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Boletim

Boletim PBO

Boletim PBO: acompanhe o que realmente importa do universo da obesidade

Boletim PBO
Edição nº 21/2023 #53

Boletim PBO

  1. Publicado em: 24 de out de 2023

  2. Período: De 05 a 18 de outubro/2023

  3. Resenhas desta edição:
    1. Analysis of the elaboration and proposal of a Brazilian intersectoral strategy for the prevention and care of childhood obesity

      Autores: Gisele Ane Bortolini, et al.

      Fonte: Cadernos de Saúde Pública

      Publicado em: 2023

      Tipo de arquivo: Artigo de periódico

      Tipo de estudo: Estudo observacional

    2. Sugar-sweetened beverage intakes among adults between 1990 and 2018 in 185 countries

      Autores: Laura Lara-Castor, et al.

      Fonte: Nature Communications

      Publicado em: 2023

      Tipo de arquivo: Artigo de periódico

      Tipo de estudo: Estudo observacional

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Destaques do período

Eventos

Publicações

Geral

  • No dia 16 de outubro foi lançada a Frente Parlamentar pelo Ciclo Alimentar Saudável da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. Coordenada pelo Deputado Estadual Simão Pedro (PT/SP) e assinada por 25 parlamentares, ela terá participação ativa da sociedade civil, inclusive do Instituto Cordial. Participaram do evento, que contou com uma apresentação do Prof. Dr. Luiz Marques (UNICAMP), organizações como o Conselho Regional de Nutrição, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA-SP), o Conselho nacional de Segurança Alimentar e nutricional (CONSEA) e a Cátedra Josué de Castro (FSP/USP);
  • O Congresso Nacional de Hospitais Privados (CONAHP) 2023, realizado nos dias 18 e 19 de outubro na cidade de São Paulo, foi um evento de destaque para o tema pois abordou a transformação da saúde como um processo, desde os profissionais na linha de frente do cuidado até os líderes de alta gestão. O Painel Brasileiro da Obesidade participou do evento, que contou com a presença da Ministra da Saúde, Nísia Trindade.

Fique de olho

Agenda do Painel Brasileiro da Obesidade:

Fique de olho em nosso canal do Youtube! 

Quinta-feira, às 11h.

  • 26 de outubro. Live “A promoção do ambiente saudável em Porto Alegre” com a participação de Annelise Barreto Krause e Cintia dos Santos Costa, nutricionistas da Área Técnica de Amamentação, Alimentação e Nutrição da Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre.
  • 09 de novembro. Live “Novas evidências sobre o impacto dos edulcorantes no manejo da obesidade” com a analista do Instituto de Defesa do Consumidor (IDEC), Mariana Ribeiro.

Analysis of the elaboration and proposal of a Brazilian intersectoral strategy for the prevention and care of childhood obesity

Autores: Gisele Ane Bortolini, et al.
Fonte: Cadernos de Saúde Pública
Publicado em: 2023
Tipo de arquivo: Artigo de periódico
Tipo de estudo: Estudo observacional
Link para o original

Por que o tema é relevante?

Ao longo dos anos, o governo brasileiro tem se envolvido em discussões sobre a obesidade infantil e reconhecido a necessidade de desenvolver uma estratégia multissetorial que integre as diretrizes para promover municípios saudáveis. Nesse contexto, em 2021, o Brasil lançou a Estratégia de Prevenção e Atenção à Obesidade Infantil (PROTEJA), uma iniciativa intersetorial com o propósito de conter o avanço da obesidade infantil.

Qual é o objetivo do artigo?

Descrever as etapas do desenvolvimento operacional, da proposta geral, da avaliação e do monitoramento do PROTEJA, conduzidas pela coordenação técnica do Ministério da Saúde do Brasil.

Quais as principais conclusões?

Após a formulação e aprovação do PROTEJA pelo Ministério da Saúde do Brasil, 1.320 municípios (99,1% dos municípios elegíveis) se comprometeram a implementar 20 ações essenciais e 5 ações complementares de um total de 41, incluindo medidas estruturais para a melhoria dos ambientes. Esses municípios receberam financiamento federal por três anos para apoiar a implementação local das ações.

As ações essenciais recomendadas para elaborar e alcançar a Estratégia eram compostas por 7 eixos, a saber: diagnóstico e ações de cuidado na atenção primária à saúde; responsabilidade; gerenciamento; educação nutricional e alimentar, além de incentivo à atividade física; capacitação; comunicação; e ambiente.

Embora o PROTEJA tenha proposto novas ações para os municípios, muitos preferiram aderir a iniciativas já em andamento, principalmente relacionadas ao cuidado infantil, como por exemplo “gerenciar o ganho excessivo de peso, diabetes gestacional e hipertensão induzida pela gravidez” (n = 851, 64,1%), em vez de concentrar esforços no ambiente alimentar e na atividade física. Intervenções para prevenir a obesidade, que exigem maior envolvimento, enfrentam resistência. Além disso, a coordenação entre setores pode ser um desafio inicial na implementação do PROTEJA, como observado em outras estratégias nacionais.

Sugar-sweetened beverage intakes among adults between 1990 and 2018 in 185 countries

Autores: Laura Lara-Castor, et al.
Fonte: Nature Communications
Publicado em: 2023
Tipo de arquivo: Artigo de periódico
Tipo de estudo: Estudo observacional
Link para o original

Por que o tema é relevante?

Bebidas adoçadas (SSBs) são de grande preocupação devido à sua relação com obesidade e outras doenças crônicas não-transmissíveis, além da falta de benefícios nutricionais compensatórios e do marketing intensivo direcionado a populações tradicionalmente marginalizadas. No entanto, a maioria dos países não tem estimativas recentes do consumo de SSB, o que dificulta a análise das tendências de consumo nas últimas décadas.

Qual é o objetivo do artigo?

Investigar o consumo de bebidas adoçadas por adultos em 185 países no período de 1990 a 2018.

Quais as principais conclusões?

A análise do Banco de Dados Dietéticos Global (GDD) mostrou diferenças significativas em relação ao consumo de bebidas açucaradas: foi mais frequente entre homens do que entre mulheres, em pessoas mais jovens em comparação com as mais velhas, em indivíduos com maior nível de educação em contraste com os menos instruídos, e em áreas urbanas em comparação com as áreas rurais. As maiores variações, em relação ao nível de educação e urbanização, foram notadas na África Subsaariana. Esta região também apresentou o maior aumento no consumo de bebidas açucaradas entre 1990 e 2018, com um crescimento de 2,99 porções por semana durante esse período, enquanto a média global ficou em 0,37 porções por semana. Por outro lado, a América Latina e o Caribe, que já registravam um alto consumo de SSB, apresentaram uma redução geral nesse aspecto.

Em 2018, a América Latina e o Caribe registraram um consumo médio de 7,8 porções por semana, alcançando 11,1 porções semanais entre jovens com idades entre 20 e 24 anos (equivalente a 1,6 porções por semana ou 577 porções por ano). No Brasil, a média de ingestão varia de 3,5 a 5,5 porções por semana. Conforme estabelecido pela nova regulamentação de rotulagem de alimentos, os produtos que contenham excesso de açúcar agora são obrigados a incluir um rótulo frontal indicando “alto teor de açúcar adicionado”.