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Boletim

Boletim PBO

Boletim PBO: acompanhe o que realmente importa do universo da obesidade

Boletim PBO
Edição nº 12/2022 #20

Boletim PBO

  1. Publicado em: 21 de jun de 2022

  2. Período: De 03 a 16 de Junho/2022

  3. Resenhas desta edição:
    1. Say what you mean, mean what you say: The importanceof language in the treatment of obesity

      Autores: Naomi Fearon, Alexis C. Sudlow, Carel W. le Roux, Dimitri J. Pournaras, Richard Welbourn

      Publicado em: 2022

      Tipo de arquivo: Artigo de periódico

    2. Obesity prevention across the US: A review of state-level policies from 2009 to 2019

      Autores: Lauren P. Cleveland, Anna H. Grummon, Elsa Konieczynski, Sally Mancini, Anjali Rao, Denise Simon, Jason P. Block

      Fonte: Obesity Science &, Practice

      Publicado em: 2022

      Tipo de arquivo: Artigo de periódico

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Destaques do período

Eventos

  • O Painel Brasileiro de Obesidade (PBO) continua com o ciclo de eventos semanais:

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Quintas-feiras, às 11h.

  • 23 de junho. Com o tema “As transformações no hábito de comer e as relações sociais”, Maycon Noremberg Schubert, professor e pesquisador da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), discutirá sobre a sociologia da alimentação e do comer.
  • 30 de junho. “Novas abordagens da atividade física no manejo da obesidade”, com a participação de Maria Cecília Tenório, diretora da Sociedade Brasileira de Atividade Física e Saúde (SBAFS).

Say what you mean, mean what you say: The importanceof language in the treatment of obesity

Autores: Naomi Fearon, Alexis C. Sudlow, Carel W. le Roux, Dimitri J. Pournaras, Richard Welbourn
Publicado em: 2022
Tipo de arquivo: Artigo de periódico
Link para o original

Por que o tema é relevante?

A obesidade é uma doença estigmatizante. Por isso, atenção deve ser dada a utilização da linguagem, que, quando negativa, pode reforçar conceitos desatualizados sobre as pessoas com obesidade, inclusive no contexto da literatura científica.

Qual é o objetivo do estudo?

Determinar a frequência com que terminologias estigmatizantes estão presentes em publicações científicas sobre cirurgia bariátrica. Além disso, sob a ótica do paciente, analisar o impacto que elas têm nas relações construídas com profissionais da saúde.  

Quais as principais conclusões?

Em 2019, os termos “fracasso” (em inglês, failure) e obesidade “mórbida” (em inglês, morbid) apareceram em 71 e 508 artigos científicos, respectivamente. A definição de “fracasso” variou de acordo com a publicação. Na maioria dos textos, o processo de fracassar correspondeu à perda inferior a 50% do excesso de peso em intervenções cirúrgicas ou à perda insuficiente/reganho de peso. 

Ao analisar estas terminologias, as pessoas com obesidade selecionadas para participar da pesquisa ponderaram que a palavra “fracasso”, aplicada à obesidade e à perda de peso, implicava no insucesso do indivíduo e não da cirurgia em levar à perda de peso. Por outro lado, a interpretação da expressão “obesidade mórbida” variou entre os indivíduos. Quando analisada como uma definição médica sobre a intensidade da obesidade, seu impacto foi neutro. Em contraposição, a palavra “mórbida” pode remeter a um indivíduo extremamente grande, uma situação sem solução e/ou alguém à beira da morte, o que torna este termo estigmatizador.

As percepções apresentadas enfatizam o cuidado necessário com a linguagem utilizada para lidar com pessoas com obesidade, tanto por profissionais da saúde quanto por pesquisadores, para não reforçar e perpetuar o estigma do peso.

Obesity prevention across the US: A review of state-level policies from 2009 to 2019

Autores: Lauren P. Cleveland, Anna H. Grummon, Elsa Konieczynski, Sally Mancini, Anjali Rao, Denise Simon, Jason P. Block
Fonte: Obesity Science &, Practice
Publicado em: 2022
Tipo de arquivo: Artigo de periódico
Link para o original

Por que o tema é relevante?

As características demográficas são diferentes entre os estados. Por isso, é importante que cada estado atue, a nível legislativo, para prevenir a obesidade de acordo com suas particularidades. Além disso, políticas estaduais podem enfrentar menos oposição de grandes corporações em comparação a projetos de lei federais.

Qual é o objetivo do documento?

Analisar propostas legislativas relacionadas à obesidade de 2009 a 2019 nos Estados Unidos.

Quais as principais conclusões?

Durante o período, passaram pelo poder legislativo estadual 3.256 projetos de lei de prevenção da obesidade, sendo que 18% (n = 593) foram promulgados. A maioria das propostas relacionavam-se à alimentação escolar (n = 699), seguido de rotulagem, vendas e impostos (n = 522) e assistência alimentar (n = 486). Por outro lado, temas envolvendo publicidade para crianças (n = 68) e atividade física e ambiente urbano (n = 98) foram os que tiveram menos propostas.

Os projetos relacionados à rotulagem, vendas e impostos apresentaram a menor taxa de promulgação (5%), enquanto as políticas de apoio à agricultura local obtiveram as maiores (44%). Quando categorizadas por ambiente, houve poucas propostas promulgadas sobre assistência à saúde e ambiente de trabalho (n = 73), anúncios e mensagens publicitárias (n = 47) e atividade física e ambiente urbano (n = 25).

Entre 2011 e 2019, os estados americanos com maior prevalência de obesidade (> 30%) promulgaram menos projetos de lei de prevenção da obesidade do que aqueles com menores prevalências, sendo que estes discutiram mais projetos envolvendo alimentação escolar (25% versus 20%).

A pesquisa conclui que os estados atuaram para criar leis de prevenção da obesidade. A partir destes resultados, é preciso analisar se a atuação a nível estadual, de forma individual ou combinada, reduz a obesidade.