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Obesogens: a unifying theory for the global rise in obesity

Favoritos do PBO Artigo de periódico
Obesogens: a unifying theory for the global rise in obesity
2024
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Ficha da publicação

Nome da publicação: Obesogens: a unifying theory for the global rise in obesity

Autores: Jerrold J. Heindel, Robert H. Lustig, Sarah Howard & Barbara E. Corkey

Fonte: International Journal of Obesity

Publicado em: 2024

Tipo de arquivo: Artigo de periódico

Link para o original

Resumo

Despite varied treatment, mitigation, and prevention efforts, the global prevalence and severity of obesity continue to worsen. Here we propose a combined model of obesity, a unifying paradigm that links four general models: the energy balance model (EBM), based on calories as the driver of weight gain; the carbohydrate-insulin model (CIM), based on insulin as a driver of energy storage; the oxidation-reduction model (REDOX), based on reactive oxygen species (ROS) as a driver of altered metabolic signaling; and the obesogens model (OBS), which proposes that environmental chemicals interfere with hormonal signaling leading to adiposity. We propose a combined OBS/REDOX model in which environmental chemicals (in air, food, food packaging, and household products) generate false autocrine and endocrine metabolic signals, including ROS, that subvert standard regulatory energy mechanisms, increase basal and stimulated insulin secretion, disrupt energy efficiency, and influence appetite and energy expenditure leading to weight gain. This combined model incorporates the data supporting the EBM and CIM models, thus creating one integrated model that covers significant aspects of all the mechanisms potentially contributing to the obesity pandemic. Importantly, the OBS/REDOX model provides a rationale and approach for future preventative efforts based on environmental chemical exposure reduction.

Resumo traduzido por

Apesar dos diversos esforços de tratamento, mitigação e prevenção, a prevalência global e a gravidade da obesidade continuam a piorar. Aqui propomos um modelo combinado de obesidade, um paradigma unificador que liga quatro modelos gerais: o modelo de balanço energético (MBE), baseado nas calorias como impulsionador do ganho de peso; o modelo carboidrato-insulina (CIM), baseado na insulina como impulsionador do armazenamento de energia; o modelo de oxidação-redução (REDOX), baseado em espécies reativas de oxigênio (ROS) como impulsionador da sinalização metabólica alterada; e o modelo obesogênico (OBS), que propõe que os produtos químicos ambientais interferem na sinalização hormonal, levando à adiposidade. Propomos um modelo combinado OBS/REDOX no qual produtos químicos ambientais (no ar, alimentos, embalagens de alimentos e produtos domésticos) geram falsos sinais metabólicos autócrinos e endócrinos, incluindo ROS, que subvertem mecanismos reguladores de energia padrão, aumentam a secreção basal e estimulada de insulina, perturbar a eficiência energética e influenciar o apetite e o gasto energético, levando ao ganho de peso. Este modelo combinado incorpora os dados que apoiam os modelos EBM e CIM, criando assim um modelo integrado que cobre aspectos significativos de todos os mecanismos que potencialmente contribuem para a pandemia de obesidade. É importante ressaltar que o modelo OBS/REDOX fornece uma justificativa e uma abordagem para futuros esforços preventivos baseados na redução da exposição ambiental a produtos químicos.

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Por que o tema é relevante?

A obesidade é uma epidemia global que, apesar dos esforços de prevenção e tratamento, continua a crescer. A complexidade dessa doença neuroendócrina torna sua etiologia ainda não totalmente compreendida. Diferentes modelos têm sido propostos, porém, sem sucesso para reverter o avanço da obesidade nos últimos 50 anos.

Qual é o objetivo do artigo?

Desenvolver um modelo de obesidade unificado, integrando os modelos existentes.

Quais as principais conclusões?

Existem quatro modelos principais que abordam diferentes aspectos da obesidade:

  • Modelo de Equilíbrio Energético (EBM): destaca as calorias como impulsionadoras do ganho de peso;
  • Modelo de Carboidratos-Insulina (CIM): enfatiza a insulina como promotora do armazenamento de energia;
  • Modelo de Oxidação-Redução (REDOX): foca nas espécies reativas de oxigênio (ROS) como influenciadoras dos sinais metabólicos; e
  • Modelo de Obesogênicos (OBS): sugere que produtos químicos ambientais interferem na sinalização hormonal, levando ao aumento da gordura corporal.

O modelo proposto começa integrando os modelos obesogênico e REDOX. Ele revela que a exposição a substâncias obesogênicas em alimentos ultraprocessados é parcialmente responsável pela epidemia de obesidade. Essas substâncias interferem na sinalização hormonal, impulsionadas pelos efeitos de oxidação-redução dos metabólitos circulantes, afetando a liberação de insulina, o armazenamento de gordura e a regulação de energia no cérebro.

As mudanças observadas na obesidade, como aumento na liberação de insulina e alterações nas células de gordura e no perfil lipídico do sangue, são resultados da sinalização hormonal alterada e do aumento de ROS causados pelos obesogênicos. A variação na capacidade de neutralizar ROS e a exposição a obesogênicos podem explicar as diferenças na susceptibilidade à obesidade.

Além disso, o modelo considera o componente alimentar, especialmente ligado à dieta ocidental. Esse padrão alimentar estimula a maior ingestão de alimentos, resultando na liberação de insulina e consequente ganho de peso, o que contribui para o acúmulo de gordura. A exposição a obesogênicos desde o desenvolvimento fetal até os primeiros anos de vida altera a programação do corpo, facilitando o ganho de peso devido a mudanças genéticas em órgãos importantes, incluindo o cérebro. Essas descobertas apoiam tanto o modelo de equilíbrio energético quanto o modelo de carboidratos-insulina.