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Boletim

Boletim PBO

Boletim PBO: acompanhe o que realmente importa do universo da obesidade

Boletim PBO
Edição nº 23/2023 #55

Boletim PBO

  1. Publicado em: 21 de nov de 2023

  2. Período: De 02 a 15 de novembro/2023

  3. Resenhas desta edição:
    1. Changing the global obesity narrative to recognize and reduce weight stigma: A position statement from the World Obesity Federation

      Autores: Sarah Nutter, Laura A. Eggerichs, Taniya S. Nagpal, Ximena Ramos Salas, Christine Chin Chea, Shubo Saiful, Johanna Ralston, Olivia Barata-Cavalcanti, Claudia Batz, Louise A. Baur, Susie Birney, Sheree Bryant, Kent Buse, Michelle I. Cardel, Aastha Chugh, Ada Cuevas, Mychelle Farmer, Allison Ibrahim, Ishu Kataria, Catherine Kotz, Ted Kyle, Sara le Brocq, Vicki Mooney, Clare Mullen, Joe Nadglowski, Margot Neveux, Karin Papapietro, Jaynaide Powis, Rebecca M. Puhl, Bernardo Rea Ruanova, Jessica F. Saunders, Fatima Cody Stanford, Ogweno Stephen, Kwang Wei Tham, Agbo Urudinachi, Lesly Vejar-Renteria, Danielle Walwyn, John Wilding, Saifullah Yusop

      Fonte: Obesity Reviews

      Publicado em: 2023

      Tipo de arquivo: Artigo de periódico

    2. Emendas na saúde: reduzindo desigualdades

      Autores: GIFE, Rede Temática de Saúde

      Fonte: GIFE

      Publicado em: 2023

      Tipo de arquivo: Relatório

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Quinta-feira, às 11h.

Changing the global obesity narrative to recognize and reduce weight stigma: A position statement from the World Obesity Federation

Autores: Sarah Nutter, Laura A. Eggerichs, Taniya S. Nagpal, Ximena Ramos Salas, Christine Chin Chea, Shubo Saiful, Johanna Ralston, Olivia Barata-Cavalcanti, Claudia Batz, Louise A. Baur, Susie Birney, Sheree Bryant, Kent Buse, Michelle I. Cardel, Aastha Chugh, Ada Cuevas, Mychelle Farmer, Allison Ibrahim, Ishu Kataria, Catherine Kotz, Ted Kyle, Sara le Brocq, Vicki Mooney, Clare Mullen, Joe Nadglowski, Margot Neveux, Karin Papapietro, Jaynaide Powis, Rebecca M. Puhl, Bernardo Rea Ruanova, Jessica F. Saunders, Fatima Cody Stanford, Ogweno Stephen, Kwang Wei Tham, Agbo Urudinachi, Lesly Vejar-Renteria, Danielle Walwyn, John Wilding, Saifullah Yusop
Fonte: Obesity Reviews
Publicado em: 2023
Tipo de arquivo: Artigo de periódico
Link para o original

Por que o tema é relevante?

O estigma do peso, caracterizado por concepções e estereótipos associados ao excesso de peso, é um influenciador crucial da saúde social e uma questão de direitos humanos. Neste contexto, a Federação Mundial de Obesidade (WOF) reuniu um grupo global de especialistas para analisar como as narrativas sobre a obesidade contribuem para esse estigma, prejudicando assim os esforços de promoção da saúde.

Qual é o objetivo do artigo?

Analisar as evidências sobre o estigma do peso no controle da obesidade e apresentar recomendações focadas na eliminação global desse estigma, além de promover maior representatividade da pesquisa em diversas regiões do mundo.

Quais as principais conclusões?

Com o intuito de reduzir o estigma do peso em diversos países e contextos culturais, o grupo de trabalho destacou recomendações-chave direcionadas à narrativa global da obesidade, às narrativas de alimentação e atividade física, ao estigma ao longo da vida e à linguagem científica, política e pública sobre a obesidade.

