamento de ações, estratégias e programas de atividade física na Atenção Primária à Saúde (APS), a inserção da atividade física nas linhas de cuidado para o atendimento integral dos usuários no Sistema Único de Saúde (SUS) e de que forma a oferta de atividade física nos territórios da APS tem sido percebida pelos gestores e profissionais da saúde.
  • Em 07 de abril, o Canal Saúde da Fiocruz exibiu no programa Sala de Convidados o debate sobre “Câncer, Nutrição e Obesidade”.

Geral

Fique de olho

Cursos, pesquisas e chamadas

Agenda do Painel Brasileiro da Obesidade:

Fique de olho em nosso canal do Youtube! 

Quintas-feiras, às 11h.

  • 28 de abril. Live “Determinantes da alimentação para a prevenção e cuidado da obesidade” com o convidado Rafael Claro, professor e pesquisador da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que discutirá sobre o consumo alimentar e os determinantes da alimentação no tratamento da obesidade.
  • 05 de maio. Live “Como os custos da obesidade estão sobrecarregando o SUS?” com o convidado Leandro Rezende, professor e pesquisador da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), que abordará a epidemia de obesidade e as Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs), junto a suas causas, custos e a sobrecarga gerada no SUS.

Vigitel Brasil 2021: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico: estimativas sobre frequência e distribuição sociodemográfica de fatores de risco e proteção para doenças crônicas nas capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal em 2021

Autores: Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise em Saúde e Vigilância de Doenças Não Transmissíveis, Brasil
Publicado em: 2022
Tipo de arquivo: Relatório
Link para o original

Por que o tema é relevante?

 A implantação e monitoramento de políticas públicas de saúde requerem informações que possam subsidiá-las. Neste sentido, a Vigitel, criada em 2006, busca acompanhar a frequência e a distribuição dos principais determinantes das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) nas capitais dos estados brasileiros e no Distrito Federal. Este mês foi lançado o documento com os resultados da sua última edição.

Qual é o objetivo do documento?

Divulgar os resultados pontuais do ano de 2021 e atualizar a frequência e a distribuição dos principais indicadores das DCNT e seus fatores de risco e de proteção.

Quais as principais conclusões?

Os dados epidemiológicos da Vigitel 2021 mostraram que, em relação à obesidade:

  • a frequência de adultos com obesidade variou entre 17,9% em Vitória e 26,4% em Porto Velho;
  • sua presença foi semelhante entre as mulheres (22,6%) e os homens (22,0%);
  • ela aumentou com a idade até os 64 anos para mulheres;
  • entre as mulheres, a frequência de obesidade diminuiu com o aumento da escolaridade.

A Vigitel verificou, ainda, o consumo alimentar dos participantes. Os principais achados podem ser acompanhados na tabela abaixo (Tabela 1). 

Tabela 1. Principais resultados da Vigitel 2021 sobre o consumo alimentar

O inquérito realizado no ano passado mostrou que a frequência de atividade física no tempo livre, correspondente a mais 150 minutos de exercício moderado por semana, foi de 36,7%. Os homens praticavam mais atividade física (43,1%) do que as mulheres (31,3%). Com o aumento da idade diminuiu a realização de exercícios no tempo livre. O inverso aconteceu para o nível de escolaridade, que teve uma forte associação com a prática de atividade física. Na contramão das recomendações para prevenção de DCNT, foi constatado que 15,8% das pessoas avaliadas eram sedentárias e 66,0% dos adultos despendiam três horas ou mais por dia do seu tempo livre na frente das telas (televisão, computador, tablet ou celular).

Success and failures of telehealth during COVID-19 should inform digital applications to combat obesity

Autores: Joseph R. Vasselli, Susan Juray, Steven E. Trasino
Fonte: Obesity Science &, Practice
Publicado em: 2022
Tipo de arquivo: Artigo de periódico
Link para o original

Por que o tema é relevante?

A telessaúde e as tecnologias móveis de saúde podem ser uma estratégia no manuseio da obesidade. Elas facilitam o monitoramento do peso corporal e do consumo de alimentos e aumentam a comunicação entre pacientes e profissionais da saúde. Por isso, os resultados obtidos são tão eficientes quanto aqueles encontrados no tratamento presencial da obesidade. 

Qual é o objetivo do documento?

Analisar as evidências a favor da telessaúde e dos aplicativos móveis de saúde na promoção da perda de peso e, portanto, no maior acesso das pessoas com obesidade ao tratamento para a sua condição.

Quais as principais conclusões?

A pandemia de COVID-19 possibilitou que:

  • as barreiras regulatórias e financeiras que dificultavam a disseminação da telessaúde fossem superadas;
  • sua expansão ocorresse tanto em regiões urbanas quanto em rurais; e,
  • um grande volume de dados passasse a ser gerado possibilitando a criação de tecnologias para o tratamento da obesidade como ferramentas virtuais de triagem da gravidade da obesidade.

Apesar dos sucessos da telessaúde, alguns pontos negativos merecem ser destacados:

  • sua utilização foi menor nas populações étnicas minoritárias que, por outro lado, apresentaram os maiores índices de hospitalizações e mortes por COVID-19; 
  • esta dificuldade não foi por falta de demanda de atendimento, mas sim pela limitação ao acesso à telessaúde; e,
  • a falta de conhecimento sobre o manuseio dessas tecnologias e, até mesmo, sobre a existência dessa forma de tratamento.

Ao ponderar, fica evidente que os benefícios da telessaúde se sobrepõem às suas limitações. Esta é uma forma de tratamento de baixo custo e escalável, o que a faz ser uma tecnologia da saúde que veio para ficar. Contudo, é necessária a participação governamental para garantir equidade ao seu acesso e o aprimoramento dos aplicativos de saúde para torná-los específicos para o acompanhamento nutricional.