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Boletim

Boletim PBO

Boletim PBO: acompanhe o que realmente importa do universo da obesidade

Boletim PBO
Edição nº 18/2023 #50

Boletim PBO

  1. Publicado em: 12 de set de 2023

  2. Período: De 24 de agosto a 06 de setembro/2023

  3. Resenhas desta edição:
    1. WHO acceleration plan to stop obesity

      Autores: World Health Organization

      Fonte: Nutrition and Food Safety

      Publicado em: 2023

      Tipo de arquivo: Relatório

    2. Consumption of ultra-processed foods and cardiometabolic risk factors in Brazilian adolescents: results from ERICA

      Autores: Mariana Migliavacca Madalosso, Nina Nayara Ferreira Martins, Brenda Massochin Medeiros, Luana Lara Rocha, Larissa Loures Mendes, Beatriz D. Schaan, Felipe Vogt Cureau

      Fonte: European Journal of Clinical Nutrition

      Publicado em: 2023

      Tipo de arquivo: Artigo de periódico

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Destaques do período

Eventos

Publicações

  • O Caderno de Saúde Pública publicou o suplemento intitulado “Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019): Evidências para Políticas em Alimentação e Nutrição”, que busca dialogar resultados da pesquisa com as políticas públicas brasileiras. Os primeiros textos já estão disponíveis no site do periódico: editorial, questões metodológicas, artigo, comunicação breve e entrevista.

Geral

  • Comsea

Fique de olho

CAIXA DE TEXTO: O PBO estará presente e participará ativamente do evento!

  • 21 e 22 de setembro. A Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge) divulga o 27º Congresso Abramge. A temática principal é “Saúde 20/30”,  que será apresentada em conjunto com painéis sobre a sustentabilidade da saúde, integração de dados e incorporação tecnológica;
  • 23 de setembro. O Obesidade em Pauta do Instituto Obesidade Brasil realiza sua 4ª edição para desmistificar o tema da obesidade e conscientizar a sociedade sobre essa doença crônica, reduzindo o preconceito e oferecendo informação e acolhimento;
  • Até 30 de novembro. Em parceria com a Universidade Federal de Goiás (UFG), a UNA-SUS promove o minicurso de qualificação profissional sobre “Indicadores de saúde”. O curso possui carga horária de 20 horas e é oferecido no formato online;
  • Até 30 de novembro. O Hospital Alemão Oswaldo Cruz (HAOC) torna público e informa a abertura das inscrições aos interessado(a)s em participar do “Curso Sistema GRADE: graduação da certeza no conjunto final da evidência e força de recomendação para tomada de decisão em saúde”, na modalidade de educação a distância, on-line.

Agenda do Painel Brasileiro da Obesidade:

Fique de olho em nosso canal do Youtube! 

Quintas-feiras, às 11h.

WHO acceleration plan to stop obesity

Autores: World Health Organization
Fonte: Nutrition and Food Safety
Publicado em: 2023
Tipo de arquivo: Relatório
Link para o original

Por que o tema é relevante?

Na 75ª Assembleia Mundial da Saúde em 2022, os Estados Membros adotaram novas recomendações para prevenir a obesidade, endossando o Plano de Aceleração da OMS para Conter a Obesidade. Deter a crescente epidemia de obesidade é um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Enfrentar o crescimento da obesidade é fundamental para alcançar a meta 3.4 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS): reduzir em um terço a mortalidade prematura por DCNTs até 2030.

Qual é o objetivo do relatório?

Incentivar e apoiar ações multissetoriais em nível nacional em todo o mundo, por meio de políticas baseadas em evidências e custo-efetivas, voltadas para os fatores estruturais do ambiente obesogênico.

Quais as principais conclusões?

O Plano de Aceleração da OMS para Conter a Obesidade compreende cinco fluxos de trabalho.

Fluxo 1. Ações baseadas em evidências, impactantes e economicamente viáveis: Envolve um conjunto técnico de medidas propostas pela OMS que prioriza políticas públicas de alto impacto. A escolha das estratégias mais eficientes depende do contexto de cada país.

Fluxo 2. Entregar para impactar: Busca identificar as estratégias prioritárias e estabelecer metas mensuráveis, criando uma cultura institucional de ação orientada por dados. Esta abordagem baseia-se no Ciclo de Impacto, com ênfase na sustentabilidade a longo prazo das ações implementadas.

Fluxo 3. Advocacia global: Convoca as pessoas e famílias que vivem com obesidade reivindicarem o direito à prevenção, tratamento e manejo da obesidade, assim como os governos a tomarem atitudes, as organizações internacionais a estabelecerem parcerias e as associações de profissionais a identificarem a obesidade e contribuírem com as pesquisas e a educação, todos em prol de uma coalizão global.

Fluxo 4. Envolvendo parceiros: Visa o engajamento contínuo de uma ampla gama de parceiros, como a Coalizão Global de Obesidade, agências das Nações Unidas, a sociedade civil, o setor privado e instituições acadêmicas, com foco em fortalecer as parcerias já estabelecidas e criar novas.

Fluxo 5. Responsabilidade: Enfatiza a responsabilidade e a prestação de contas para monitorar a execução do Plano de Aceleração em nível global e nos países pioneiros . Este processo também é uma oportunidade para identificar e aprender com as práticas emergentes.

O plano caminha para sua fase de execução, com metas ambiciosas, porém alcançáveis, e com o compromisso de apresentação das prioridades nacionais por parte de um conjunto de países criticamente afetados pela obesidade.

Consumption of ultra-processed foods and cardiometabolic risk factors in Brazilian adolescents: results from ERICA

Autores: Mariana Migliavacca Madalosso, Nina Nayara Ferreira Martins, Brenda Massochin Medeiros, Luana Lara Rocha, Larissa Loures Mendes, Beatriz D. Schaan, Felipe Vogt Cureau
Fonte: European Journal of Clinical Nutrition
Publicado em: 2023
Tipo de arquivo: Artigo de periódico
Link para o original

Por que o tema é relevante?

O consumo de alimentos ultraprocessados (AUP) tem aumentado nas últimas décadas. O excesso de ingestão de energia, açúcares, sódio e gordura provenientes desses produtos pode contribuir para o desenvolvimento de Doenças Crônicas Não-Transmissíveis (DCNTs). Portanto, este texto apresenta os resultados do Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes (ERICA), uma pesquisa nacional e multicêntrica realizada entre 2013 e 2014.

Qual é o objetivo do artigo?

Investigar a associação entre o consumo de AUP e os fatores de risco cardiometabólicos em adolescentes.

Quais as principais conclusões?

O estudo avaliou mais de 36 mil adolescentes brasileiros. Os resultados mostram que:

  • O consumo de AUP corresponde a aproximadamente um terço (30,7%) da ingestão calórica diária entre os adolescentes brasileiros;
  • A maior ingestão desses produtos estava associado ao maior status socioeconômico, sedentarismo e maior tempo de tela;
  • Os AUP mais consumidos foram biscoitos e refrigerantes;
  • Os jovens que consumiam mais AUP apresentavam um padrão dietético deficiente;
  • A ingestão elevada de AUP tinha uma associação positiva com o aumento do colesterol LDL e uma relação inversa com a redução do colesterol HDL.

Neste contexto, a pesquisa traz evidências do potencial impacto do consumo excessivo de alimentos ultraprocessados no metabolismo das gorduras, o que pode levar ao surgimento de doenças cardiovasculares.