  • Distinguir entre tamanho corporal e obesidade: para evitar confusões entre saúde e peso, é crucial adotar uma definição precisa de obesidade, indo além do índice de massa corporal (IMC) e reservando o termo para casos com diagnóstico específico;
  • Usar linguagem centrada na pessoa: a linguagem centrada na pessoa coloca o indivíduo antes do diagnóstico ou identidade estigmatizada, descrevendo o que uma pessoa “tem” em vez de definir o que uma pessoa “é”;
  • Respeitar as preferências linguísticas individuais: indivíduos com pesos mais elevados podem ter preferências pessoais (como gordo, corpo maior e peso mais elevado), tornando essencial solicitar e respeitar essas escolhas para oferecer cuidados centrados na pessoa e no paciente;
  • Utilizar linguagem e imagens não-estigmatizantes: ao falar sobre peso e obesidade, evitar estereótipos, culpabilização ou vergonha, adotando linguagem e imagens não alarmantes, catastrofistas ou combativas, especialmente na mídia e em comunicações de saúde pública;
  • Promover a saúde de forma neutra em relação ao peso: estratégias de promoção da saúde devem focar nos resultados de saúde em vez do peso, afastando-se da ênfase no tamanho corporal, perda de peso e ideias predefinidas de “peso saudável” (baseado no IMC), direcionando para uma abordagem holística da saúde e bem-estar;
  • Participar de esforços legislativos e políticos para reduzir o estigma do peso: governos e legisladores devem incluir a conscientização sobre o estigma do peso em iniciativas de promoção da saúde, colaborando com pesquisadores e pessoas que vivem com obesidade na criação e avaliação de políticas em setores como educação, saúde, emprego e mídia;
  • Promover abordagens baseadas nos direitos humanos para combater o estigma e discriminação relacionados ao peso: a discriminação com base na saúde é proibida em alguns países; assim, proteger os direitos humanos relacionados ao peso e responsabilizar profissionais de saúde, educadores e mídia pelo uso de linguagem não estigmatizante pode ajudar a reduzir o estigma;
  • Aumentar a conscientização sobre o estigma do peso: conscientizar sobre o estigma do peso é crucial em programas de formação profissional e oportunidades de educação continuada, especialmente em contextos educacionais, de saúde e no ambiente de trabalho, para promover a equidade em todas as fases da vida;
  • Aumentar a base global de evidências: futuras pesquisas, especialmente em países de renda média e baixa, devem explorar as variações do estigma do peso entre culturas, incentivando suporte editorial para pesquisadores não nativos de inglês.Com o intuito de reduzir o estigma do peso em diversos países e contextos culturais, o grupo de trabalho destacou recomendações-chave direcionadas à narrativa global da obesidade, às narrativas de alimentação e atividade física, ao estigma ao longo da vida e à linguagem científica, política e pública sobre a obesidade.
    • Distinguir entre tamanho corporal e obesidade: para evitar confusões entre saúde e peso, é crucial adotar uma definição precisa de obesidade, indo além do índice de massa corporal (IMC) e reservando o termo para casos com diagnóstico específico;
    • Usar linguagem centrada na pessoa: a linguagem centrada na pessoa coloca o indivíduo antes do diagnóstico ou identidade estigmatizada, descrevendo o que uma pessoa “tem” em vez de definir o que uma pessoa “é”;
    • Respeitar as preferências linguísticas individuais: indivíduos com pesos mais elevados podem ter preferências pessoais (como gordo, corpo maior e peso mais elevado), tornando essencial solicitar e respeitar essas escolhas para oferecer cuidados centrados na pessoa e no paciente;
    • Utilizar linguagem e imagens não-estigmatizantes: ao falar sobre peso e obesidade, evitar estereótipos, culpabilização ou vergonha, adotando linguagem e imagens não alarmantes, catastrofistas ou combativas, especialmente na mídia e em comunicações de saúde pública;
    • Promover a saúde de forma neutra em relação ao peso: estratégias de promoção da saúde devem focar nos resultados de saúde em vez do peso, afastando-se da ênfase no tamanho corporal, perda de peso e ideias predefinidas de “peso saudável” (baseado no IMC), direcionando para uma abordagem holística da saúde e bem-estar;
    • Participar de esforços legislativos e políticos para reduzir o estigma do peso: governos e legisladores devem incluir a conscientização sobre o estigma do peso em iniciativas de promoção da saúde, colaborando com pesquisadores e pessoas que vivem com obesidade na criação e avaliação de políticas em setores como educação, saúde, emprego e mídia;
    • Promover abordagens baseadas nos direitos humanos para combater o estigma e discriminação relacionados ao peso: a discriminação com base na saúde é proibida em alguns países; assim, proteger os direitos humanos relacionados ao peso e responsabilizar profissionais de saúde, educadores e mídia pelo uso de linguagem não estigmatizante pode ajudar a reduzir o estigma;
    • Aumentar a conscientização sobre o estigma do peso: conscientizar sobre o estigma do peso é crucial em programas de formação profissional e oportunidades de educação continuada, especialmente em contextos educacionais, de saúde e no ambiente de trabalho, para promover a equidade em todas as fases da vida;
    • Aumentar a base global de evidências: futuras pesquisas, especialmente em países de renda média e baixa, devem explorar as variações do estigma do peso entre culturas, incentivando suporte editorial para pesquisadores não nativos de inglês.

