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Cresce papel do farmacêutico no cuidado de doenças crônicas

Especialista indica que farmacêutico pode contribuir para a adesão ao tratamento e para o referenciamento na rede de saúde

André Derviche Carvalho

1 de set de 2025 (atualizado 9 de out de 2025 às 15h43)

Especialistas apontam que a integração do farmacêutico a equipes de saúde dedicadas ao cuidado de doenças crônicas traduz-se em desfechos positivos. Seja para aumentar a adesão ao tratamento ou para instruir o paciente pela linha de cuidado, são vários os possíveis papéis desse profissional. Assim, o cuidado de condições como a obesidade ganha mais um reforço.

Para isso, o farmacêutico deve saber reconhecer as necessidades de saúde da pessoa. Além disso, esse profissional também pode oferecer uma série de serviços que auxiliam no tratamento de condições crônicas. Por exemplo, esse rol inclui o rastreamento em saúde, que identifica a susceptibilidade de certas doenças; educação em saúde, com o papel de orientar o paciente sobre a farmacoterapia; a dispensação, que é a entrega de medicamentos, além do acompanhamento farmacêutico.

“Existem milhares de exemplos em que a presença do farmacêutico, fazendo uma prática profissional de cuidado, resultou em desfechos clínicos bastante favoráveis ás pessoas”, diz José Vanilton de Almeida, coordenador do Comitê de Condições Crônicas Não Transmissíveis (CCNTs) do CRF-SP (Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo).

Almeida reconhece que a adesão ao tratamento medicamentoso é um dos principais desafios para o cuidado adequado de condições crônicas. Nesse sentido, ele defende que esse profissional tem um papel fundamental para garantir essa adesão com instrução e acompanhamento do paciente.

Farmacêutico clínico

Além disso, Almeida também ressalta a atuação clínica do farmacêutico, prática já presente no SUS (Sistema Único de Saúde). “Busque nos estabelecimentos farmacêuticos se o o profissional lá dentro entende da sua doença e da sua condição de saúde. Isso promove saúde e bem-esta”, ele indica.

Com isso, o farmacêutico torna-se mais uma peça no cuidado de doenças crônicas como a obesidade. Essa condição exige resposta deliberada, proativa e contínua dos sistemas de saúde. Nesse sentido, integrar o farmacêutico a esse sistema é essencial.

Por exemplo, uma pessoa não diagnosticada, mas com sintomas, provavelmente procurará uma farmácia ou outro serviço clínico prestado por farmacêutico. Nesse primeiro contato, a depender dos sintomas, o profissional deve fazer o rastreamento do paciente e encaminhá-la ao médico ou ao pronto-atendimento. Esse seria um caso em que o farmacêutico pode atuar no referenciamento na rede de saúde.

Mais do que isso, esse profissional também pode atuar na gestão clínica do tratamento durante o tratamento.