Descrição do evento

As lutas do movimento trans no Brasil são propulsoras de grandes mudanças sociais e expõem, entre tantas outras vulnerabilidades, a dificuldade de acesso equitativo aos cuidados em saúde. O Brasil vem propondo, discutindo e reformulando as suas políticas voltadas para essa população nessa área.

As portas, no entanto, ainda são muito restritas: levantamento recente realizado pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais, a ANTRA, mostrou que a fila de espera para acessar cuidados primários atinge até dois anos para pessoas trans e travestis no país. Quando o assunto é atendimento especializado focal, clínico ou cirúrgico, a espera pode ser muito maior.

A falta de conhecimento específico e organizado é uma outra lacuna; um sinal claro de falhas importantes na formação técnica de quem acolhe essas demandas em saúde Esse evento sintetiza o trabalho de um ano e abre as portas para discussões ricas, plurais e amplas.