Emendas na saúde: reduzindo desigualdades

Autores: GIFE, Rede Temática de Saúde
Fonte: GIFE
Publicado em: 2023
Tipo de arquivo: Relatório
Link para o original

Por que o tema é relevante?

Ao considerar apenas os gastos discricionários em saúde, os parlamentares têm quase a mesma influência que o Ministério na definição do orçamento, indicando 47% do orçamento discricionário em saúde em 2022

Qual é o objetivo do artigo?

Analisar o perfil da distribuição de emendas parlamentares de 2018 a 2022, buscando compreender as preferências dos parlamentares na aplicação desses recursos e como essa alocação ocorre nos municípios.

Quais as principais conclusões?

Os parlamentares destinaram R$47,9 bilhões em emendas parlamentares para a saúde entre 2018 e 2022, priorizando a modalidade “Transferências a Municípios – Fundo a Fundo” (96,6%). Em sua maioria, as emendas são utilizadas para custeio em municípios, não ampliando efetivamente a capacidade das redes municipais. Apesar de efeitos redistributivos beneficiarem áreas mais pobres e com piores indicadores sociais, municípios com menor cobertura de Atenção Básica enfrentam desafios na alocação per capita

A concentração regional ocorre no Nordeste e Norte, com pequenos municípios (com menos de 50 mil habitantes) recebendo sete vezes mais recursos per capita do que grandes cidades. Embora haja indícios de efeito redistributivo, direcionando recursos para municípios mais vulneráveis, os dados sugerem desafios na priorização efetiva de áreas com maior necessidade de financiamento para a Saúde Básica.

A análise indica que os recursos não estão alinhados com indicadores de desempenho. Municípios com menor cobertura de Atenção Básica são os que menos recebem recursos per capita. Há evidências de concentração de recursos federais em áreas privilegiadas em termos de recursos próprios, enquanto indicadores como mortalidade por doenças crônicas e infantil não refletem uma distribuição equitativa, indicando desafios na eficácia da alocação para a melhoria da qualidade de vida em saúde.

As emendas ao orçamento não representam uma verba “extra” ao orçamento federal da Saúde. Ao propor uma emenda, cada parlamentar está contribuindo para definir uma estratégia de alocação significativa do orçamento da União.