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Acontece no PBO

Atuação em rede no universo da obesidade aumenta em conectividade

Painel Brasileiro da Obesidade mapeou nível de conexão entre atores ligados ao universo da obesidade

André Derviche Carvalho

27 de jan de 2025 (atualizado 27 de jan de 2025 às 12h14)

Os atores ligados ao universo da obesidade, sejam eles governos, universidades ou organizações da sociedade civil, encontram-se cada vez mais conectados. Um levantamento do PBO (Painel Brasileiro da Obesidade) analisou a atuação em rede dentro do campo da obesidade. Apesar de ainda haver um potencial significativo para ampliar a conectividade, há cada vez menos atores dispersos.

O índice de conectividade, que mede o nível de interação entre os atores, praticamente dobrou de 2022 até hoje. Passou de 1,92% para 3,36% das conexões possíveis de fato sendo realizadas. Isso ainda indica um potencial grande para o crescimento de interações. Por exemplo, o levantamento do PBO indicou que as principais conexões da Opas (Organização Pan-Americana da Saúde) se dão com institutos de pesquisa.

Além disso, a atuação em rede no universo da obesidade fica mais coesa. Nesse sentido, o número de comunidades diminuiu de 55 para 9. Ou seja, o número de grupos com conexões mais fortes dentro da rede estão cada vez mais juntos e grupos marginais foram sendo eliminados. Nesse caso, o número de componentes (atores individuais) reduziu de 32 para 1.

“Quando trazemos a temática da obesidade e identificamos os atores relacionados a ela, buscamos todos esses pontos ligados a sua multifatorialidade. É esperada essa rede dispersa”, explica a nutricionista Jaqueline Gentil, pesquisadora do PBO.

O levantamento também indicou que o diâmetro da rede é de 11. Isto é, para uma instituição entrar em contato com outra, um ator marginal precisaria de ao menos 11 contatos, passando por atores centrais, para chegar a outro ator marginal.

Atuação em rede

A analista de Saúde do Instituto Cordial Doralice Ramos explica como usar a atuação em rede em um contexto de obesidade: “Há infinitas temáticas que podem ser trabalhadas. É uma análise que pode ser aplicada em diversos outros cenários. Tendo uma base de dados robusta, é possível fazer análises interessantes que vão fomentar mudanças estruturais”.

Assim, a análise da atuação em rede permite identificar estratégias para conectar dois nós. Além disso, quem usa a análise pode simular o impacto da adição e subtração de relacionamentos na estrutura da rede. No campo da saúde pública, a análise de rede serve para monitorar a disseminação de doenças e o fluxo de pessoas no sistema de saúde, por exemplo.

80 instituições compõem a comunidade do Instituto Cordial. Nesse sentido, o Instituto possui 71 das 128 conexões totais realizadas com entes da comunidade. Universidades e institutos de pesquisa, organizações do terceiro setor, além de órgãos vinculados ao governo participam da comunidade.