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Boletim

Boletim PBO

Boletim PBO: acompanhe o que realmente importa do universo da obesidade

Boletim PBO
Edição nº 09/2024 #66

Boletim PBO

  1. Publicado em: 23 de abr de 2024

  2. Período: De 04 a 17 de abril/2024

  3. Resenhas desta edição:
    1. What are Internal medicine residents’ attitudes toward obesity as a disease, people living with obesity, and obesity treatment?

      Autores: Kacey Chae; Jashalynn German; Karla Kendrick; Sean Tackett; Paul O’Rourke; Kimberly A. Gudzune; Marci Laudenslager

      Fonte: Obesity Science &, Practice

      Publicado em: 2024

      Tipo de arquivo: Artigo de periódico

    2. Worldwide trends in underweight and obesity from 1990 to 2022: a pooled analysis of 3663 population-representative studies with 222 million children, adolescents, and adults

      Autores: NCD Risk Factor Collaboration (NCD-RisC)

      Fonte: The Lancet

      Publicado em: 2024

      Tipo de arquivo: Artigo de periódico

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Destaques do período

Eventos

  • O Painel Brasileiro da Obesidade (PBO) manteve o ciclo de eventos semanais com as atividades:

Publicações

  • O Núcleo de Extensão da Faculdade Senac Minas lançou o Projeto de Extensão “Chefinhos PANC”, que consiste em oficinas culinárias com Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC) e atividades lúdicas. O projeto visa promover o consumo de alimentos mais variados, sustentáveis e nutritivos, especialmente para crianças do 2° ao 5° ano escolar;
  • A NCD Alliance publicou o relatório “Vendendo um futuro”, que aborda estratégias para combater a publicidade comercial prejudicial direcionada a crianças e jovens, especialmente em relação aos fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis.

Fique de olho

Agenda do Painel Brasileiro da Obesidade:

Fique de olho em nosso canal do Youtube! 

Quinta-feira, às 11h.

  • 25 de abril: Live de lançamento do Working Paper “Representação e engajamento das pessoas com obesidade”, desenvolvido pela pesquisadora do Instituto Cordial, Mônica Rocha;
  • 02 de maio: Live “Mapeamento de propostas legislativas sobre obesidade” com discussão liderada pelo coordenador do Painel Brasileiro da Obesidade, Guilherme Nafalski.

What are Internal medicine residents’ attitudes toward obesity as a disease, people living with obesity, and obesity treatment?

Autores: Kacey Chae; Jashalynn German; Karla Kendrick; Sean Tackett; Paul O’Rourke; Kimberly A. Gudzune; Marci Laudenslager
Fonte: Obesity Science &, Practice
Publicado em: 2024
Tipo de arquivo: Artigo de periódico
Link para o original

Por que o tema é relevante?

Apesar do aumento na prevalência de pessoas vivendo com obesidade, os médicos estão fornecendo cuidados subótimos para esses indivíduos. Deficiências no aconselhamento de pessoas com obesidade podem ser atribuídas à educação e treinamento insuficientes em nutrição e gerenciamento da obesidade.

Qual é o objetivo do documento?

Avaliar as atitudes residentes de medicina em relação às pessoas vivendo com obesidade e ao tratamento da obesidade.

Quais as principais conclusões?

O estudo realizado em programas de residência de medicina interna revelou que os residentes reconhecem a obesidade como uma doença crônica e têm atitudes positivas em relação aos pacientes com obesidade. No entanto, eles se sentem menos confiantes em sua capacidade de ajudar os pacientes a perder peso. Mais da metade (70%) avaliam a qualidade do treinamento da obesidade durante a faculdade de medicina razoável, fraca ou nenhum; sendo que as mesmas dificuldades permanecem durante a residência (71%). Além disso, 52% dos residentes relataram não encontrar qualidade do treinamento em medicina da obesidade fora do período de residência. Esses achados ressaltam a importância de esforços educacionais direcionados para aumentar a eficácia no tratamento da obesidade e garantir um cuidado mais efetivo e compassivo para aqueles que vivem com essa condição de saúde.

 

Diante das fragilidades na formação para o acompanhamento da obesidade, a aplicação de um currículo proposto pelos pesquisadores melhorou significativamente a capacidade de cuidado da obesidade, especialmente em áreas como nutrição, mudança de hábitos, manejo de medicamentos que afetam o peso, tratamentos anti obesidade e aconselhamento cirúrgico.

Worldwide trends in underweight and obesity from 1990 to 2022: a pooled analysis of 3663 population-representative studies with 222 million children, adolescents, and adults

Autores: NCD Risk Factor Collaboration (NCD-RisC)
Fonte: The Lancet
Publicado em: 2024
Tipo de arquivo: Artigo de periódico
Link para o original

Por que o tema é relevante?

Após 1990, a preocupação com a obesidade como uma epidemia passou a se equiparar cada vez mais com a da desnutrição. A análise sistemática desses resultados auxilia na avaliação das semelhanças e variações na transição do baixo peso para a obesidade, conhecida como transição da obesidade. Além disso, contribui para preencher a lacuna entre o conhecimento científico e as políticas direcionadas à desnutrição e obesidade.

Qual é o objetivo do documento?

 Apresentar estimativas atualizadas de baixo peso, magreza e obesidade desde a infância até a vida adulta para todos os países do mundo.

Quais as principais conclusões?

O estudo baseou-se em dados de mais de três mil pesquisas populacionais, abrangendo 222 milhões de participantes que tiveram sua altura e peso medidos em amostras representativas da população geral. A partir dessas informações, foram feitas estimativas para 200 países, revelando três importantes mudanças globais desde 1990:

  • A prevalência combinada de baixo peso e obesidade aumentou na maioria dos países, com exceção dos países do sul e sudeste da Ásia, e em alguns grupos etários e sexos na África subsaariana.
  • As reduções na dupla carga foram principalmente devido à diminuição na prevalência do baixo peso, enquanto os aumentos foram impulsionados pelo crescimento da obesidade. Isso levou a uma transição da predominância do baixo peso para a predominância da obesidade em muitos países.
  • A transição para a obesidade já era evidente em adultos em 1990 na maior parte do mundo, e desde então tem se manifestado também em crianças e adolescentes em idade escolar.

Portanto, em muitos países, A OBESIDADE SE TORNOU A FORMA MAIS COMUM DE DESNUTRIÇÃO, ressaltando a importância de políticas sociais, agrícolas e programas alimentares capazes de combater e reverter o aumento da obesidade, promovendo o acesso a alimentos saudáveis e nutritivos em todo o mundo.