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Boletim

Boletim PBO

Boletim PBO: acompanhe o que realmente importa do universo da obesidade

Boletim PBO
Edição nº 21/2022 #29

Boletim PBO

  1. Publicado em: 25 de out de 2022

  2. Período: De 07 a 20 de Outubro/2022

  3. Resenhas desta edição:
    1. The economic burden of overweight and obesity in Brazil: perspectives for the Brazilian Unified Health System

      Autores: G. Ferrari, B. Giannichi, B. Resende, L. Paiva, R. Rocha, F. Falbel, B. Rache, F. Adami, L.F.M. Rezende

      Fonte: Public Health

      Publicado em: 2022

      Tipo de arquivo: Artigo de periódico

    2. Maternal obesity: new placental paradigms unfolded

      Autores: Carolin Brombach, Wen Tong, Dino A. Giussani

      Fonte: Trends in Molecular Medicine

      Publicado em: 2022

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Destaques do período

Eventos

  • O Painel Brasileiro de Obesidade (PBO) continua com o ciclo de lives semanais:
    • em 13 de outubro com a live “Taxação de bebidas adoçadas: como está o Brasil?” que teve a palestra da pesquisadora do PBO Jaqueline Gentil. 
    • em 20 de outubro com o webinar Obes(c)idades 2022 que trouxe debates sobre “Marcadores territoriais: como eles dialogam com a obesidade?”. Participaram do evento Raphael Barreto (Instituto Desiderata), Letícia Cardoso (Projeto Salurbal), Maria Cecília Tenório (Sociedade Brasileira de Atividade Física e Saúde-SBAFS), Fernanda Vidigal (Consultoria Primeira Infância), Olavo Costa (Conselho Nacional de Secretários de Saúde – CONASS)  e Patrícia Jaime (NUPENS – USP).
  • 18 de outubro. O instituto Obesidade Brasil em parceria com o Instituto Protea realizaram a live “Obesidade e câncer de mama”.
  • 17 e 18 de outubro. O Centro de Pesquisa em Obesidade e Comorbidades (CEPID OCRC) promoveu o seu VIII Simpósio Anual.
  • 16 a 18 de outubro.  A Cúpula Mundial da Saúde (WHS) e a Organização Mundial da Saúde (OMS) promoveram o World Health Summit 2022 em Berlim (Alemanha) sob o tema central “Fazer a escolha pela saúde”.
  • 17 de outubro. A Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) realizou a mesa redonda “Fome e Insegurança Alimentar: ninguém pode ser deixado para trás”.
  • 12 de outubro. A Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP USP) divulgou a live “Nova rotulagem nutricional de alimentos” com a participação de Ana Paula Bortoletto, pesquisadora do Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde.

Publicações

  • A Organização Mundial da Saúde lançou o documento Global status report on physical activity 2022 (em português, Status Global sobre Atividade Física 2022). Este é o primeiro relatório que analisou o progresso global sobre a implementação de políticas para as recomendações do “Global Action Plan on Physical Activity (GAPPA) 2018-2030”.

Fique de olho

  • 2 a 5 de novembro. Overcoming Obesity Conference 2022 que será realizado de forma virtual. O evento busca capacitar profissionais da saúde nos quatro pilares da obesidade: nutrição, modificação comportamental, atividade física e farmacoterapia.
  • 30 de janeiro a 03 de fevereiro. Curso de Verão em “Classificação NOVA e o Guia Alimentar: teoria e prática” promovido pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP USP). Inscrições  abertas até 05 de dezembro.

Agenda do Painel Brasileiro da Obesidade:

Fique de olho em nosso canal do Youtube! 

Quintas-feiras, às 11h.

  • 27 de outubro. O Dia Mundial da Alimentação é comemorado em outubro, e está ancorado em quatro pilares: melhor nutrição, melhor produção, melhor ambiente e melhor qualidade de vida. Com a participação da consultora pela ACT Promoção da Saúde Kelly Alves, o PBO discute “O olhar da alimentação frente à obesidade”. 
  • 03 de novembro. Com o objetivo de chamar a atenção para a prevenção e o diagnóstico precoce das doenças que atingem a população masculina surgiu o movimento internacional Novembro Azul. O mês é dedicado ao combate ao câncer de próstata. Com o tema “Prevenção da obesidade no novembro azul”, o PBO convidou a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) para alertar sobre os impactos à saúde masculina do câncer, sobretudo no diagnóstico e tratamento do câncer de próstata.

