Não possui cadastro?

Cadastre-se

Já possui conta?

Faça login

Pagamento aprovado... Acessos liberados

Seu pedido foi aprovado com sucesso

Já liberamos o acesso ao espaço exclusivo para assinantes.

Acessar área exclusiva

Pedido não processado :(

Infelizmente o seu pedido não foi processado pela operadora de cartão de crédito

Tente novamente clicando no botão abaixo

Voltar para o checkout

Notícias

Buscar

Notícias

Cirurgia bariátrica deve ser acompanhada de tratamento psicológico

Além da cirurgia bariátrica, especialista alerta para a importância do acompanhamento psicológico

André Derviche Carvalho

16 de nov de 2023 (atualizado 15 de dez de 2023 às 10h04)

Apesar de eficaz na redução de peso e na mudança da imagem corporal, a cirurgia bariátrica precisa de mais para funcionar. Considerando que o procedimento não elimina hábitos e transtornos alimentares, especialistas reforçam a importância do acompanhamento psicológico no pós-cirúrgico. Esse acompanhamento desempenha papel fundamental.

Em live do PBO (Painel Brasileiro da Obesidade), Sandra Medeiro, professora do curso de Estética e Cosmética do Centro Universitário Celso Lisboa, no Rio de Janeiro, apresentou relatos de pacientes. Segundo eles, a cirurgia bariátrica até reduz a quantidade de comida ingerida, mas não muda sentimentos de prazer em comer. Sem um acompanhamento psicológico, portanto, o reganho de peso pós-cirúrgico torna-se um risco.

A importância do acompanhamento psicológico

Isso se explica principalmente pelo fator da compulsão alimentar, um fator de risco para o desenvolvimento da obesidade. Dificuldade de controlar a vontade de comer e sensações de alívio e relaxamento provocados pela comida podem ser gatilhos para essa compulsão. Isso em um contexto que a alimentação desempenha papel central nas emoções do indivíduo.

Sandra explica que há a fome, que é uma expressão fisiológica do corpo, e o apetite, um desejo psicológico. É nesse segundo eixo que o acompanhamento psicológico pós-bariátrica atua. Isso tem relação direta com os hábitos alimentares desenvolvidos pelo indivíduo ao longo da vida e o quão saudáveis eles são.

Por isso, é preciso conhecer a história de vida e o padrão alimentar do paciente com obesidade. Seus conflitos interiores e condicionamentos psicológicos. Esses fatores são decisivos na adesão ao tratamento e na adaptação ao pós-operatório. “As práticas alimentares estão muito relacionadas à trajetória da pessoa na família e isso precisa ser trabalhado durante a mudança de hábitos”, diz Sandra.

Nesse sentido, paciente, cirurgião e equipe multidisciplinar devem desenvolver um entrosamento na tomada de decisão. Assim, é possível promover mudanças no estilo de vida, no comportamento alimentar e na perda de peso após a cirurgia bariátrica.

O acompanhamento psicológico após a cirurgia bariátrica inclui uma reeducação alimentar e a revisão de hábitos familiares.