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Boletim

Boletim PBO

Boletim PBO: acompanhe o que realmente importa do universo da obesidade

Boletim PBO
Edição nº 10/2022 #18

Boletim PBO

  1. Publicado em: 24 de maio de 2022

  2. Período: De 06 a 19 de Maio

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Destaques do período

Eventos

  • O Painel Brasileiro de Obesidade manteve o ciclo de eventos semanais:

Publicações

  • O Escritório Regional Europeu da Organização Mundial da Saúde publicou o “Relatório Regional da Obesidade 2022” (Regional Obesity Report) que analisa os desafios do crescimento da obesidade e seus impactos no continente europeu.

Geral

  • O Instituto Nacional de Câncer (INCA) lançou no dia 12 de maio a campanha “Câncer, dá para prevenir?”, com orientações sobre a relação entre o câncer e fatores como o peso corporal, bebida alcoólica, carne processada e atividade física.

 

Fique de olho

Cursos, pesquisas e chamadas

Agenda do Painel Brasileiro da Obesidade:

Fique de olho em nosso canal do Youtube! 

Quintas-feiras, às 11h.

  • 26 de Maio. A pesquisadora do Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde (NUPENS) da Universidade de São Paulo (USP) Fernanda Rauber irá discutir “Como o consumo de ultraprocessados vem impactando o aumento da obesidade”.
  • 02 de Junho. Lançamento do Working Paper “Rede de informações sobre a obesidade no Brasil” pela Profa. Mayara Miranda, pesquisadora do Painel Brasileiro de Obesidade (PBO).

Gastos federais atuais e futuros com os cânceres atribuíveis aos fatores de risco relacionados à alimentação, nutrição e atividade física no Brasil / Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva.

Autores: Instituto Nacional de Câncer
Publicado em: 2022
Tipo de arquivo: Documento
Link para o original

Por que o tema é relevante?

Cerca de 80% a 90% dos casos de câncer estão associados a causas externas e, por isso, são preveníveis. Investir na prevenção primária é a melhor estratégia, pois tem impacto tanto em diminuir casos novos de câncer quanto na sua mortalidade. Essa é uma ação fundamental para diminuir a carga financeira com assistência oncológica, que, segundo projeções, corresponderá a R$ 7,84 bilhões dos gastos federais em 2040, caso nada seja feito.

Qual é o objetivo do documento?

Divulgar os resultados do impacto da exposição a fatores de risco relacionados à alimentação, nutrição e atividade física nos gastos federais de pacientes oncológicos no Sistema Único de Saúde (SUS) em 2018 e 2030. 

Quais as principais conclusões?

A projeção é de crescimento de 140% em 2040 (R$ 5,66 bilhões) dos gastos totais com cânceres associados ao excesso de peso em comparação com 2018 (R$ 2,36 bilhões). Ainda em 2018, os custos oncológicos atribuíveis especificamente ao excesso de peso eram cerca de R$ 61,03 milhões. A estimativa é de que esse valor alcance R$ 143,18 milhões em 2030, baseado no aumento da prevalência de sobrepeso/obesidade.

O documento apresenta quatro cenários de redução do excesso de peso até 2030 e estima a economia com o tratamento de câncer até 2040. Na perspectiva mais otimista, em que a meta é reduzir o sobrepeso/obesidade para a mesma prevalência observada em 2008-2009, a economia seria de R$ 60,56 milhões. Enquanto na situação cujo objetivo é reduzir 1 kg/m² da média do Índice de Massa Corporal (IMC) observada em 2019, a diminuição dos gastos públicos seria de R$ 23,55 milhões

A partir desses resultados, o relatório busca fornecer informações para a gestão estratégica no SUS, otimizando os recursos públicos. Atenção especial merecem as ações de promoção do estilo de vida saudável que têm efeito direto na redução da incidência, mortalidade e gastos com câncer. 

Inquérito Telefônico de Fatores de Risco para Doenças Crônicas não Transmissíveis em tempos de pandemia – Covitel 2022

Autores: P. C. Hallal, L. M. V. Sardinha, F.C. Wehrmeister, P.C.B. de Paula
Publicado em: 2022
Tipo de arquivo: Relatório
Link para o original

Por que o tema é relevante?

As doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs) são a principal causa de morte no Brasil. Conhecer a situação de saúde da população em relação às DCNTs, por meio de dados confiáveis e atualizados, é fundamental para a gestão em saúde e alocação de recursos financeiros. Contudo, diante da pandemia de Covid-19, ainda não foi realizado novo monitoramento das condições de saúde dos brasileiros.

Qual é o objetivo do documento?

Realizar o monitoramento dos principais fatores de risco e de proteção das DCNTs e ocorrência de Covid-19; e comparar a prevalência dos fatores de risco no período pré-pandemia com a situação após a vacinação da população brasileira (1º trimestre de 2022). 

Quais as principais conclusões?

O Covitel entrevistou 9 mil pessoas com 18 anos de idade ou mais, residentes em domicílios que possuem linha telefônica fixa ou celular.

Observações importantes identificadas na amostra foram:

  • 58,2% eram mulheres e 41,8% homens;
  • o tabagismo, o consumo regular de bebida alcoólica e a ingestão abusiva de álcool foram mais frequentes no sexo masculino;
  • a prevalência de excesso de peso foi de 52,6%, sendo que 21,7% dos indivíduos tinham obesidade;
  • ao comparar os períodos pré e pós-pandemia, houve redução do consumo de frutas, legumes e verduras principalmente no grupo com menor nível de escolaridade (0 a 8 anos de estudos) e entre as pessoas que perderam o emprego;
  • a prática de atividade física reduziu de 38,6% para 30,3% (diminuição de 21,5%);
  • dois em cada cinco participantes relataram ter suspeita de Covid-19 (41,4%), enquanto a infecção por Covid-19 foi confirmada por 25,7%; e,
  • entre as pessoas com diagnóstico confirmado de Covid-19, 64,9% relataram ter sequelas da doença.