Não possui cadastro?

Cadastre-se

Já possui conta?

Faça login

Pagamento aprovado... Acessos liberados

Seu pedido foi aprovado com sucesso

Já liberamos o acesso ao espaço exclusivo para assinantes.

Acessar área exclusiva

Pedido não processado :(

Infelizmente o seu pedido não foi processado pela operadora de cartão de crédito

Tente novamente clicando no botão abaixo

Voltar para o checkout

Notícias

Buscar

Notícias

Envelhecimento saudável é desafio em países em desenvolvimento

Avanço da idade média no mundo deve ser teste para sistemas de saúde

André Derviche Carvalho

10 de nov de 2025 (atualizado 10 de nov de 2025 às 10h04)

O envelhecimento da população é uma tendência em diversos países no mundo. Garantir a qualidade de vida nesse processo, porém, ainda é um desafio. Em live do PBO (Painel Brasileiro da Obesidade), a fisioterapeuta Vanessa Trintinaglia falou sobre o envelhecimento saudável e os desafios desse caminho.

“Na fisioterapia, nosso maior objetivo não é curar uma pessoa, principalmente com doenças crônicas, mas sim dar à pessoa a melhor funcionalidade e, com isso, proporcionar uma melhor qualidade de vida”, diz ela

A Opas (Organização Pan-Americana da Saúde) define envelhecimento saudável como “um processo contínuo de otimização da habilidade funcional e de oportunidades para manter e melhorar a saúde física e mental”. Nesse sentido, há uma linha de ação para promover o envelhecimento saudável composta por:

  • Promoção de políticas públicas na América Latina;
  • Apoio ao desenvolvimento de ambientes acessíveis a todas as faixas etárias;
  • Alinhamento dos sistemas de saúde para atender às necessidade de pessoas idosas;
  • Desenvolvimento de sistemas sustentáveis e equitativos de prestação de cuidados no longo prazo;
  • Mensuração e monitoramento do envelhecimento.

LEIA TAMBÉM: Fisioterapia assegura capacidade funcional de idosos com obesidade

Envelhecimento saudável na ponta

Organizações globais de saúde preconizam a existência de “cidades amigas do idoso”. Em suma, seriam localidades com atributos que promovem acessibilidade à população idosa. Por exemplo, ações de mobilidade para facilitar o deslocamento, cursos sobre tecnologia para inclusão digital, entre outras.

“As cidades que aderem ao programa têm um rol de ações definidas pela OMS (Organização Mundial da Saúde). As cidades tiveram que se organizar em termos de políticas públicas para garantir esse título”, diz Vanessa.

Essa promoção faz parte de um esforço global: a Década do Envelhecimento Saudável, que vai de 2021 a 2030. “Para as famílias e para a sociedade como um todo, isso se torna um desafio grande. As pessoas estão envelhecendo nos países em desenvolvimento, mas em quais condições? É cada vez maior a necessidade das famílias e das políticas públicas se organizarem para garantir o mínimo de cuidado para essas pessoas”, ela continua.

Nos sistemas de saúde

Assim, é papel dos sistemas de saúde garantirem um cuidado contínuo para o cidadão de forma que ele atinja a idade idosa com funcionalidade e saúde. Nesse sentido, os serviços devem prestar cuidados centrados nas pessoas idosas e nas comunidades por meio de uma resposta intersetorial.

“No Brasil, não temos um programa de cuidados a longo prazo estabelecido. Com isso, há um impacto maior sobre o SUS e sobre o suporte familia”, lembra Vanessa.