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World Obesity Atlas 2022

Favoritos do PBO Relatório
World Obesity Atlas 2022
2022
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Ficha da publicação

Nome da publicação: World Obesity Atlas 2022

Autores: World Obesity Federation

Publicado em: 2022

Tipo de arquivo: Relatório

Link para o original

Resumo

O documento apresenta projeções de prevalência de obesidade para 2030 e estima os seus impactos em anos de vida perdidos por morte prematura ou incapacidade. Em acréscimo, o Atlas classifica os países considerando o quanto eles estão para enfrentar a obesidade baseado na responsividade do sistema de saúde para as demandas das doenças crônicas não transmissíveis e na implantação de políticas de prevenção para elas. O Brasil está na 67ª posição.
Documento traduzido pelo Instituto Cordial: https://drive.google.com/file/d/1r9IX9Dza28bZ-1ZNkYeqrNHDaFJXq264/view

Resumo traduzido por

O documento apresenta previsões de prevalência de obesidade para 2030 e estimativa dos seus impactos em anos de vida perdidos por morte prematura ou incapacidade. Em acréscimo, o Atlas classifica os países considerando o quanto eles estão para enfrentar a obesidade com base na responsividade do sistema de saúde para as demandas de doenças crônicas não transmissíveis e na implantação de políticas de prevenção para elas. O Brasil está na 67ª posição.
Documento traduzido pelo Instituto Cordial: https://drive.google.com/file/d/1r9IX9Dza28bZ-1ZNkYeqrNHDaFJXq264/view

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Por que o tema é relevante?

A obesidade é uma doença crônica, recidivante e multifatorial. A sua prevalência aumenta rapidamente em países em desenvolvimento.

Qual é o objetivo do documento?

Apresentar projeções para 2030 da obesidade em crianças e adultos, apontando o quão distante os países estão de alcançar as metas globais da Organização Mundial da Saúde (OMS). Além disso, busca mostrar o impacto do excesso de peso nos anos de vida perdidos por doença e morte precoce (disease-adjusted life years, DALYs).

Quais as principais conclusões?

Nenhum país está no caminho para atingir as metas de redução da obesidade em 2025. Pelo contrário, a prevalência de obesidade continua crescendo nos últimos anos. Estima-se que, em 2030:

  • 1 em cada 5 mulheres e 1 em cada 7 homens tenham obesidade, equivalente a mais de 1 bilhão de pessoas no mundo; e
  • 12,91% das crianças e adolescentes tenham obesidade, ou seja, 100 milhões de crianças de 5 a 9 anos e 150 milhões de adolescentes de 10 a 19 anos. 

Esta situação é particularmente agravante em países de baixa e média renda.

Do ponto de vista metabólico, a obesidade é o principal fator de risco para as doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs). Dentre as pessoas com DCNT, um quinto (21,5%) da perda de anos de vida ajustada pela doença é decorrente do IMC elevado. Quando se trata de óbito, o excesso de peso foi responsável por 18% das mortes preveníveis por DCNTs em 2019. Isso corresponde a 5 milhões de pessoas.

O sobrepeso e obesidade também têm impacto econômico. A projeção para 2060 é de que os custos com essas condições seja 4 vezes maior do que foi gasto em 2019 (quando esse valor foi de 39 bilhões de dólares).

Apesar dos desafios, é possível analisar o quão preparados os países estão para enfrentar a obesidade. Trata-se de uma métrica, aplicada a 183 países, que é definida pela:

  • estimativa de cobertura efetiva e universal à saúde;
  • proporção de mortes prematuras por DCNT em relação ao número total de mortes por DCNT;
  • disponibilidade de serviços para atendimento de pessoas com DCNT causada pela obesidade; e,
  • presença de políticas públicas para enfrentamento das DCNT e seus fatores de risco.

De acordo com essa classificação, o Brasil está em 67º lugar. Isto significa que 66 países têm melhores condições de combater a obesidade. Para fins de comparação, a classificação global ponderada pela população é 87.

Esse contexto nos chama a agir. Neste sentido, a World Obesity propôs uma estrutura centrada no indivíduo para o enfrentamento da obesidade. Ela baseia-se em 5 pilares:

  • reconhecer a obesidade como doença;
  • aprimorar o monitoramento e vigilância epidemiológica;
  • prevenir a obesidade ao longo da vida;
  • fornecer melhores serviços de saúde e tratamento para as pessoas que têm obesidade; e,
  • estabelecer um sistema de aproximação entre os determinantes da obesidade e setores-chave como a comunidade, a família e a criança e a sociedade civil.

Essas estratégias podem ser reconhecidas pelo anagrama em inglês ROOTS.