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Boletim

Boletim PBO

Boletim PBO: acompanhe o que realmente importa do universo da obesidade

Boletim PBO
Edição nº 08/2024 #65

Boletim PBO

  1. Publicado em: 9 de abr de 2024

  2. Período: De 21 de março a 03 de abril/2024

  3. Resenhas desta edição:
    1. Clustered cardiometabolic risk and the “Fat but Fit Paradox” in adolescents: cross-sectional study

      Autores: Noelia González-Gálvez, Ana Belén López-Martínez, Abraham López-Vivancos

      Fonte: Nutrients

      Publicado em: 2024

      Tipo de arquivo: Artigo de periódico

    2. Early prediction of the impact of public health policies on obesity and lifetime risk of type 2 diabetes: A modelling approach

      Autores: Pierre Bauvin ,Claire Delacôte ,Line Carolle Ntandja Wandji,Guillaume Lassailly,Violeta Raverdy,François Pattou,Sylvie Deuffic-Burban ,Philippe Mathurin

      Fonte: PLOS ONE

      Publicado em: 2024

      Tipo de arquivo: Artigo de periódico

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Destaques do período

Eventos

  • O Painel Brasileiro da Obesidade (PBO) manteve o ciclo de eventos semanais com as atividades:

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Quinta-feira, às 11h.

Clustered cardiometabolic risk and the “Fat but Fit Paradox” in adolescents: cross-sectional study

Autores: Noelia González-Gálvez, Ana Belén López-Martínez, Abraham López-Vivancos
Fonte: Nutrients
Publicado em: 2024
Tipo de arquivo: Artigo de periódico
Link para o original

Por que o tema é relevante?

O paradoxo do “gordo, mas saudável” desafia a noção de que o excesso de peso sempre se traduz em problemas de saúde. Ele destaca que indivíduos em boa forma física podem apresentar menor risco de complicações de saúde, independentemente do peso corporal. A prática regular de atividade física demonstrou ser uma estratégia eficaz e segura na prevenção de doenças, mesmo em indivíduos com sobrepeso ou obesidade. No entanto, entender como diferentes variáveis de condição física, como aptidão cardiorrespiratória e força, influenciam esse fenômeno é fundamental para promover uma vida saudável e ativa.

Qual é o objetivo do documento?

Investigar o Risco Cardiometabólico Agregado entre quatro categorias com base na variável do paradoxo do “gordo, mas saudável”, avaliando diferentes níveis de aptidão física em adolescentes.

Quais as principais conclusões?

O estudo incluiu 260 adolescentes com idades entre 12 e 13 anos. Ficou evidente que o grupo com obesidade e baixa aptidão física apresentava um risco cardiometabólico significativamente maior, independentemente da variável considerada (aptidão cardiorrespiratória, aptidão muscular e aptidão física). Além disso, os participantes com maior aptidão física demonstraram um risco cardiometabólico significativamente menor dentro de sua faixa de IMC (normal ou excesso de peso), destacando-a como um fator protetor (Figura 1). 

 

Figura 1. Diferenças no Risco Cardiometabólico entre diferentes categorias de aptidão física. Em comparação com o grupo de índice de massa corporal (IMC) normal e boa aptidão física, os grupos com baixa aptidão física apresentaram maior risco cardiometabólico, independentemente do IMC.

Tradução:

Eixos: y = Risco Cardiometabólico (escore-Z); x = aptidão física

Colunas: IMC normal/Boa aptidão física; IMC normal/Baixa aptidão física; IMC alto/Boa aptidão física; IMC alto/Baixa aptidão física. 

É interessante notar que, embora o grupo com IMC normal e boa aptidão física tenha apresentado um Risco Cardiometabólico Agregado menor em comparação com adolescentes com IMC normal e baixa aptidão física, assim como em comparação com aqueles com excesso de peso e baixa aptidão física, essa diferença não foi observada para o grupo com excesso de peso e boa aptidão. Da mesma forma, não houve diferença significativa entre excesso de peso e boa aptidão física em relação a IMC normal e baixa aptidão, evidenciando que a aptidão física foi um fator determinante no risco cardiometabólico, independentemente do IMC. 

Esses resultados confirmam a existência do paradoxo, destacando a importância do IMC, da aptidão cardiorrespiratória e da aptidão muscular durante a adolescência para o desenvolvimento da síndrome metabólica na vida adulta.

Early prediction of the impact of public health policies on obesity and lifetime risk of type 2 diabetes: A modelling approach

Autores: Pierre Bauvin ,Claire Delacôte ,Line Carolle Ntandja Wandji,Guillaume Lassailly,Violeta Raverdy,François Pattou,Sylvie Deuffic-Burban ,Philippe Mathurin
Fonte: PLOS ONE
Publicado em: 2024
Tipo de arquivo: Artigo de periódico
Link para o original

Por que o tema é relevante?

Legisladores, gestores e tomadores de decisão contam apenas com indicadores da prevalência de sobrepeso e obesidade na população, os quais demandam um longo período para demonstrar alterações significativas. Entretanto, a identificação precoce de marcadores é imperativa para avaliar efetivamente as políticas de saúde pública e embasar a continuidade ou interrupção das intervenções, caso se mostrem ineficazes. Nesse contexto, este estudo se destaca ao empregar a modelagem matemática como uma ferramenta para prever a progressão do excesso de peso na população e seu potencial impacto no desenvolvimento do diabetes tipo 2.

Qual é o objetivo do documento?

Quantificar a progressão do sobrepeso, obesidade e diabetes tipo 2 na população em geral; estimar o risco de diabetes ao longo da vida; e avaliar o impacto de diversas estratégias para reduzir a carga do sobrepeso, obesidade e diabetes.

Quais as principais conclusões?

O estudo usou dados de quase 98 mil franceses para prever como o sobrepeso, a obesidade e o diabetes tipo 2 evoluirão ao longo do tempo. O modelo matemático revelou que a obesidade e o diabetes tipo 2 provavelmente continuarão a aumentar nos próximos anos. Por exemplo, entre 2022 e 2027, espera-se um aumento de 17,3% para 18,2% na obesidade e de 7,3% para 8,1% no diabetes tipo 2. O risco vitalício de desenvolver diabetes para homens e mulheres de 25 anos em 2022 é de 33,1% e 30,1%, respectivamente.

Esse modelo foi útil para entender como diferentes políticas de saúde podem afetar a obesidade e o diabetes tipo 2. Ele mostrou que é mais eficaz prevenir que alguém suba de categoria de índice de massa corporal (por exemplo, de obesidade grau I para obesidade grau II) do que tentar reduzir o peso de pessoas com sobrepeso ou obesidade. Além disso, identificou que a obesidade grau III pode ser um bom indicador precoce do sucesso ou fracasso de uma estratégia de saúde pública.

Por fim, o modelo indicou que políticas que estabilizam ou reduzem a obesidade não necessariamente afetarão a prevalência de diabetes tipo 2 em cinco anos, mas podem diminuir o risco vitalício da doença. Essas descobertas ajudam a guiar a tomada de decisões em saúde pública para enfrentar esses desafios crescentes.