The economic burden of overweight and obesity in Brazil: perspectives for the Brazilian Unified Health System

Autores: G. Ferrari, B. Giannichi, B. Resende, L. Paiva, R. Rocha, F. Falbel, B. Rache, F. Adami, L.F.M. Rezende
Fonte: Public Health
Publicado em: 2022
Tipo de arquivo: Artigo de periódico
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Por que o tema é relevante?

A obesidade é fator de risco para diversas Doenças Crônicas Não-Transmissíveis (DCNTs). Essa condição onera o sistema de saúde ao aumentar os gastos com tratamento das DCNTs. Diante do crescimento da prevalência de excesso de peso em nosso país, é preciso conhecer o real desafio econômico que o Sistema Único de Saúde (SUS) enfrenta.

Qual é o objetivo do artigo?

Analisar os custos da DCNTs atribuíveis ao sobrepeso e obesidade no SUS.

Quais as principais conclusões?

Anualmente, estima-se que US $654 milhões com custos diretos com saúde relacionados às DCNTs seja atribuído ao excesso de peso. As doenças cardiovasculares são o conjunto de doenças com maior impacto econômico sobre o sistema de saúde (US $289,2 milhões). As doenças respiratórias aparecem em segundo, com gastos equivalentes a US$ 110,1 milhões, seguido dos cânceres (US$ 95,7 milhões), doenças do trato gastrointestinal (US$ 60,1 milhões), alterações musculoesqueléticas (US$ 43,5 milhões), diabetes e doenças renais (US$30,6 milhões), doenças do sistema sensorial (US$ 22,2 milhões) e alterações neurológicas (US$ 2,3 milhões).

Os gastos com saúde foram maiores entre mulheres (US $334) do que homens (US $320), principalmente devido aos custos atribuíveis ao tratamento de cânceres (US $55 milhões entre mulheres em comparação a US $40 milhões entre homens). Contudo, os gastos relacionados a doenças cardiovasculares (US $63 vs US $127 milhões) e doenças respiratórias crônicas (US $56 vs US $54 milhões) foram maiores em homens do que mulheres.

As regiões Sudeste e Sul, especialmente São Paulo, Minas e Paraná, apresentaram os maiores custos no tratamento de DCNTs atribuídos ao sobrepeso e à obesidade.

Maternal obesity: new placental paradigms unfolded

Autores: Carolin Brombach, Wen Tong, Dino A. Giussani
Fonte: Trends in Molecular Medicine
Publicado em: 2022
Link para o original

Por que o tema é relevante?

O excesso de peso durante a gestação pode trazer prejuízos para a saúde tanto na mãe quanto na criança. Alterações na placenta parecem mediar esses efeitos adversos.

Qual é o objetivo do artigo?

Apresentar as alterações celulares e moleculares que ocorrem na placenta de mulheres com obesidade e apontar caminhos para futuras pesquisas sobre o tema.

Quais as principais conclusões?

O avanço da biotecnologia e do conhecimento da epigenética (alterações na expressão gênica sem que haja variações na estrutura do DNA) desvendaram diversas alterações que surgem na placenta de mulheres com obesidade. Destacam-se: 

  • a inflamação crônica da placenta devido ao acúmulo de gordura, à presença de produtos da adição de carboidratos a proteínas e gorduras e às mudança das células de defesa;
  • o aumento do depósito de gordura na placenta é causado pelo maior fluxo de gorduras, aumento da atividade da lipase lipoprotéica (principal enzima que metaboliza gorduras) e alterações do metabolismo das mitocôndrias (estrutura da célula responsável pela produção energética (ATP)) ;
  • as alterações metabólicas e inflamatórias aumentam o desequilíbrio entre os mecanismos antioxidantes e os radicais livres da placenta e das células e diminuem a resposta às proteínas mal formadas, os quais pode levar a potenciais complicações gestacionais como restrição do crescimento fetal, pré-eclâmpsia e diabetes gestacional; e
  • Estes mecanismos podem também alterar o metabolismo do óxido nítrico (tipo de radical livre que atua, dentre outros aspectos, como um intermediário de diversos processos, como a circulação placentária) e interferir na formação de novos vasos sanguíneos.

Diante do impacto da obesidade na placenta e, consequentemente, no desenvolvimento fetal, futuras pesquisas podem caminhar para esclarecer a relação temporal do estresse celular.